terça-feira, 26 de junho de 2012
terça-feira, 19 de junho de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Dia dedicado a Sagrada Face
O dia dedicado a Sagrada Face é todas as Terças-feiras. Jesus disse à Maria Pierina de Micheli:
“Quero que a minha Sagrada Face seja honrada especialmente nas Terças-feiras.”
Festa da Sagrada Face de Jesus
Esta festa foi pedida por Jesus à Maria Pierina de Micheli. Ele disse:
“Eu quero ser homenageado com uma festa especial na Terça-feira anterior a Quarta-feira de Cinzas, festa precedida por uma Novena em que todos os fieis repararão comigo juntando-se na participação de minha Dor.”
Oração a Sagrada Face:
Oração a Sagrada Face:
Apostolado da Sagrada Face
Apostolado e divulgação da Sagrada Face pedido por Jesus. Ele disse à Serva de Deus Maria Concetta Pantusa (1894-1953):
“Minha querida filha, eu quero que você faça uma divulgação muito ampla de minha Imagem. Eu quero ir a todos os lares e converter os corações mais endurecidos. Fale a todos da minha misericórdia e meu amor infinito. Eu vou te ajudar a encontrar novos apóstolos. Eles serão os meus novos eleitos, os amados do Meu Coração e terão um lugar especial em que abençoarei as suas famílias e me substituirei para dirigir seus negócios. Eu quero a minha Divina Face fale aos corações de todos e que a minha Imagem seja impressa no coração e alma de cada cristão para brilhar o esplendor divino, pois agora eles estão marcados pelo pecado. Pela minha Sagrada Face o mundo vai ser salvo."
Mensagens de Nossa Senhora sobre Sagrada Face
Nossa Senhora disse a Maria Pierina de Micheli (1890-1945):
“Um remédio divino é necessário. E esse remédio é a Sagrada Face de Jesus. Peçam tudo olhando para a Sagrada Face de Jesus.”
Nas aparições de Divinópolis, Brasil, Nossa Senhora mencionou também a devoção da Sagrada Face de Jesus. Na aparição de 11/1/2003, havia uma estampa da Sagrada Face presente e Nossa Senhora olhou para ela.
“Olhem para a Face de Jesus e orem através dela. Amem-na e honrem-na.” (11/1/2003)
Promessas de Jesus sobre a Sagrada Face
Jesus prometeu muitas graças aos devotos da Sagrada Face. Ele disse à irmã Maria de São Pedro: “Pela minha Sagrada Face vocês farão maravilhas! Pela minha Sagrada Face vocês obterão a conversão de muitos pecadores. Nada do que pedirem em virtude da Sagrada Face lhes será recusado. Oh, se vocês soubessem como a minha Face é agradável aos olhos de meu Pai. Cada vez que a apresentarem ao meu Pai, minha boca estará aberta para defender sua causa. Na proporção que vocês cuidam para reparar a minha Face desfigurada pelas blasfêmias, vou cuidar das suas que estão desfiguradas pelo pecado. Vou imprimir nelas a minha Imagem e torná-las tão bonitas como eram lavadas nas águas do Batismo. Minha Face é o selo da Divindade que tem a virtude de reproduzir a imagem de Deus nas almas. Aqueles que por palavras, escritos ou orações defenderem a minha causa na Obra de Reparação, especialmente meus sacerdotes, serão defendidos por mim diante de meu Pai, e lhes darei o meu Reino. Como em um Reino se pode adquirir tudo o que é desejado com uma moeda carimbada com a Face do Rei, assim também no Reino dos Céus, vocês obterão tudo o que desejarem com a moeda preciosa da minha Sagrada Face. Aqueles que na Terra contemplarem as Chagas da minha Face irão contemplá-la radiantes no Céu com a glória. Eles receberão uma irradiação luminosa e constante de minha Divindade em suas almas, que pela sua semelhança com a minha Face, brilharão com esplendor especial no Céu. Toda vez que alguém contemplar a minha Face, eu derramarei o meu amor nos corações. Vou defendê-los. Vou preservá-los e lhes assegurarei a perseverança final.”
Mensagens de Jesus sobre a Sagrada Face
Jesus disse à Maria Pierina de Micheli: Em 21/11/1938: "Vejam como sofro. Mesmo assim, sou compreendido por tão poucos. Quanta ingratidão por parte daqueles que dizem que me amam. Eu dei o meu Coração como um objeto sensível do meu grande amor pela Humanidade. Eu dou a minha Face como um objeto sensível de minha tristeza pelos pecados da Humanidade.”
Em 1936: “Desejo firmemente que minha Face reflita as Dores íntimas da minha Alma. Que o sofrimento e o amor do meu Coração sejam mais honrados! Quem me contempla, me consola.”
Em 1937: “Cada vez que contemplarem minha Face, derramarei meu amor nos corações e obterão a salvação de muitas almas.”
Em 27/5/1938: “Contemple minha Face e penetre no abismo de dor do meu Coração. Console-me e procure almas que se imolem comigo pela salvação do mundo.”
Em 5/10/1944: “Filha amada são tantos os pecados impuros que se cometem nesta cidade, mas as verdadeiras almas reparadoras são poucas. Pelo menos você, console-me e conforte-me.”
Em 12/6/1942: "Quero muitas almas que me consolem, muitas almas, muitas almas!"
Em 1936: “Desejo firmemente que minha Face reflita as Dores íntimas da minha Alma. Que o sofrimento e o amor do meu Coração sejam mais honrados! Quem me contempla, me consola.”
Em 1937: “Cada vez que contemplarem minha Face, derramarei meu amor nos corações e obterão a salvação de muitas almas.”
Em 27/5/1938: “Contemple minha Face e penetre no abismo de dor do meu Coração. Console-me e procure almas que se imolem comigo pela salvação do mundo.”
Em 5/10/1944: “Filha amada são tantos os pecados impuros que se cometem nesta cidade, mas as verdadeiras almas reparadoras são poucas. Pelo menos você, console-me e conforte-me.”
Em 12/6/1942: "Quero muitas almas que me consolem, muitas almas, muitas almas!"
Jesus disse à irmã Maria de São Pedro em 1846: “Aqueles que venerarem a minha Santa Face em espírito de reparação, serão tão gratos por mim como fui à Santa Verônica. Eles farão uma generosidade igual à dela e gravarei os meus Traços Divinos em suas almas. Eu lhes darei a minha Face adorável.”
Em 21/12/1846: "Eu lhes dou a minha Face e meu Coração. Eu lhes dou meu Sangue. Eu vou abrir minhas Chagas. Toque e espalhe! Obtenha sem dinheiro. Meu Sangue é o preço das almas. Que dor para o meu Coração ver que os remédios que me custaram caro sejam desprezados. Peçam ao meu Pai até que eu derrame o Sangue de minha Paixão."
Em 2/3/1847: "Minha filha, considere como estou tão coberto de Chagas que me fazem pecadores. Eu não sou conhecido. Não sou amado. Meus Mandamentos são desprezados. Os pecadores são removidos deste mundo como redemoinhos de poeira que o vento carrega e leva para o inferno. Tenha pena de seus irmãos e reze por eles! Enxugue, por seu amor, o Sangue que flui de minhas Chagas. Ama-me e não tenha medo. Quando você eleva seu coração a mim por amor, eu o recebo em minhas Mãos e ele fica seguro."
Em 2/3/1847: "Minha filha, considere como estou tão coberto de Chagas que me fazem pecadores. Eu não sou conhecido. Não sou amado. Meus Mandamentos são desprezados. Os pecadores são removidos deste mundo como redemoinhos de poeira que o vento carrega e leva para o inferno. Tenha pena de seus irmãos e reze por eles! Enxugue, por seu amor, o Sangue que flui de minhas Chagas. Ama-me e não tenha medo. Quando você eleva seu coração a mim por amor, eu o recebo em minhas Mãos e ele fica seguro."
sábado, 9 de junho de 2012
Aparições de Anjos reconhecidas pela Igreja
Algumas aparições de Anjos foram reconhecidas pela Igreja como autênticas. Clique para ler:
Aparições dos Anjos a Beata Alexandrina:
Aparições de São Rafael na Espanha:
Aparição do Anjo em Cuapa:
Aparições do Anjo a Tereza Musco:
Aparições do Anjo em Akita:
Aparições de Nossa Senhora reconhecidas
Clique para ler sobre as aparições e mensagens de Nossa Senhora reconhecidas pela Igreja. Algumas não são tão conhecidas, mas todas são muito importantes:
Aparições de Fátima, 1917:
Aparições de Garaison, 1515:
Aparições de Laus, 1664-1718:
Aparições da Medalha Milagrosa, 1830:
Aparições de Knock:
Aparições de Marienfried, 1946:
Aparição de Pontmain, 1871:
Aparições de Gietrzwald, 1877:
Aparições da Ilha de Bouchard, 1947:
Aparições de Tre Fontane, 1947:
Aparições de Champion, EUA:
Aparições de Amsterdam:
Aparições de Betania, Venezuela, 1976-1989:
Reconhecidas pela Igreja Católica no Brasil:
Aparições de Campinas, 1930:
Aparições de Erechim, 1944-1988:
Aparições de Itaúna:
Aparições de Cimbres, Pesqueira, 1936:
Aparições de Laus, 1664-1718:
Aparições da Medalha Milagrosa, 1830:
Aparições de Knock:
Aparições de Marienfried, 1946:
Aparição de Pontmain, 1871:
Aparições de Gietrzwald, 1877:
Aparições da Ilha de Bouchard, 1947:
Aparições de Tre Fontane, 1947:
Aparições de Champion, EUA:
Aparições de Amsterdam:
Aparições de Betania, Venezuela, 1976-1989:
Reconhecidas pela Igreja Católica no Brasil:
Aparições de Campinas, 1930:
Aparições de Erechim, 1944-1988:
Aparições de Itaúna:
Aparições de Cimbres, Pesqueira, 1936:
Aparições de Congonhal:
Aparições de Itaperuna:
As aparições abaixo aguardam reconhecimento da Igreja,
mas tiveram muitos milagres e graças:
As aparições abaixo aguardam reconhecimento da Igreja,
mas tiveram muitos milagres e graças:
Aparições de Montichiari, 1947
Aparições de Medjugorje, 1981-presente:
Aparições de Jacareí:
Aparições de Angüera:
Aparições de Piedade dos Gerais:
Aparições de Medjugorje, 1981-presente:
Aparições de Jacareí:
Aparições de Angüera:
Aparições de Piedade dos Gerais:
Festa do Sagrado Coração de Jesus
Esta festa trata-se de um pedido de Jesus na terceira grande aparição a Santa Margarida Alacoque. Jesus disse: "Peço que na primeira sexta-feira da semana seguinte à de Corpus Christi, seja dedicada uma festa especial para honrar o meu Coração, comungando neste dia e dando-lhe a devida reparação por meio de um ato de desagravo para reparar as indignidades que recebe durante o tempo em que fica exposto sobre os Altares. Eu lhes prometo que o meu Coração se dilatará para derramar com abundância as influências do seu divino amor sobre os que lhe derem esta honra e procurarem que outros a dêem.”
