sábado, 15 de dezembro de 2012

Mensagens de Jesus à Maria Concetta Pantusa

Jesus disse à Serva de Deus Maria Concetta Pantusa (1894-1953): 

“Minha querida filha, eu quero que você faça uma divulgação muito ampla de minha Imagem. Eu quero ir a todos os lares e converter os corações mais endurecidos. Fale a todos da minha misericórdia e meu amor infinito. Eu vou te ajudar a encontrar novos apóstolos. Eles serão os meus novos eleitos, os amados do meu Coração onde terão um lugar especial. Eu abençoarei suas famílias e me substituirei para dirigir seus negócios. Eu quero a minha Divina Face fale aos corações de todos e que a minha Imagem seja impressa no coração e alma de cada cristão para brilhar o esplendor divino, pois agora eles estão marcados pelo pecado. Pela minha Sagrada Face o mundo vai ser salvo."

Mensagens de Jesus à irmã Maria de São Pedro

Irmã Maria de São Pedro recebeu fortes mensagens de Jesus onde Ele convidava a reparação. As mensagens são sérias porque a situação da França na época era muito séria. Hoje é o mundo inteiro: 

Mensagem de 3/3/1848: "Eu ainda tenho a vara na Mão, a vara da minha justiça. Se vocês quiserem tirá-la, que coloquem em prática o trabalho de reparação! Quanto a vocês, sejam fieis para completar a sua missão, e lembrem-se que esta é uma grande coisa para mostrar a minha vontade. Se vocês forem infiéis à minha voz, vocês se exporão a sentir os golpes desta vara. Esforcem para tirá-la de minhas Mãos. Nada é melhor para desarmar a justiça irritada do que oferecer esse Face tão Santa, que colocou a cabeça nos espinhos de seus pecados e se tornou mais forte como uma rocha sob os golpes da mesma justiça. Ela pagou as suas dívidas. Ela é sua fiança." 

Mensagem de 23/5/1847: "Se vocês soubessem a imensa riqueza que eu reservo para aqueles que trabalham na minha mina, eu não perderia trabalhadores. Tornem conhecida esta comunicação. Esta nova harmonia encanta os meus ouvidos, delicia os Anjos e acalma a minha ira. Mas eu não vou repetir o que eu disse inicialmente. Eu quero o trabalho completado e novo ardor para aperfeiçoar uma coisa tão agradável e que acalma a minha ira." 

Mensagem de 23/1/1846: "O rosto da França tornou-se feio aos olhos de meu Pai. Isso provoca sua justiça! Ofereçam-lhe a Face de seu Filho que agrada seu Coração para atrair misericórdia para a França, caso contrário, será punida. Aqui está a sua salvação! Isso quer dizer, na Face do Salvador. Veja esta prova de minha bondade para a França, que me paga com ingratidão." 

Mensagem de 18/11/1846: "Eu tomei em minha Cabeça todos os pecados dos homens, de modo que seus membros sejam poupados. Ofereçam a minha Face ao meu Pai. Esse é o caminho para apaziguar."

"Minha filha, você me ofendeu muito. Você machucou meu Coração mais do que todas as suas irmãs juntas, colocando obstáculos para meus projetos em sua alma. Agora tente superar tudo com amor e zelo pelos interesses da minha glória. Não é para perturbá-la que eu descobro seus pecados. Tenha confiança. Eu esqueço tudo. Aqui estão duas razões pelas quais eu quero usá-la: primeiro, porque você é a mais miserável. Depois, porque você se ofereceu para cumprir a minha vontade. Esta oferta já ganhou meu Coração. Seja humilde e simples." 

"Quando o Pai Eterno olha para a Face de seu amado Filho, que foi devastada pelos tapas e coberta de ofensas, quando Ele olha a Sagrada Cabeça coroada de espinhos, símbolo dos pecados dos homens que Ele levou em sua Cabeça para salvar seus membros, esse olhar, digo eu, move as entranhas de sua misericórdia."

Mensagens de Jesus à Maria Pierina de Micheli

Jesus disse à Beata Maria Pierina de Micheli: 

Em 21/11/1938: "Vejam como sofro. Mesmo assim, sou compreendido por tão poucos. Quanta ingratidão por parte daqueles que dizem que me amam. Eu dei o meu Coração como um objeto sensível do meu grande amor pela Humanidade. Eu dou a minha Face como um objeto sensível de minha tristeza pelos pecados da Humanidade.” 

Em 1936: “Desejo firmemente que minha Face reflita as Dores íntimas da minha Alma. Que o sofrimento e o amor do meu Coração sejam mais honrados! Quem me contempla, me consola.” 

Em 1937: “Cada vez que contemplarem minha Face, derramarei meu amor nos corações e obterão a salvação de muitas almas.” 