Aparições de Jesus a Santa Margarida
Santa Margarida Alacoque teve aparições e mensagens de Jesus importantíssimas. Veja as principais:
Primeira aparição: Santa Margarida Alacoque estava em adoração ao Santíssimo Sacramento em 27 de dezembro de 1673. Jesus aparece com seu Coração cheio de bondade, cercado de espinhos, cravado pela Cruz diz:
“Mostro-lhes as maravilhas do meu amor e os segredos do meu Coração. Vejam o ardente desejo que tenho de ser amado pelas pessoas e de as retirar do abismo de perdição em que satanás as precipita. Por isso, quero lhes mostrar o meu Coração com todos os tesouros de amor, de misericórdia, de graças e de salvação. Sinto uma grande alegria em ser honrado através da imagem deste Coração de carne. Quero que esta imagem seja exposta em público, para tocar por este meio, o coração insensível das pessoas. Prometo que derramarei com profusão nos corações daqueles que me honrarem, todos os dons de que está pleno o meu Coração. E esta imagem, em toda parte onde for entronizada, a fim de ser especialmente honrada, atrairá todas as espécies de bênçãos. A devoção ao meu Coração constitui o derradeiro esforço do meu amor para levar as pessoas à salvação, retirá-las do poder do demônio e por fim, estabelecer meu amor nos corações. O meu Coração está tão apaixonado de amor pelas pessoas, que não podendo mais conter em si as chamas de sua ardente caridade, é preciso que as espalhem e revelem, para que se enriqueçam com seus preciosos tesouros.”
Segunda aparição: Numa primeira sexta-feira do mês de 1674, Santa Margarida adora o Santíssimo Sacramento. Jesus mostra seu Coração todo amável e adorável dizendo:
“Vejam as maravilhas inexplicáveis do meu puro amor e o excesso a que cheguei em amar as pessoas. Mas recebo da maior parte delas, apenas esquecimentos e ingratidões... Isso me faz sofrer muito, muito mais do que tudo o quanto sofri em minha Paixão... Se ao menos me retribuíssem com um pouquinho de amor... Olhem o quanto eu fiz por elas! E quisera fazer mais, se fosse possível. Mas elas não têm senão friezas e repulsas por todo este meu desejo em lhes fazer o bem.”
Terceira aparição: Em junho de 1675, Jesus mostra o seu Sagrado Coração à Santa Margarida e diz:
“Eis o Coração que tanto amou a Humanidade! Ele nada poupou até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar o seu amor. E em reconhecimento, recebo da maior parte das pessoas apenas ingratidões por meio das irreverências e sacrilégios, friezas e desprezos que usam para Comigo neste Sacramento de amor. E o que mais me aflige são até sacerdotes e religiosos me tratarem assim.”
Aparições e mensagens de Jesus reconhecidas
Clique para ler sobre as aparições e mensagens de Jesus aos Santos e reconhecidas pela Igreja:
Aparições de Jesus a Santa Gertrudes:
Aparições de Jesus a Santa Mectilde:
Aparições de Jesus a Santa Faustina:
Aparições de Jesus à Beata Maria Pierina de Micheli: Aparições de Jesus à Maria Concetta Pantusa:
Aparições de Jesus à irmã Maria de São Pedro:
Aparições de Jesus à irmã Consolata Betrone:
Aparições de Jesus a irmã Lúcia
A irmã Lúcia, vidente de Fátima, teve aparições e mensagens de Jesus durante sua vida como religiosa.
No dia 10 de dezembro de 1925, Nossa Senhora apareceu à irmã Lúcia com o Menino Jesus. Ela segurava seu Coração cercado de espinhos. O Menino Jesus disse: “Tem pena do Coração de tua Santíssima Mãe que está coberto de espinhos, que os homens ingratos a todos os momentos Lhe cravam, sem haver quem faça um ato de reparação para os tirar.”
Nossa Senhora disse: “Olha, minha filha, o meu Coração cercado de espinhos, que os homens ingratos a todos os momentos me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de me consolar, e dize que todos aqueles que durante cinco meses, no primeiro sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço, e me fizerem quinze minutos de companhia, meditando nos quinze mistérios do Rosário, com o fim de me desagravar, Eu prometo assistir-lhes, na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas.”
De 29 para 30 de maio de 1930, Jesus explicou à irmã Lúcia porquê são cinco primeiros sábados: “Minha filha, o motivo é simples: são cinco as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria:
1. As blasfêmias contra a Imaculada Conceição.
2. As blasfêmias contra a Sua Virgindade.
3. As blasfêmias contra a Maternidade Divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos homens.
4. Os que procuram publicamente infundir, no coração das crianças, a indiferença, o desprezo e até o ódio para com esta Imaculada Mãe.
5. Os que A ultrajam diretamente nas suas Sagradas imagens.
Eis, Minha filha, o motivo pelo qual o Imaculado Coração de Maria me levou a pedir esta pequena reparação.”
Noutra ocasião, Jesus disse à irmã Lúcia sobre os cinco primeiros sábados: “É verdade, minha filha, que muitas almas os começam, mas poucas os acabam. E as que os terminam, é com o fim de receberem as graças que aí são prometidas. Agrada-Me mais quem fizer os 5 primeiros sábados com fervor e com o fim de desagravar o Coração da tua Mãe do Céu, do que quem fizer 15 tíbio e indiferente.”
Jesus disse sobre a Confissão feita mais dias antes do sábado: “Sim. Pode ser e de muitos dias mais, contanto que estejam em graça no primeiro sábado, quando Me receberem; e que, nessa Confissão anterior, tenham feito a intenção de com ela desagravar o Sagrado Coração de Maria.”
Oração de Santa Clélia
Santa Clélia Barbieri disse: “Meu querido Jesus, meu esposo. Eu quero escrever para ter memória. Grandes são as graças que Deus me dá. Sinto uma grande inspiração de mortificar a minha vontade em todas as coisas para agradar sempre ao Senhor. Sinto a vontade de fazê-la. Mas a minha força não é bastante grande. Ó grande Deus, o Senhor você vê que a minha vontade é te amar e procurar sempre estar longe de te ofender. Mas a minha miséria é tão grande que eu sempre te ofendo. Senhor, abra o seu Coração e derrame muitas chamas de amor. E com estas chamas, ascenda-me. Faça que eu queime de amor. Com a ajuda do Senhor, procurarei acalmar-me e te amar, meu Deus. Não se esqueça de mim, pobre pecadora. Sou a sua serva.”
Mensagem de Jesus a Santa Clélia Barbieri
Em 31 de janeiro 1869, quando Santa Clélia estava na Igreja para ouvir a Missa, sentiu uma grande inspiração e Jesus lhe respondeu: “Ah, minha querida e boa filha, você não pode acreditar o quanto é grande o amor que tenho por você, o bem extraordinário que te desejo e a esperança que tenho de te ver santa e extraordinária. Por isso, tenha coragem na combate. Tenha pura coragem e tudo andará bem. E quando você tiver coisas que te perturbarem, tenha coragem de confiá-las a mim."
Aparições de Jesus a Alexandrina de Balasar
Veja algumas das aparições e mensagens de Jesus a beata Alexandrina de Balasar (1904-1955):
No dia 14 de março de 1934, das 9 às 10 da noite, depois de fazer a Comunhão Espiritual, falou-me Nosso Senhor assim: “Anda, minha filha, ouve-me. Se soubesse como te amo! Mas não é possível compreender o meu amor. Vá passar esta noite muito tempo nos meus Sacrários. Contemple o amor que ali me prendeu e que me levou a instituir este Sacramento. Foi numa quinta-feira. Por esta hora, medite o que eu já sofria! Implore o perdão para os pecadores. Eu não posso ser mais ofendido. A profanação do domingo, o pecado da gula, o suicídio! Mas o da impureza... Que horrendos crimes povoam o inferno! Que pregue assim por amor daquele Jesus Crucificado, e por seu amor preso naquele Sacrário. É Ele mesmo que pede. Eu mandei avisar Sodoma e Gomorra e não fizeram caso. Ai destes, que o mesmo lhes acontecerá! Aí vai o meu amor. Eu te quero no Céu, mas preciso de você na Terra.”
Fonte: www.alexandrinabalasar.free.fr
No dia 14 de março de 1934, das 9 às 10 da noite, depois de fazer a Comunhão Espiritual, falou-me Nosso Senhor assim: “Anda, minha filha, ouve-me. Se soubesse como te amo! Mas não é possível compreender o meu amor. Vá passar esta noite muito tempo nos meus Sacrários. Contemple o amor que ali me prendeu e que me levou a instituir este Sacramento. Foi numa quinta-feira. Por esta hora, medite o que eu já sofria! Implore o perdão para os pecadores. Eu não posso ser mais ofendido. A profanação do domingo, o pecado da gula, o suicídio! Mas o da impureza... Que horrendos crimes povoam o inferno! Que pregue assim por amor daquele Jesus Crucificado, e por seu amor preso naquele Sacrário. É Ele mesmo que pede. Eu mandei avisar Sodoma e Gomorra e não fizeram caso. Ai destes, que o mesmo lhes acontecerá! Aí vai o meu amor. Eu te quero no Céu, mas preciso de você na Terra.”
Fonte: www.alexandrinabalasar.free.fr
Aparições de Jesus a Irmã Maria Marta Chambon
“As almas que rezam com humildade e meditam a minha Paixão terão uma participação na glória das minhas Divinas Chagas. Quanto mais contemplam minhas Chagas dolorosas na Terra, mais as contemplarão gloriosas no Céu.”
"Eu faço como um mendigo, um pobre. Chamo os meus filhos um por um. Olho-os com paciência quando vêm a mim. Eu os espero!"
“Venha à Chaga do meu Divino lado. É a Chaga do amor ardente. É a fonte onde todos devem beber.”
“Venha ao meu Coração e deixará de ter medo. Ponha aqui a sua mão para buscar meus tesouros. A medida está cheia. Não posso conter mais. Tenho tanto desejo de dar.”
“Venha receber a efusão do meu amoroso Coração que transborda de graças. Quero lhes lançar a minha superabundância.”
“Eu preciso do seu coração para me desagravar e me fazer companhia. Eu te ensinarei a amar, pois ainda não sabe. Deus dá a ciência do amor para a alma que olha para o Crucificado e lhe fala de coração a Coração.”
“A minha coroa de espinhos fez-me sofrer mais que as minhas outras Chagas. Ela foi o mais cruel sofrimento depois do Jardim das Oliveiras. As almas que tiverem contemplado e honrado a minha coroa de espinhos nesta vida serão a minha coroa de glória no Céu.”
“Arranque os espinhos de minha Cabeça oferecendo ao meu Pai o mérito das minhas Chagas pelos pecadores. Vá em busca de almas.”
“Concederei tudo o que me pedirem pela invocação das minhas Sagradas Chagas.”
“É preciso espalhar esta devoção. Obtereis tudo, porque o mérito do meu Sangue tem um preço infinito.”
Oração de Santa Terezinha do Menino Jesus
Oração à Sagrada Face feita por Santa Terezinha do Menino Jesus:
“Oh Jesus, que na vossa crudelíssima Paixão, vos tornastes ‘o opróbio dos homens e o Homem das dores’, eu adoro a vossa Divina Face sobre a qual resplandecem a beleza e ternura da Divindade e que agora se tornou para mim como a Face de um "leproso". Mas sob estes traços desfigurados reconheço o vosso infinito amor e ardentemente desejo amar-Vos e fazer-Vos amar por todos os homens. As lágrimas que com tanta abundância correram dos vossos olhos, se me afiguram quais pérolas preciosas, que eu quisera recolher para, com seu valor infinito, resgatar as almas dos pobres pecadores. Oh Jesus, vossa Face é a única beleza que encanta o meu coração, de boa mente quero renunciar na Terra à doçura do Vosso olhar e ao inefável beijo de vossa Boca Divina, mas suplico-Vos, imprimi em meu coração vossa Divina Imagem, e inflamai-me com vosso amor, a fim de eu que possa um dia contemplar a vossa Face gloriosa no Céu. Amém.”
Videntes da Sagrada Face de Jesus
Jesus falou sobre sua Sagrada Face em aparições a estas religiosas:
Santa Gertrudes (1256-1302):
Santa Mectilde(1256-1302):
Irmã Maria de São Pedro (1816-1848):
Beata Madre Maria Pia Mastena (1881–1951):
Serva de Deus Maria Concetta Pantusa (1894-1953):
Maria Pierina de Micheli (1890-1945)
Oração Flecha de Ouro
Jesus disse a irmã Maria de São Pedro (1816-1848): “Meu Nome é blasfemado em todos os lugares. Até mesmo as crianças blasfemam. Este é um pecado terrível. Mais do que todos os outros, ele fere gravemente Meu Divino Coração. Através de blasfêmia, o pecador amaldiçoa minha Face, me ataca abertamente e pronuncia sua própria condenação e julgamento. A blasfêmia é uma flecha envenenada. Esta oração ferirá meu Coração deliciosamente Flecha de Ouro e curará as minhas Feridas provocadas pela blasfêmia. Ela atrairá torrentes de graças pela conversão dos pecadores."
A oração Flecha de Ouro pedida por Jesus é a seguinte:
“Que o Santíssimo, Sacratíssimo, Adorável e incompreensível e inefável Nome de Deus seja sempre louvado, santificado, amado, adorado e glorificado, no Céu, na Terra e em todo o Universo, por todas as criaturas de Deus e pelo Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do Altar. Amém.”
Oração da Beata Alexandrina
A Beata Alexandrina de Balasar (1904-1955) escreveu em sua Autobiografia:
“Ó meu Jesus, eu me consagro toda a Vós. Abri-me de par em par o Vosso Santíssimo Coração. Deixai que eu entre nesse Coração bendito, nessa fornalha ardente, nesse fogo abrasador. Fechai-o, meu bom Jesus, deixai-me toda dentro do Vosso Santíssimo Coração, deixai-me dar aí o meu último suspiro, embriagada no Vosso Divino amor, queimada nas chamas do amor. Não me deixeis separar de Vós na Terra senão para me tornar a unir a Vós no Céu, por toda a eternidade.”
“Ó meu Jesus, eu me consagro toda a Vós. Abri-me de par em par o Vosso Santíssimo Coração. Deixai que eu entre nesse Coração bendito, nessa fornalha ardente, nesse fogo abrasador. Fechai-o, meu bom Jesus, deixai-me toda dentro do Vosso Santíssimo Coração, deixai-me dar aí o meu último suspiro, embriagada no Vosso Divino amor, queimada nas chamas do amor. Não me deixeis separar de Vós na Terra senão para me tornar a unir a Vós no Céu, por toda a eternidade.”
Oração de São Padre Pio de Pietrelcina
Oração feita por São Padre Pio de Pietrelcina por ocasião da visita ao Santíssimo Sacramento:
“Senhor Jesus Cristo, que por amor dos homens, habitais noite e dia no Santíssimo Sacramento, esperando, chamando, acolhendo todos aqueles que vêm vos visitar, eu creio que estais realmente presente neste Sacrário. Adoro-vos, abismado que estou no meu nada e agradeço-Vos por tantas graças que me haveis concedido, especialmente a de vos ter dado a mim, de me terdes dado por advogada Maria, a vossa Santa Mãe e de me terdes chamado a visitar-Vos nesta igreja. Saúdo hoje o vosso adorável Coração e espero saudá-lo por um triplo fim: primeiro, em agradecimento por esse dom magnífico. Segundo, em compensação de todas as injúrias que fazem os vossos inimigos, neste Sacramento. Terceiro, quero por esta visita adorar-vos em todos os recantos da Terra, onde a vossa Presença Eucarística é menos venerada e mais abandonada. Meu Jesus, amo-vos de todo o coração. Lamento ter no passado ofendido tantas vezes a vossa bondade infinita. Proponho com a vossa graça não vos tornar a ofender para o futuro e no presente. E apesar da minha miséria, consagro-me inteiramente a Vós. Renuncio à minha vontade e dou-a toda inteira bem como as minhas afeições, os meus desejos e tudo que me pertence. Fazei de mim, daqui para diante, bem como dos meus bens, tudo o que vos aprouver. Eu não peço nem desejo senão o vosso amor, a perseverança final e a perfeita submissão à vossa vontade. Recomendo-vos as almas do Purgatório, especialmente aquelas que foram mais devotas do Santíssimo Sacramento e da Santíssima Virgem. Recomendo-vos também todos os pobres pecadores. Uno, enfim, ó meu Salvador, todas as minhas afeições às do vosso adorável Coração e ofereço-as ao Pai Eterno, pedindo-lhe para as aceitar e acolher por vosso amor. Amém.”
Benefícios da Santa Missa
Muitas vezes, faltamos da Missa e participamos com frieza e indiferença sem saber todo o seu significado. São Padre Pio de Pietrelcina tinha uma grande amor pela Santa Missa e a celebrava com grande adoração e veneração. Veja este texto com as palavras de São Pio:
“Eu amo o Sacrifício da Missa porque Ela regenera o mundo. Ela dá uma glória infinita a Deus. Durante a Missa, devemos nos compadecer e amar. Devemos assistir à Santa Missa como assistiu a Santíssima Virgem e as piedosas mulheres no Calvário. Como assistiu São João Evangelista ao Sacrifício Eucarístico e ao Sacrifício cruento da Cruz. Não podemos contar os benefícios que recebemos ao assistir à Santa Missa. Nós os veremos no Céu. Quando assistimos uma Missa, renovamos nossa fé e meditamos na Vítima que se imola por nós à Divina Justiça. Não afastemos do Altar sem derramar lágrimas de dor e de amor a Jesus Crucificado por nossa salvação. A Virgem Dolorosa nos acompanhará e será nossa doce inspiração. Minha Missa é uma união sagrada com a Paixão de Jesus. Na Missa, devemos descobrir todo o Calvário. A nós parece que não tem importância que um Deus fale às suas criaturas e elas o contrariam continuamente. Elas o ofendam com sua ingratidão e incredulidade. A Missa é a participação em toda a Paixão e Sacrifício de Jesus. O Ofertório é o momento em que a alma se separa das coisas profanas. Durante a Consagração, acontece realmente uma nova e admirável destruição e criação. Na Missa, eu gostaria de derramar torrentes de lágrimas. Meditemos neste grandioso Mistério. Fico de pé no Altar como estava Jesus na Cruz. Fico pregado na Cruz como Jesus no Calvário. Sofro a sede e o abandono de Jesus depois da Consagração. Jesus disse: ‘Procurei consoladores e não achei’. Nossos sofrimentos de verdadeiros culpados não são nada em comparação com os sofrimentos de Jesus. Sinto vergonha diante de Deus e da minha consciência. Foi consoladora a presença da Virgem Dolorosa, de São João e das piedosas mulheres aos pés de Jesus agonizante. A Sagrada Comunhão é toda uma misericórdia interior e exterior, é todo um abraço. Peçamos a Jesus que se deixe sentir sensivelmente. Quando Jesus vem, Ele visita toda a alma. Na Comunhão, Jesus se deleita na sua criatura. Antes de morrer na Cruz, a última pessoa para quem Jesus olhou foi a sua Mãe. Na Comunhão, eu descanso Nele. Meu desejo de amá-lo é infinito. A Eucaristia nos dá uma idéia da união que teremos com Jesus. A Santíssima Virgem vê a Santa Missa. A Mãe se interessa por seu Filho. Multidões de Anjos também estão presentes. Perto do Altar está todo o Paraíso. Se eu pudesse, não desceria do Altar. Na Missa estamos na Cruz.”
“Eu amo o Sacrifício da Missa porque Ela regenera o mundo. Ela dá uma glória infinita a Deus. Durante a Missa, devemos nos compadecer e amar. Devemos assistir à Santa Missa como assistiu a Santíssima Virgem e as piedosas mulheres no Calvário. Como assistiu São João Evangelista ao Sacrifício Eucarístico e ao Sacrifício cruento da Cruz. Não podemos contar os benefícios que recebemos ao assistir à Santa Missa. Nós os veremos no Céu. Quando assistimos uma Missa, renovamos nossa fé e meditamos na Vítima que se imola por nós à Divina Justiça. Não afastemos do Altar sem derramar lágrimas de dor e de amor a Jesus Crucificado por nossa salvação. A Virgem Dolorosa nos acompanhará e será nossa doce inspiração. Minha Missa é uma união sagrada com a Paixão de Jesus. Na Missa, devemos descobrir todo o Calvário. A nós parece que não tem importância que um Deus fale às suas criaturas e elas o contrariam continuamente. Elas o ofendam com sua ingratidão e incredulidade. A Missa é a participação em toda a Paixão e Sacrifício de Jesus. O Ofertório é o momento em que a alma se separa das coisas profanas. Durante a Consagração, acontece realmente uma nova e admirável destruição e criação. Na Missa, eu gostaria de derramar torrentes de lágrimas. Meditemos neste grandioso Mistério. Fico de pé no Altar como estava Jesus na Cruz. Fico pregado na Cruz como Jesus no Calvário. Sofro a sede e o abandono de Jesus depois da Consagração. Jesus disse: ‘Procurei consoladores e não achei’. Nossos sofrimentos de verdadeiros culpados não são nada em comparação com os sofrimentos de Jesus. Sinto vergonha diante de Deus e da minha consciência. Foi consoladora a presença da Virgem Dolorosa, de São João e das piedosas mulheres aos pés de Jesus agonizante. A Sagrada Comunhão é toda uma misericórdia interior e exterior, é todo um abraço. Peçamos a Jesus que se deixe sentir sensivelmente. Quando Jesus vem, Ele visita toda a alma. Na Comunhão, Jesus se deleita na sua criatura. Antes de morrer na Cruz, a última pessoa para quem Jesus olhou foi a sua Mãe. Na Comunhão, eu descanso Nele. Meu desejo de amá-lo é infinito. A Eucaristia nos dá uma idéia da união que teremos com Jesus. A Santíssima Virgem vê a Santa Missa. A Mãe se interessa por seu Filho. Multidões de Anjos também estão presentes. Perto do Altar está todo o Paraíso. Se eu pudesse, não desceria do Altar. Na Missa estamos na Cruz.”
Oração de Santa Gianna Beretta Molla
Infância: Santa Gianna viveu entre 1922 e 1962 e temos muitas fotos dela. Todas as suas fotos mostram um semblante belo, cheio de paz e ternura. Gianna Beretta Molla nasceu em 4 de outubro de 1922 em Magenta, Itália, sendo a 10ª de 13 filhos dos quais, 5 morreram muito cedo. Seus pais eram de fé e oração. Assistiam à Missa todos os dias, hábito que foi acompanhado por todos os filhos em suas vidas, além de muita oração em casa e respeito aos Mandamentos. Não eram ricos, mas sempre ajudavam os pobres e na evangelização. Todos os filhos quiseram estudar e seguiram os exemplos dos pais, que faleceram no mesmo ano de 1942. O filho Gilberto se tornou sacerdote na Itália. Zita se tornou farmacêutica e foi solteira. Alberto se tornou sacerdote e veio morar no Brasil durante 33 anos. Virginia se tornou freira missionária na Índia. Gianna queria ser freira missionária, mas se casou. Em 14 de abril de 1928, Gianna recebeu a Primeira Comunhão e passou a recebê-la cada vez com mais fervor. Jamais perdia uma Missa. Era seu alimento espiritual indispensável.
Estudante de medicina: Gianna decidiu estudar medicina para ajudar o próximo. Era uma jovem radiante de amor e alegria. Em cada manhã, mesmo com muitos estudos, Gianna se trancava no quarto para um tempo de profunda oração e meditação. Visitava sempre o Sacrário em alguma igreja próxima aberta e rezava o Terço todos os dias em honra de Nossa Senhora de Fátima, de quem era muito devota.
Retiro espiritual: Aos 15 anos, em 1938, Gianna participou de um retiro espiritual conforme os Exercícios de Santo Inácio de Loyola. Esse retiro lhe marcou por toda a vida. Ela escreveu: "Fazer tudo pelo Senhor... Para servir a Deus, já não irei ao cinema sem ter a segurança de que se trata de um filme conveniente e não escandaloso, ou imoral... Prefiro morrer antes que cometer um pecado mortal... Rezarei todos os dias uma Ave-Maria para que o Senhor me conceda uma boa morte... O caminho mais curto para alcançar a santidade é o da humilhação... Pedir ao Senhor que me conduza ao Paraíso."
Leiga na Ação Católica e Vicentinos: Quando jovem, Gianna fazia parte do movimento da Ação Católica feminina italiana, desde a idade de 12 anos. Sempre se interessava pela situação de cada participante, dando atenção e encaminhamentos para todos. Sempre dava bons conselhos, guiando-os no caminho da retidão. Diversas vezes, pagava algo para algum necessitado com seu próprio dinheiro. Apesar de liderar o movimento com as jovens, era mais como uma irmã e amiga de todas. Visitava os velhinhos e os pobres ajudando-os de toda a maneira possível, sempre com grande ternura no olhar e seu belíssimo sorriso que cativava a todos. Gianna também fazia penitências e jejuns de evitar doces e sorvetes que gostava. Gianna colocava sua casa sempre à disposição das moças, e às vezes, fazia refeições para momentos de descontração e alegria. Ela disse: “É importante amar aqueles que estão ao nosso lado. Não podemos ser felizes sozinhos.”
Desejo de ser missionária no Brasil: Em 1949, aos 28 anos, Gianna se formou em medicina e cirurgia e se especializou em 1952 em Pediatria, devido ao seu amor pelas crianças e pelas mães. Nesta época, seu irmão Alberto estava morando no Brasil, num hospital de Grajaú, Maranhão, onde exercia a medicina num hospital dedicado aos pobres. Era exatamente o que Gianna queria: ser médica missionária para ajudar os doentes em algum lugar. Desejou por muito tempo vir para o Brasil e pensava ser essa a sua vocação. Esteve quase a ponto de embarcar para o Brasil. Mas ela sempre adoecia nos verões da Itália e não suportaria as altas temperaturas do nordeste brasileiro que duram o ano todo. Um bispo lhe disse que quando Deus quer algo para nós, Ele também dá a saúde para aquela missão. Se Deus não der os meios, é porque esta não é a vontade Dele. Naquela hora, Gianna ficou muito triste com isso, mas aceitou. Decidiu continuar solteira e rezando por sua vocação e aceitar o que Deus lhe enviasse.
Médica para fazer a caridade: A Doutora Gianna abriu seu consultório de médica na cidade de Mesero, Itália. Todos os dias, pegava seu carro e ia trabalhar cheia de energia e bom humor. Sua bondade e atenção para com cada doente rapidamente ficou conhecida em toda a cidade. Não tinha nenhum desejo de riquezas nem se preocupava com as despesas, apenas em ajudar o próximo com a profissão de médica. Em cada consulta, atendia cada doente com grande paciência e bondade. Aos doentes pobres ajudava com dinheiro, além de medicamentos que comprava de seu próprio bolso, e alimentos que precisavam. A Doutora Gianna atendia nos bairros e lugares mais pobres gratuitamente e nas creches e paróquias. Nunca perdia a paciência nem com os pacientes mais ousados. Sempre demonstrava boa vontade quando procurada fora dos horários. Nunca disse “não” para socorrer a ninguém. Para todos sempre dava um jeito. Ela não apenas atendia aos doentes, mas se interessava pela situação de vida deles procurando dar bons conselhos, principalmente para as mães sobre a educação dos filhos. Só saia do consultório depois de ter atendido a todos, às vezes, até tarde da noite. Convidava todos a terem fé e confiança na bondade de Deus e de Nossa Senhora.
Contra o aborto: A Doutora Gianna sempre foi contra o aborto e pregava sobre isso em suas palestras com o povo e com outros médicos. Ela dizia: “O aborto é um grave pecado. A vida é sagrada. Cada vida nova é o mais belo dom que Deus pode oferecer a uma nova criatura. Infelizmente, quando o mal já está feito, muitas destas mulheres vêm encontrar-se comigo.” Gianna acolhia todas as mulheres que tinham feito o aborto sem condená-las. Ouvia seus desabafos e as convidava a confiarem na misericórdia de Deus que perdoa todos os arrependidos. A Igreja Católica é contra o aborto mesmo em caso de estupro.
Namoro com santidade: Até os primeiros meses do ano de 1954, Gianna continuava solteira e ainda se perguntava qual era sua vocação. Neste ano, ela conheceu o engenheiro Pietro Molla (Pedro), que também era um homem muito bom e de muita fé. Ele era dono de uma fábrica e viajava muito a trabalho. Pietro rezava pedindo a Deus que lhe enviasse uma boa esposa. Ele conta: “Recordo-me de você, Gianna, quando, com seu sorriso largo e gentil, saudava o Frei Lino e os seus parentes. Quando fazia devotamente o Sinal da Cruz antes do café e ainda quando estava em oração durante a bênção do Santíssimo Sacramento.” E começaram o namoro trocando muitas cartas e flores. No namoro, Gianna e Pietro foram muito apaixonados pelo outro, cada dia mais. Ela ficava impaciente esperando cada encontro marcado com ele. Nas cartas trocadas, vemos o grande amor de Gianna e sua imensa humildade. Algumas frases que ela escreveu: “Querido Pietro: Como gostaria de dizer-lhe tudo quanto sinto por você! Mas não consigo. Ajude-me. O Senhor me ama muito mesmo. Você é o homem que eu queria encontrar, mas não nego que muitas vezes me pergunto: ‘Serei digna dele?’ Sim, digo-lhe, Pietro, porque me sinto como se não fosse ninguém, incapaz para nada, embora deseje fazer que você seja feliz, receio não consegui-lo. Assim, com a ajuda e a bênção de Deus, faremos tudo para que nossa nova família seja um pequeno Cenáculo em que Jesus reine sobre todos os nossos afetos, desejos e ações.”
Matrimônio com devoção: Após meses de namoro, decidiram se casar. Gianna e Pietro se prepararam para o Matrimônio com 3 dias de orações e Missa, cada um em sua cidade. Ela escreveu: “Meu querido Pietro, faltam poucos dias e sinto-me comovida por aproximar-me para receber o Sacramento do Amor. Tornamo-nos colaboradores de Deus na criação. Assim podemos dar-lhe filhos que o amem e o sirvam. Pietro, conseguirei ser a esposa e a mãe que sempre desejou? É isso mesmo o que quero, porque você o merece e porque lhe devoto muito amor. Reze para que o Senhor me mande muitos filhos bons e saudáveis. Beijos e abraços com todo o amor. Muitos beijos, da sua Gianna.” E se casaram no dia 24 de setembro de 1955. A cerimônia foi feita pelo Padre Giuseppe Beretta, um dos irmãos de Gianna. Em 1956, nasceu o primeiro filho: Pierluigi. Em 1957, nasceu a Mariolina, e em 1960, a filha Laura. Após o nascimento de cada filho, Gianna fazia uma generosa doação em dinheiro para as missões como um agradecimento a Deus.
Esposa e mãe exemplar: Gianna foi realmente amorosíssima pelo seu marido e pelos filhos. Ela continuou exercendo a profissão de médica, mas por menos horas que quando solteira. Ajustava todos os horários para ter tempo para todos, para o marido e os filhos. Nunca decepcionou seu marido. Soube dividir tudo para todos. Tinha uma babá que a ajudava em casa, mas sempre que estava lá era ótima dona-de-casa. Fazia pratos saborosos. Cuidava muito bem da limpeza e do jardim. Sempre conversava com sua melhor amiga sobre os filhos e seus futuros. Quando chegava alguma visita, pedia a sua amiga a receita de algum prato diferente. Gianna educava seus filhos com seriedade e os chamava de “meus tesouros”. Ela os incentivava a evitar todo pecado e a rezar muito todos os dias. Gianna continuou rezando muito todos os dias e freqüentando a Missa. Nunca foi vista ociosa nem dormindo de dia. Estava sempre ocupada com os filhos, ou o marido ou seus queridos doentes.
Lazer e alegria de viver: Apesar de gostar de trabalhar, Gianna sempre tirava folgas e férias com o marido e parentes. Seu marido Pedro trabalhava demais e ela disse: “Trabalhar é bom. Mas também é bom se divertir. Veja como temos teatros e óperas boas. Vamos freqüentar.” Gostava de esquiar nas montanhas nevadas da região. Era apaixonada por contemplar a natureza e meditar na criação de Deus e no dom da vida. Gostava de tocar piano e pintar. Ia ao cinema, praças, piqueniques com o marido. Gianna valorizava o dom da vida. Precisou viajar de avião a trabalho com o marido e aproveitou para fazer bonitas viagens por vários países da Europa.
Gravidez de risco e cirurgia: Gianna era felicíssima com o marido e os 3 filhos, mas não se contentava. Queria mais um quarto filho e brincou dizendo ao marido: “Estamos ficando velhos.” Em agosto de 1961, ficou grávida novamente e comemorou com todos os familiares. Mas, no segundo mês de gravidez, Gianna sentiu dores. E ao fazer os exames, foi constatado que tinha um fibroma no útero que punha em risco a sua vida e da criança. Era um tumor benigno que devia ser extraído. Três soluções foram apresentadas a ela pelos médicos:
1ª) Extrair o tumor e o útero e abortar a criança, o que salvaria apenas a mãe.
2ª) Extrair o tumor e provocar o aborto e a mãe poderia engravidar novamente.
3ª) Extrair apenas o tumor e não interromper a gravidez. Somente esta terceira possibilidade salvaria a vida da criança, mas colocaria a vida da mãe em grave perigo após o parto.
Gianna não pensou duas vezes e escolheu: “Se devem decidir entre eu e a criança, não hesitem! Exijo a criança! Salvem-na! Cuidem da criança. Deus cuidará de mim. Eu faço a vontade de Deus e Deus providenciará o necessário para meus filhos.” Gianna pensou primeiro na criança, mesmo sabendo que as chances de sobreviver após o parto seriam poucas. No dia 6 de setembro de 1961, foi feita a cirurgia que Gianna escolheu e a criança foi salva. Ela ficou muito feliz e agradeceu muito a Deus. Após recuperar-se, voltou à sua rotina diária de médica, esposa e mãe, sempre com muita alegria e disposição até os últimos dias antes do parto. Gianna rezava pedindo a Deus para sobreviver e também pela criança. Alguns dias antes do parto de risco, pediu a Pietro para trazer algumas revistas de roupas bonitas de Paris e disse mostrando algumas páginas: “Se Deus quiser que eu permaneça aqui, quero viajar um pouco e espairecer.” Alguns dias antes do parto de risco, Gianna disse a um menino: “Talvez essa seja a última vez que você vê a tia Gianna...” Ela arrumou muito bem toda a casa, como se fosse partir de viagem. Gianna tinha plena consciência do que lhe podia acontecer, mas estava imensamente feliz, serena e tranqüila, entregando seu futuro e da criança nas Mãos de Deus. Sua fé era inabalável e confiante.
Parto de risco e morte: No Sábado Santo, 21 de abril de 1962, foi feito o parto e nasceu a criança salva: uma menina que recebeu o nome de Gianna Emanuela. Após o parto, Gianna olhou para a filha com imensa ternura e alegria. Isso durou pouco, pois horas depois o estado de Gianna se agravou durante os dias seguintes: febre sempre mais alta, vômitos, hemorragia, dores abdominais fortíssimas e peritonite séptica. Quando a dor era muito intensa, Gianna beijava seu Crucifixo rezando a Jesus. Mandou chamar um padre e recebeu com fervor a Confissão e a Eucaristia. Pôde receber apenas um pedaço da Hóstia. Pedro não deixou sua esposa nem por um instante. Os médicos tentavam tudo para salvá-la, mas ela piorava ainda mais. Após estar adormecida e extremamente fraca, Gianna disse a Pietro suas últimas palavras: “Pedro! Agora me curei. Eu estava já do outro lado, e se você soubesses o que eu vi... Um dia te direi! Mas, como éramos muito felizes, estávamos tão bem com os nossos maravilhosos filhos, cheios de saúde e graça, com todas as bênçãos do Céu, mandaram-me de volta aqui embaixo, para sofrer um pouco mais, porque não é justo apresentar-se a Deus sem antes ter sofrido muito.” Naquele momento, sua irmã Virgínia entrou no quarto com o Crucifixo no peito. Vendo o Crucifixo, Gianna pediu para beijá-lo e disse suas últimas palavras antes de morrer: “Jesus, te amo! Jesus te amo!” Era o dia 28 de abril de 1962 e Gianna morria com apenas 39 anos.
Veneração: O funeral pareceu mais uma enorme procissão de devotos. Toda a cidade parou para acompanhar o carro fúnebre com a saudação de todos os moradores. Foi algo nunca visto. A cidade inteira sentia a perda da médica querida e ao mesmo tempo, aplaudia com emoção e alegria o motivo de sua morte: morreu para salvar uma vida, morreu por não abortar. Depressa, a fama da Doutora Gianna se espalhou por toda a Itália e Europa, sendo elogiada em todos os cantos. Mas Gianna não foi Santa apenas por doar a vida para salvar a filha, mas por todo o exemplo de vida que deu. Seu gesto heróico foi uma belíssima coroação da santidade que viveu com o próximo no dia-a-dia. A santidade é um chamado de Deus para todos, sejam casados, solteiros, sacerdotes ou religiosos. Gianna praticou a Palavra de Deus, não nos conventos, mas em lugares comuns e em cada ato de solteira, estudante, esposa, médica e mãe. Na vida de Gianna não aconteceram visões nem fatos extraordinários, mas gestos sempre cheios de grande amor. Esses é que são grandes para Deus. Pietro disse: “Era uma mulher piedosa e tinha uma indiscutível confiança na Providência Divina. Esta confiança ela nunca abandonou, nem mesmo nos seus últimos meses de vida. Gianna nunca perdeu a esperança de que poderia se salvar também. Gianna amava a vida que tinha. Tenho certeza que seu sacrifício, aceito com tanto amor, lhe custou infinitamente.” Ela praticou o amor em primeiro lugar, custe o que custar e o que Jesus disse: “Não há maior amor do que dar a vida pelos que se ama.” (João 15, 13)
Milagres nos partos: Os dois milagres feitos por intercessão de Santa Gianna aconteceram justamente no Brasil, país onde ela queria morar e com duas mães após partos de risco como ela! O milagre para a beatificação aconteceu em Grajaú, Maranhão, em 1977, no mesmo hospital onde ela queria trabalhar como missionária com seu irmão. Depois do parto do quarto filho, uma mãe sofreu graves complicações de cicatrização e os enfermeiros e funcionários do local começaram a orar para Gianna. No dia seguinte, a mãe acordou completamente curada. No dia 25 de abril de 1994, o Papa João Paulo II beatificou Gianna Beretta Molla. O milagre para canonização ocorreu em Franca, São Paulo, no ano 2000. No quarto mês de gestação, Elisabete Arcolino perdeu todo o líquido amniótico, o que causaria a morte do bebê e da mãe. Elisabete quis seguir o exemplo de Gianna e não abortou pedindo sua intercessão. Com oração, ela conseguiu levar a gravidez até o final e sua filha nasceu saudável, fato inexplicável para a medicina. João Paulo II canonizou Santa Gianna em 16 de maio de 2004, na presença do marido Pietro ainda vivo, de Gianna Manuela, a filha salva por ela e dos outros filhos Laura e Pierluigi, de outros parentes. Também estavam presentes a brasileira Elisabete e sua filha curadas e salvas milagrosamente. Com certeza, esse foi o dia mais feliz de todas essas famílias!
Destino dos filhos e marido: Pietro não quis se casar novamente e criou os filhos. Mariolina faleceu ainda criança. Laura e Pierluigi, cresceram e se casaram. Gianna Emanuela, se tornou médica como sua mãe, mas não se casou. Ela ajudou a cuidar do pai Pietro até o seu falecimento em 3 de abril de 2010, aos 97 anos, por coincidência, num Sábado Santo como sua Santa esposa. Pietro foi um grande exemplo de fé e caridade com os outros.
Padroeira: A festa de Santa Gianna é celebrada no dia 28 de abril de cada ano e é a Padroeira das mães, médicos, partos e recém-nascidos. Uma Santa em defesa da vida e do amor!
Oração feita por Santa Gianna Beretta Molla: “Jesus, eu prometo me submeter a tudo o que o Senhor permitir me acontecer. Faça-me apenas conhecer a sua vontade. Meu dulcíssimo Jesus, Deus infinitamente misericordioso, Pai terníssimo das almas e especialmente dos mais fracos, dos mais miseráveis, dos mais enfermos que o Senhor carrega com especial ternura entre seus braços Divinos. Eu venho te pedir, através do amor e dos méritos do seu Sagrado Coração, a graça de compreender e fazer sempre a sua santa vontade, a graça de confiar em Ti, a graça de descansar com segurança no tempo e na eternidade em seus amorosos Braços Divinos. Amém.”
Estudante de medicina: Gianna decidiu estudar medicina para ajudar o próximo. Era uma jovem radiante de amor e alegria. Em cada manhã, mesmo com muitos estudos, Gianna se trancava no quarto para um tempo de profunda oração e meditação. Visitava sempre o Sacrário em alguma igreja próxima aberta e rezava o Terço todos os dias em honra de Nossa Senhora de Fátima, de quem era muito devota.
Retiro espiritual: Aos 15 anos, em 1938, Gianna participou de um retiro espiritual conforme os Exercícios de Santo Inácio de Loyola. Esse retiro lhe marcou por toda a vida. Ela escreveu: "Fazer tudo pelo Senhor... Para servir a Deus, já não irei ao cinema sem ter a segurança de que se trata de um filme conveniente e não escandaloso, ou imoral... Prefiro morrer antes que cometer um pecado mortal... Rezarei todos os dias uma Ave-Maria para que o Senhor me conceda uma boa morte... O caminho mais curto para alcançar a santidade é o da humilhação... Pedir ao Senhor que me conduza ao Paraíso."
Leiga na Ação Católica e Vicentinos: Quando jovem, Gianna fazia parte do movimento da Ação Católica feminina italiana, desde a idade de 12 anos. Sempre se interessava pela situação de cada participante, dando atenção e encaminhamentos para todos. Sempre dava bons conselhos, guiando-os no caminho da retidão. Diversas vezes, pagava algo para algum necessitado com seu próprio dinheiro. Apesar de liderar o movimento com as jovens, era mais como uma irmã e amiga de todas. Visitava os velhinhos e os pobres ajudando-os de toda a maneira possível, sempre com grande ternura no olhar e seu belíssimo sorriso que cativava a todos. Gianna também fazia penitências e jejuns de evitar doces e sorvetes que gostava. Gianna colocava sua casa sempre à disposição das moças, e às vezes, fazia refeições para momentos de descontração e alegria. Ela disse: “É importante amar aqueles que estão ao nosso lado. Não podemos ser felizes sozinhos.”
Desejo de ser missionária no Brasil: Em 1949, aos 28 anos, Gianna se formou em medicina e cirurgia e se especializou em 1952 em Pediatria, devido ao seu amor pelas crianças e pelas mães. Nesta época, seu irmão Alberto estava morando no Brasil, num hospital de Grajaú, Maranhão, onde exercia a medicina num hospital dedicado aos pobres. Era exatamente o que Gianna queria: ser médica missionária para ajudar os doentes em algum lugar. Desejou por muito tempo vir para o Brasil e pensava ser essa a sua vocação. Esteve quase a ponto de embarcar para o Brasil. Mas ela sempre adoecia nos verões da Itália e não suportaria as altas temperaturas do nordeste brasileiro que duram o ano todo. Um bispo lhe disse que quando Deus quer algo para nós, Ele também dá a saúde para aquela missão. Se Deus não der os meios, é porque esta não é a vontade Dele. Naquela hora, Gianna ficou muito triste com isso, mas aceitou. Decidiu continuar solteira e rezando por sua vocação e aceitar o que Deus lhe enviasse.
Médica para fazer a caridade: A Doutora Gianna abriu seu consultório de médica na cidade de Mesero, Itália. Todos os dias, pegava seu carro e ia trabalhar cheia de energia e bom humor. Sua bondade e atenção para com cada doente rapidamente ficou conhecida em toda a cidade. Não tinha nenhum desejo de riquezas nem se preocupava com as despesas, apenas em ajudar o próximo com a profissão de médica. Em cada consulta, atendia cada doente com grande paciência e bondade. Aos doentes pobres ajudava com dinheiro, além de medicamentos que comprava de seu próprio bolso, e alimentos que precisavam. A Doutora Gianna atendia nos bairros e lugares mais pobres gratuitamente e nas creches e paróquias. Nunca perdia a paciência nem com os pacientes mais ousados. Sempre demonstrava boa vontade quando procurada fora dos horários. Nunca disse “não” para socorrer a ninguém. Para todos sempre dava um jeito. Ela não apenas atendia aos doentes, mas se interessava pela situação de vida deles procurando dar bons conselhos, principalmente para as mães sobre a educação dos filhos. Só saia do consultório depois de ter atendido a todos, às vezes, até tarde da noite. Convidava todos a terem fé e confiança na bondade de Deus e de Nossa Senhora.
Contra o aborto: A Doutora Gianna sempre foi contra o aborto e pregava sobre isso em suas palestras com o povo e com outros médicos. Ela dizia: “O aborto é um grave pecado. A vida é sagrada. Cada vida nova é o mais belo dom que Deus pode oferecer a uma nova criatura. Infelizmente, quando o mal já está feito, muitas destas mulheres vêm encontrar-se comigo.” Gianna acolhia todas as mulheres que tinham feito o aborto sem condená-las. Ouvia seus desabafos e as convidava a confiarem na misericórdia de Deus que perdoa todos os arrependidos. A Igreja Católica é contra o aborto mesmo em caso de estupro.
Namoro com santidade: Até os primeiros meses do ano de 1954, Gianna continuava solteira e ainda se perguntava qual era sua vocação. Neste ano, ela conheceu o engenheiro Pietro Molla (Pedro), que também era um homem muito bom e de muita fé. Ele era dono de uma fábrica e viajava muito a trabalho. Pietro rezava pedindo a Deus que lhe enviasse uma boa esposa. Ele conta: “Recordo-me de você, Gianna, quando, com seu sorriso largo e gentil, saudava o Frei Lino e os seus parentes. Quando fazia devotamente o Sinal da Cruz antes do café e ainda quando estava em oração durante a bênção do Santíssimo Sacramento.” E começaram o namoro trocando muitas cartas e flores. No namoro, Gianna e Pietro foram muito apaixonados pelo outro, cada dia mais. Ela ficava impaciente esperando cada encontro marcado com ele. Nas cartas trocadas, vemos o grande amor de Gianna e sua imensa humildade. Algumas frases que ela escreveu: “Querido Pietro: Como gostaria de dizer-lhe tudo quanto sinto por você! Mas não consigo. Ajude-me. O Senhor me ama muito mesmo. Você é o homem que eu queria encontrar, mas não nego que muitas vezes me pergunto: ‘Serei digna dele?’ Sim, digo-lhe, Pietro, porque me sinto como se não fosse ninguém, incapaz para nada, embora deseje fazer que você seja feliz, receio não consegui-lo. Assim, com a ajuda e a bênção de Deus, faremos tudo para que nossa nova família seja um pequeno Cenáculo em que Jesus reine sobre todos os nossos afetos, desejos e ações.”
Matrimônio com devoção: Após meses de namoro, decidiram se casar. Gianna e Pietro se prepararam para o Matrimônio com 3 dias de orações e Missa, cada um em sua cidade. Ela escreveu: “Meu querido Pietro, faltam poucos dias e sinto-me comovida por aproximar-me para receber o Sacramento do Amor. Tornamo-nos colaboradores de Deus na criação. Assim podemos dar-lhe filhos que o amem e o sirvam. Pietro, conseguirei ser a esposa e a mãe que sempre desejou? É isso mesmo o que quero, porque você o merece e porque lhe devoto muito amor. Reze para que o Senhor me mande muitos filhos bons e saudáveis. Beijos e abraços com todo o amor. Muitos beijos, da sua Gianna.” E se casaram no dia 24 de setembro de 1955. A cerimônia foi feita pelo Padre Giuseppe Beretta, um dos irmãos de Gianna. Em 1956, nasceu o primeiro filho: Pierluigi. Em 1957, nasceu a Mariolina, e em 1960, a filha Laura. Após o nascimento de cada filho, Gianna fazia uma generosa doação em dinheiro para as missões como um agradecimento a Deus.
Esposa e mãe exemplar: Gianna foi realmente amorosíssima pelo seu marido e pelos filhos. Ela continuou exercendo a profissão de médica, mas por menos horas que quando solteira. Ajustava todos os horários para ter tempo para todos, para o marido e os filhos. Nunca decepcionou seu marido. Soube dividir tudo para todos. Tinha uma babá que a ajudava em casa, mas sempre que estava lá era ótima dona-de-casa. Fazia pratos saborosos. Cuidava muito bem da limpeza e do jardim. Sempre conversava com sua melhor amiga sobre os filhos e seus futuros. Quando chegava alguma visita, pedia a sua amiga a receita de algum prato diferente. Gianna educava seus filhos com seriedade e os chamava de “meus tesouros”. Ela os incentivava a evitar todo pecado e a rezar muito todos os dias. Gianna continuou rezando muito todos os dias e freqüentando a Missa. Nunca foi vista ociosa nem dormindo de dia. Estava sempre ocupada com os filhos, ou o marido ou seus queridos doentes.
Lazer e alegria de viver: Apesar de gostar de trabalhar, Gianna sempre tirava folgas e férias com o marido e parentes. Seu marido Pedro trabalhava demais e ela disse: “Trabalhar é bom. Mas também é bom se divertir. Veja como temos teatros e óperas boas. Vamos freqüentar.” Gostava de esquiar nas montanhas nevadas da região. Era apaixonada por contemplar a natureza e meditar na criação de Deus e no dom da vida. Gostava de tocar piano e pintar. Ia ao cinema, praças, piqueniques com o marido. Gianna valorizava o dom da vida. Precisou viajar de avião a trabalho com o marido e aproveitou para fazer bonitas viagens por vários países da Europa.
Gravidez de risco e cirurgia: Gianna era felicíssima com o marido e os 3 filhos, mas não se contentava. Queria mais um quarto filho e brincou dizendo ao marido: “Estamos ficando velhos.” Em agosto de 1961, ficou grávida novamente e comemorou com todos os familiares. Mas, no segundo mês de gravidez, Gianna sentiu dores. E ao fazer os exames, foi constatado que tinha um fibroma no útero que punha em risco a sua vida e da criança. Era um tumor benigno que devia ser extraído. Três soluções foram apresentadas a ela pelos médicos:
1ª) Extrair o tumor e o útero e abortar a criança, o que salvaria apenas a mãe.
2ª) Extrair o tumor e provocar o aborto e a mãe poderia engravidar novamente.
3ª) Extrair apenas o tumor e não interromper a gravidez. Somente esta terceira possibilidade salvaria a vida da criança, mas colocaria a vida da mãe em grave perigo após o parto.
Gianna não pensou duas vezes e escolheu: “Se devem decidir entre eu e a criança, não hesitem! Exijo a criança! Salvem-na! Cuidem da criança. Deus cuidará de mim. Eu faço a vontade de Deus e Deus providenciará o necessário para meus filhos.” Gianna pensou primeiro na criança, mesmo sabendo que as chances de sobreviver após o parto seriam poucas. No dia 6 de setembro de 1961, foi feita a cirurgia que Gianna escolheu e a criança foi salva. Ela ficou muito feliz e agradeceu muito a Deus. Após recuperar-se, voltou à sua rotina diária de médica, esposa e mãe, sempre com muita alegria e disposição até os últimos dias antes do parto. Gianna rezava pedindo a Deus para sobreviver e também pela criança. Alguns dias antes do parto de risco, pediu a Pietro para trazer algumas revistas de roupas bonitas de Paris e disse mostrando algumas páginas: “Se Deus quiser que eu permaneça aqui, quero viajar um pouco e espairecer.” Alguns dias antes do parto de risco, Gianna disse a um menino: “Talvez essa seja a última vez que você vê a tia Gianna...” Ela arrumou muito bem toda a casa, como se fosse partir de viagem. Gianna tinha plena consciência do que lhe podia acontecer, mas estava imensamente feliz, serena e tranqüila, entregando seu futuro e da criança nas Mãos de Deus. Sua fé era inabalável e confiante.
Parto de risco e morte: No Sábado Santo, 21 de abril de 1962, foi feito o parto e nasceu a criança salva: uma menina que recebeu o nome de Gianna Emanuela. Após o parto, Gianna olhou para a filha com imensa ternura e alegria. Isso durou pouco, pois horas depois o estado de Gianna se agravou durante os dias seguintes: febre sempre mais alta, vômitos, hemorragia, dores abdominais fortíssimas e peritonite séptica. Quando a dor era muito intensa, Gianna beijava seu Crucifixo rezando a Jesus. Mandou chamar um padre e recebeu com fervor a Confissão e a Eucaristia. Pôde receber apenas um pedaço da Hóstia. Pedro não deixou sua esposa nem por um instante. Os médicos tentavam tudo para salvá-la, mas ela piorava ainda mais. Após estar adormecida e extremamente fraca, Gianna disse a Pietro suas últimas palavras: “Pedro! Agora me curei. Eu estava já do outro lado, e se você soubesses o que eu vi... Um dia te direi! Mas, como éramos muito felizes, estávamos tão bem com os nossos maravilhosos filhos, cheios de saúde e graça, com todas as bênçãos do Céu, mandaram-me de volta aqui embaixo, para sofrer um pouco mais, porque não é justo apresentar-se a Deus sem antes ter sofrido muito.” Naquele momento, sua irmã Virgínia entrou no quarto com o Crucifixo no peito. Vendo o Crucifixo, Gianna pediu para beijá-lo e disse suas últimas palavras antes de morrer: “Jesus, te amo! Jesus te amo!” Era o dia 28 de abril de 1962 e Gianna morria com apenas 39 anos.
Veneração: O funeral pareceu mais uma enorme procissão de devotos. Toda a cidade parou para acompanhar o carro fúnebre com a saudação de todos os moradores. Foi algo nunca visto. A cidade inteira sentia a perda da médica querida e ao mesmo tempo, aplaudia com emoção e alegria o motivo de sua morte: morreu para salvar uma vida, morreu por não abortar. Depressa, a fama da Doutora Gianna se espalhou por toda a Itália e Europa, sendo elogiada em todos os cantos. Mas Gianna não foi Santa apenas por doar a vida para salvar a filha, mas por todo o exemplo de vida que deu. Seu gesto heróico foi uma belíssima coroação da santidade que viveu com o próximo no dia-a-dia. A santidade é um chamado de Deus para todos, sejam casados, solteiros, sacerdotes ou religiosos. Gianna praticou a Palavra de Deus, não nos conventos, mas em lugares comuns e em cada ato de solteira, estudante, esposa, médica e mãe. Na vida de Gianna não aconteceram visões nem fatos extraordinários, mas gestos sempre cheios de grande amor. Esses é que são grandes para Deus. Pietro disse: “Era uma mulher piedosa e tinha uma indiscutível confiança na Providência Divina. Esta confiança ela nunca abandonou, nem mesmo nos seus últimos meses de vida. Gianna nunca perdeu a esperança de que poderia se salvar também. Gianna amava a vida que tinha. Tenho certeza que seu sacrifício, aceito com tanto amor, lhe custou infinitamente.” Ela praticou o amor em primeiro lugar, custe o que custar e o que Jesus disse: “Não há maior amor do que dar a vida pelos que se ama.” (João 15, 13)
Milagres nos partos: Os dois milagres feitos por intercessão de Santa Gianna aconteceram justamente no Brasil, país onde ela queria morar e com duas mães após partos de risco como ela! O milagre para a beatificação aconteceu em Grajaú, Maranhão, em 1977, no mesmo hospital onde ela queria trabalhar como missionária com seu irmão. Depois do parto do quarto filho, uma mãe sofreu graves complicações de cicatrização e os enfermeiros e funcionários do local começaram a orar para Gianna. No dia seguinte, a mãe acordou completamente curada. No dia 25 de abril de 1994, o Papa João Paulo II beatificou Gianna Beretta Molla. O milagre para canonização ocorreu em Franca, São Paulo, no ano 2000. No quarto mês de gestação, Elisabete Arcolino perdeu todo o líquido amniótico, o que causaria a morte do bebê e da mãe. Elisabete quis seguir o exemplo de Gianna e não abortou pedindo sua intercessão. Com oração, ela conseguiu levar a gravidez até o final e sua filha nasceu saudável, fato inexplicável para a medicina. João Paulo II canonizou Santa Gianna em 16 de maio de 2004, na presença do marido Pietro ainda vivo, de Gianna Manuela, a filha salva por ela e dos outros filhos Laura e Pierluigi, de outros parentes. Também estavam presentes a brasileira Elisabete e sua filha curadas e salvas milagrosamente. Com certeza, esse foi o dia mais feliz de todas essas famílias!
Destino dos filhos e marido: Pietro não quis se casar novamente e criou os filhos. Mariolina faleceu ainda criança. Laura e Pierluigi, cresceram e se casaram. Gianna Emanuela, se tornou médica como sua mãe, mas não se casou. Ela ajudou a cuidar do pai Pietro até o seu falecimento em 3 de abril de 2010, aos 97 anos, por coincidência, num Sábado Santo como sua Santa esposa. Pietro foi um grande exemplo de fé e caridade com os outros.
Padroeira: A festa de Santa Gianna é celebrada no dia 28 de abril de cada ano e é a Padroeira das mães, médicos, partos e recém-nascidos. Uma Santa em defesa da vida e do amor!
Oração feita por Santa Gianna Beretta Molla: “Jesus, eu prometo me submeter a tudo o que o Senhor permitir me acontecer. Faça-me apenas conhecer a sua vontade. Meu dulcíssimo Jesus, Deus infinitamente misericordioso, Pai terníssimo das almas e especialmente dos mais fracos, dos mais miseráveis, dos mais enfermos que o Senhor carrega com especial ternura entre seus braços Divinos. Eu venho te pedir, através do amor e dos méritos do seu Sagrado Coração, a graça de compreender e fazer sempre a sua santa vontade, a graça de confiar em Ti, a graça de descansar com segurança no tempo e na eternidade em seus amorosos Braços Divinos. Amém.”
Oração Augusta Rainha
Em 1863, Nossa Senhora mostrou a uma freira, que os demônios estavam espalhados pelo mundo para devastar tudo. Nossa Senhora disse que devíamos recorrer à sua proteção e pedi-la que enviasse as legiões de Anjos para nos proteger. A religiosa perguntou a Nossa Senhora se ela enviaria a proteção dos Anjos sem que pedíssemos. Nossa Senhora respondeu: “Não, a oração é uma condição imposta por Deus para se alcançar a graça.” A religiosa perguntou como devíamos orar. Então, ela ouviu de Nossa Senhora a oração abaixo, aprovada por vários bispos e cardeais e indulgenciada pelo papa São Pio X.
“Augusta Rainha dos Céus e Senhora dos Anjos, vós que recebestes de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de satanás, humildemente vos rogamos que envieis as Legiões Celestes para que às vossas ordens e vosso poder, elas persigam e combatam os demônios por toda a parte, confundam a sua audácia e os precipitem no abismo.Quem é como Deus? Ó boa e terna Mãe, vós sereis sempre o nosso amor e a nossa esperança. Ó Mãe Santíssima de Deus, enviai os Santos Anjos para nos defender e afastar para longe de nós o cruel inimigo. Santos Anjos e Arcanjos, defendei-nos e protegei-nos. Amém.”
Aparições de Jesus a Santa Gema Galgani
Santa Gema Galgani (1878-1903) teve aparições e mensagens de Jesus.
Em 2 de março de 1899, Jesus lhe apareceu e disse: “Minha filha, eu me dou todo a você. Você não quer ser toda minha? Eu estarei sempre com você. Eu serei o seu Pai. E Nossa Senhora das Dores será a sua Mãe. Não se sente feliz por ser filha de Jesus e Maria?”
Jesus Flagelado lhe apareceu com o Sangue caindo para todos os lados e lhe disse: “Minha filha, foi você que abriu estas Chagas com seus pecados. Mas agora, feche-as com suas dores. Ama-me como sempre te amei. Ama-me, ama-me, ama-me! Estou prestes a me unir a você. Apresse e venha todas as manhãs. Mas tome consciência de que sou um Esposo zeloso. Você não quererá também ser uma esposa fiel?”
"Vem, pobre menina. Há tanto tempo que eu estava te esperando. Eu tenho sido muito paciente. Tenho sofrido muito por você. Você voltou e isso é suficiente. Como estou feliz! Eu vou te rever depois de longo tempo, mas agora eu me torno o Senhor absoluto do seu coração. Eu faço o que eu quero. Não resista, senão você se arrependerá. Seja minha. Eu só quero ser o Senhor de seu coração e de seus afetos. Eu amo o seu coração. Eu sempre o amei. Eu o desejei. E você? Eu te perdôo, porque você ainda não me conhece."
Jesus Crucificado lhe apareceu mostrando suas Chagas e disse: “Minha filha, olhe e aprende como se ama! Vê o quanto te amei? Aprende a sofrer. O sofrimento ensina a amar.”
Jesus lhe disse: “Sabe por que eu envio cruzes para as almas queridas por mim? Porque desejo possuir suas almas inteiramente. Por isso, eu as cerco com cruzes e as coloco nos sofrimentos e tribulações. Elas não podem escapar de minhas Mãos. Minha filha, se você não sente a cruz, também não pode ser chamada para uma cruz. Certifique-se de que sob a cruz você não será perdida. O demônio não tem força contra as almas que gemem por amor a mim numa cruz. Minha filha, quantos teriam me abandonado se não tivessem sido crucificados. A cruz é um dom precioso demais. E com a cruz vêem muitas virtudes."
No carnaval de fevereiro de 1900, Jesus lhe disse: “Filha, eu também não posso mais sofrer as ofensas que me fazem. Durante estes dias se cometem muitos pecados e já não posso mais suportá-los. Você com seus sofrimentos, procure deter a ira de meu Pai, para que não caia sobre os pecadores. Não desejará fazer isso de boa vontade?"
Ele explicou: “Minha filha, eu preciso de vítimas, vítimas fortes para apaziguar a ira do meu Divino Pai. Eu preciso de almas que, por seus sofrimentos, provações e sacrifícios, façam reparações pelos pecadores e pela sua ingratidão. Oh, se eu pudesse fazer todos compreenderem como está a ira do meu Pai com este mundo malvado!”
Jesus explicou: "Eu te enviei esta cruz. Você não a aprecia. Ela é contrária ao seu desejo. Mas quanto mais ela é contrária, mais ela é como a minha Cruz. Quando eu ser o seu Esposo, voltarei a você, mas Crucificado. Mostre seu amor por mim pelo sofrimento, dores e cruzes incontáveis. Você deve, portanto, se considerar honrada se eu te levar por caminhos difíceis e dolorosos, se eu permitir que seja atormentada pelo demônio, se o mundo te desprezar, se as pessoas mais queridas te afligirem e com o martírio diário, eu permitir que sua alma seja purificada e testada. E você, minha filha, só pense em praticar as grandes virtudes. Corra humilhada no caminho da Vontade Divina. Asseguro que se eu te pregar na Cruz, vou te amar.”
Aparições do Anjo da Guarda a Santa Gema Galgani
Santa Gema Galgani nasceu (1878-1903) teve aparições do seu Anjo da Guarda antes das aparições de Jesus e Nossa Senhora. Apesar do Anjo sempre chamar Santa Gema de menina, ela já tinha seus 20 anos de idade e o Anjo lhe aparecia como um menino de 7 anos.
Um dia, Santa Gema saiu com um belo relógio de ouro. Quando voltou e começou a tirá-lo, viu seu Anjo da Guarda que disse muito seriamente: “Lembre-se de que os enfeites da noiva de Cristo são apenas os espinhos e a cruz.”
Seu Anjo da Guarda disse também: "Jesus te ama muito. Ame-o também. Você gosta da Mãe de Jesus? Saúde-a muitas vezes. Pois ela valoriza muito essa atenção e infalivelmente retorna essas saudações oferecidas a Ela. E se você não sentir isso, saiba que ela faz uma prova de sua inabalável confiança."
Gema perguntou ao Anjo por que tinha que ficar doente. Ele respondeu: "Se Jesus aflige o seu corpo, é sempre para purificar a sua alma. Seja boa.”
Um dia, estavam falando mal de uma de pessoa na casa. Gema também queria falar, mas o Anjo lhe deu uma repreensão severa: “Se você não for boa, não vou te deixar me ver mais.”
Um dia, o Anjo disse a ela na igreja: “É desse jeito que você fica na presença de Deus?” E ela conta: “Meu Anjo é um pouco severo, mas estou contente com isso. Durante os últimos dias, ele me corrigiu muito freqüentemente, umas 3 ou 4 vezes por dia.”
Uma dia, Gema cometeu um erro e o Anjo lhe disse: "Você não tem vergonha de cometer essas falhas na minha presença?"
Outro dia, seu Anjo da Guarda a olhou e disse: "Pobre menina... Como você é imperfeita! Como precisa dos outros para manter uma constante vigilância sobre você! Quanta paciência eu devo ter com você!”
Um dia, Gema se deitou e o Anjo colocou a mão em sua cabeça dizendo: "Dorme, minha pobre criança..."
Seu Anjo da Guarda falou sobre as Agonias de Cristo: “Olhe para o que Jesus sofreu pelo homem. Considere uma por uma destas Chagas. É o amor que abriu todas. Veja o quanto o pecado é terrível, já que para expiá-lo, tanta dor e tanto amor foram necessários.”
O Anjo também aconselhou: “Lembre-se de que aquele que verdadeiramente ama Jesus, fala pouco e suporta muito. Eu lhe ordeno, em nome de Jesus, de nunca dar a sua opinião a menos que ela seja pedida. Nunca insista na sua opinião, mas fique em silêncio imediatamente. Quando tiver cometido algum erro, acuse a si mesma dele imediatamente sem esperar que outros o façam. Lembre-se de guardar os seus olhos. Considere que os olhos mortificados possuirão as belezas do Céu.”
terça-feira, 5 de junho de 2012
Aparições de Nossa Senhora em Montichiari
As aparições e mensagens de Nossa Senhora em Montichiari, Itália, foram acompanhadas de curas milagrosas que comprovam sua autenticidade, além do apoio de muitos sacerdotes e religiosos no mundo inteiro. Elas aconteceram à Pierina Gilli, 36 anos:
1ª aparição: 24 de novembro de 1946. Esta primeira aparição à Pierina Gilli, ocorreu no hospital de Montichiari na madrugada: “Vi uma Senhora muito bela, vestida de roxo e véu branco. Seu semblante era de grande tristeza e dos olhos saiam grossas lágrimas que caíam no chão. No peito estavam cravadas três enormes espadas. Nossa Senhora apenas disse: “Oração, Sacrifício e Penitência.” E desapareceu:
Visão do Inferno: 1º de junho de 1947. Durante o mês de maio de 1947, Pierina começou a se engajar mais profundamente na oração e na penitência. Na noite de 31 de maio para 1º de junho de 1947, ela foi tentada e correu para se refugiar no hospital onde trabalhava duas irmãs e rezou à Santa Maria Crucificada. Então, Pierina desmaiou e viu um lugar sem fim: era o inferno. Pierina viu este lugar como um mar de fogo com hordas de demônios com asas e agitados no meio das chamas. Havia inúmeras almas de condenados. Eram transparentes, mas Pierina conseguia identificar seus rostos e roupas quase iguais aos demônios. Paralisada, Pierina invocou a intervenção de Cristo e Maria. Em seguida, ele ouviu uma voz: "Veja, este é o inferno! O primeiro grupo de condenados é composto das almas dos consagrados, dignitários religiosos e eclesiásticos, que trairam a sua profissão, por isso se condenaram. O segundo é formado pelos religiosos que morreram em pecado mortal. O terceiro é formado pelos sacerdotes Judas." Pierina gritou, chamando a Deus: "Pare com isso! Pare com isso! Ó Deus, me ajude." Nesse momento, ela ouviu uma voz: "Para evitar que as pobres almas entrem no inferno, você deve expiar e fazer muitas práticas de fé e penitência." Pierina foi convidada a sofrer pelos sacerdotes e religiosos ainda neste mundo em tais situações. A vidente se declarou pronta para se dedicar aos sacrifícios expiatórios.
2ª aparição: 13 de julho de 1947. Nossa Senhora apareceu numa sala do hospital vestida de branco e no peito trazia três rosas: uma branca, outra vermelha e a terceira amarelo-dourada. "Eu sou a Mãe de Jesus e de todos vocês. Nosso Senhor me envia para estabelecer uma nova devoção mariana em todos os institutos e congregações religiosas, masculinas e femininas, e também entre os sacerdotes seculares. Eu prometo aqueles institutos ou congregações religiosas que me honrarem que serão protegidos por mim e terão maior florescimento de vocações e menos vocações traídas, menos almas que ofendem a Deus pelo pecado mortal e grande santidade de seus membros. Desejo que o dia 13 de cada mês seja uma jornada mariana, e que haja preparação com orações especiais durante os 12 dias anteriores. Este dia deve ser de reparação das ofensas cometidas contra o nosso Senhor pelas almas consagradas, que com suas faltas fazem penetrar o meu Coração e no Coração de meu Divino Filho, três espadas afiadas. Neste dia vai cair sobre os institutos ou congregações religiosas que me honrarem, a abundância da graça e da santidade de vocações. Que esse dia seja santificado com orações especiais, tais como a Santa Missa, a Santa Comunhão, o Rosário e a Hora Santa. Eu desejo que o dia 13 de julho de cada ano seja celebrado em homenagem a Rosa Mística e é necessário que em cada congregação ou instituto haja almas que vivam com um grande espírito de oração, para garantir que nenhuma vocação seja traída. Desejo também que existam outras pessoas que vivam com generosidade e amor, aceitando os sacrifícios, as provações, as humilhações para reparar as ofensas que recebe Nosso Senhor das almas consagradas que vivem em pecado mortal. Também desejo que outras almas sacrifiquem suas vidas completamente para reparar as traições que recebe Nosso Senhor dos sacerdotes-judas. O sacrifício dessas almas conseguirá de meu materno Coração a santificação desses ministros de Deus e abundância de graças sobre suas congregações. Eu não vou fazer nenhum milagre externo. O milagre mais evidente acontecerá quando estas almas consagradas que, há muito tempo e especialmente no período da guerra foram, perderam seu fervor primitivo, a trair sua vocação com faltas graves, merecendo por isso castigos e perseguições, como ocorre atualmente contra a Igreja, deixarem de ofender gravemente a Nosso Senhor e voltarem a reviver o espírito original dos santos padres."
3ª aparição: 22 de outubro de 1947. No hospital, um Crucifixo sangrou milagrosamente. Nossa Senhora disse: "Pela última vez, venho pedir a devoção já recomendada outras vezes. Meu Divino Filho quis deixar vestígios de seu Sangue Precioso para testemunhar como é grande o seu amor pelos homens, que lhe correspondem com ofensas graves. Eu estou como uma Medianeira entre os homens, e em particular pelas almas religiosas e meu Divino Filho, que cansado das contínuas ofensas recebidas, queria exercer a sua justiça. Vive de amor!"
4ª aparição: 16 de novembro de 1947. Nossa Senhora apareceu na Catedral de Montichiari e pediu a Pierina para fazer com a língua, como um sinal de penitência e reparação, quatro cruzes sobre o chão. Ela pisou ali e disse: "Nosso Senhor, meu Divino Filho Jesus, está cansado de receber grandes ofensas dos homens pelos pecados contra a pureza. Ele queria mandar um dilúvio de castigos, mas tenho intercedido para ter misericórdia mais uma vez. Entretanto peço oração e penitência em reparação por esses pecados. Peço aos sacerdotes que exerçam com caridade a instrução dos homens a não cometer mais pecados contra a pureza. Eu darei minhas graças àqueles que repararem esses pecados." Pierina perguntou se seriam perdoados. A Senhora respondeu: "Sim, se não cometerem mais esses pecados."
5ª aparição: 22 de novembro de 1947. Novamente na Catedral, Nossa Senhora disse o significado das três espadas que transpassavam seu Coração: "A primeira categoria é constituída de almas religiosas, femininas ou masculinas que traem sua vocação. As últimas, ao contrário, as masculinas que ainda não receberam as ordens sagradas. A terceira categoria consiste nos sacerdotes consagrados que traem a nosso Deus, como Judas. Façam penitência. Aceitar diariamente todas as pequenas cruzes como um sinal de penitência. As graças espirituais serão concedidas. E mais, quem levar a este lugar lágrimas do arrependimento, conseguirá do Senhor, Meu Divino Filho Jesus, grande misericórdia. Almas endurecidas, gélidas como o mármore, serão tocadas pela graça divina e se converterão em fiéis e verdadeiros amantes do Senhor.”
6ª aparição: 7 de dezembro de 1947. Nossa Senhora apareceu com os pastorinhos de Fátima Jacinta e Francisco ao seu lado: "Eles serão seus companheiros em todos os momentos de tribulação. Eles também sofreram, embora menores do que você. Amanhã venha ao meio-dia e eu te mostrarei uma pequena parte do Paraíso. Amanhã mostrarei meu Imaculado Coração que é tão pouco conhecido pelos homens. Em Fátima, propaguei a devoção para a consagração ao meu Coração Imaculado. Em Bonate, tentei penetrar esta devoção na família cristã. Mas aqui em Montichiari, desejo que a devoção seja para Rosa Mística, juntamente com a devoção ao meu Coração Imaculado, seja aprofundada nos institutos religiosos para que as almas religiosas recebam copiosas graças do meu coração materno. Seja louvado o Senhor.”
7ª aparição: 8 de dezembro de 1947. Pierina reza o Terço e o Misere na Catedral acompanhada de imensa multidão. Apareceu-lhe numa grande escadaria toda branca, de cerca de quinze metros de comprimento e cinco metros de largura. As laterais estavam decoradas por muitas rosas brancas, vermelhas e amarelas. No alto da escada, em meio a um espesso tapete de rosas, rosas em nichos sempre das mesmas cores, com os pés apoiados no tapete, vestida de branco, com as mãos unidas, muito brilhante estava a bela Senhora "Rosa Mística." Nossa Senhora olhou para o Céu, nesta aparição estava sem as 3 rosas no peito, e disse: "Eu sou a Imaculada Conceição. Sou a Mãe da Graça, Mãe do Divino Filho Jesus Cristo. Vim a Montichiari para ser chamada de Rosa Mística. Eu desejo que todos os anos em 8 de dezembro ao meio-dia, a prática da Hora da Graça Universal. Com esta prática se conseguirão muitas graças espirituais e físicas. Nosso Senhor Jesus Cristo concede sua maior misericórdia, desde que as pessoas boas sempre sigam orando por seus irmãos pecadores. Seja relatado o mais rapidamente possível ao Santo Padre da Igreja Católica, o Papa Pio XII, que desejo que esta hora da Graça seja conhecida e difundida pelo mundo. Aqueles que não podem ir à sua Igreja, mesmo ficando em suas casas, ao meio-dia, rezando, conseguirão de Mim as graças. Quem derramar lágrimas de arrependimento vai encontrar uma escada segura para conseguir de meu maternal Coração, proteção e graças. Eis o Coração que ama os homens, enquanto a maioria deles corresponde com ofensas. Quando bons e também os maus estiverem unidos na oração, receberão misericórdia e paz deste Coração. Por enquanto, os bons por meio de mim, tem conseguido de Deus a misericórdia que tem evitado um grande flagelo.” Pierina disse: “Oh linda, querida Mãe de Deus. Agradeço. Abençoa-me. Abençoai a minha cidade, a Itália, meu país, o mundo inteiro, especialmente o Papa, os sacerdotes, religiosos e também os pecadores.” A Senhora responde: "Eu preparei uma superabundância de graças a todos os filhos que me escutam e levam a sério os meus desejos."
Pierina Gilli teve outras aparições, como veremos adiante.