Em 23/5/1938: “Ofereça incessantemente a minha Santa Face ao meu Pai Eterno. Esta oferta obterá a salvação e santificação de muitas almas. Se for feita por meus sacerdotes, se operarão maravilhas.” 

Em 27/5/1938: “Contemple minha Face e penetre no abismo de dor do meu Coração. Console-me e procure almas que se imolem comigo pela salvação do mundo.”

Em 5/10/1944, Jesus se apresentou ensangüentado na Capela e disse: “Filha amada são tantos os pecados impuros que se cometem nesta cidade, mas as verdadeiras almas reparadoras são poucas. Pelo menos você, console-me e conforte-me.”  

Em 12/6/1942, Jesus apresentou-se, com a Face ensangüentada e o Coração todo perfurado por pontas afiadas. Saía Sangue das feridas, mas não todas com a mesma força. Jesus disse: "Olhe, essas pontas são as ofensas que a cada dia que recebo das pessoas.” E apontou as que jorravam mais Sangue e acrescentou: “Estas são aquelas que recebo das almas consagradas a mim. Quantas almas que, sob o manto religioso, escondem uma vida mesquinha sem pressa de amor, se apegando a natureza, perdendo-se nos labirintos do amor-próprio e das paixões. Quero muitas almas que me consolem, muitas almas, muitas almas!"

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Aparições da ilha de Bouchard

As aparições de Nossa Senhora na ilha de Bouchard, França, aconteceram a Jacqueline Aubry, 12 anos, e sua irmã Jeannette, 7, e Robin Nicole, 10, Laura Croizon, 10. Elas aconteceram nos dias em que a França corria grande perigo de guerra. Veja como foi:

PRIMEIRA APARIÇÃO: 8 de dezembro de 1947: Pelas 12h50min, Jacqueline, Jeannette e Robin vão à igreja rezar pela França que estava em grande ameaça do comunismo. Elas rezam uma dezena do Terço no Altar de Nossa Senhora. De repente, viram uma grande luz e uma Senhora bonita numa gruta e um Anjo à sua direita. Depois de 4 a 5 minutos, saem com medo e avisam às amigas Laura e Segine sobre a aparição na igreja. Laura vê imediatamente a aparição. Mas Sergine, não vê. Nossa Senhora sorriu para elas. Ela tem um véu branco em sua cabeça e cabelos loiros. Seu vestido branco é bordado com ouro e cinto azul até o joelho. Tem as mãos juntas e um Terço branco com corrente de ouro. Encontra-se rodeada por uma luz. Seus pés estão em uma grande pedra retangular com rosas. O Anjo, um pouco menor que Ela, tem olhos azuis e asas cor da luz. A Senhora passa as contas do Terço nas mãos, mas não ouvem sua voz. E desapareceu. As meninas contam para os outros sobre a aparição e voltam à igreja às 13h50min. Nossa Senhora apareceu novamente, mas triste e diz: “Digam às crianças para rezarem pela França. Ela está em grande necessidade. Façam uma breve pausa após a palavra ‘França’.” Laura pergunta se ela é nossa Mãe do Céu. A Senhora responde com um sorriso carinhoso. Jacqueline pergunta quem é o Anjo. Ele olha para ela e diz sorrindo: “Eu sou o Anjo Gabriel.” Nossa Senhora estende os braços para as crianças e diz: “Dêem-me sua mão para beijar.” Jacqueline estende e a Senhora se inclina e as beija. A Senhora diz: “Voltem hoje à noite às cinco horas da tarde e amanhã à uma hora da tarde." E desapareceu.

SEGUNDA APARIÇÃO: 8 de dezembro de 1947: Às 17:00hs, Jacqueline voltou à igreja. As outras três foram impedidas de entrar. Nossa Senhora vem durante o quinto Mistério e acena para a menina com o Anjo. 

TERCEIRA APARIÇÃO: 9 de dezembro de 1947: Pelas 12:00hs, Nossa Senhora aparece com o Anjo do lado esquerdo, e não direito. Diante Dela estão rosas com a inscrição: “Eu sou a Imaculada Conceição.” Jacqueline pergunta se pode trazer seus amigos. Nossa Senhora diz: “Sim, mas eles não vão me ver. Beijem a Cruz de meu Terço.” Ela ficou triste e disse: “Rezem pela França, que, nestes dias, está em perigo. Vá dizer ao pároco para chegar às 2 horas da tarde. Ele deve trazer as crianças para rezar. Diga a ele para construir uma gruta, onde eu estou, para colocar minha estátua e do Anjo, eu os abençoarei. Voltem às 2 horas da tarde e às 5 horas da tarde.” E desapareceu. Tudo foi feito como Nossa Senhora pediu. As multidões começaram a rezar pela França em suas casas e na igreja durante os dias seguintes.

QUARTA APARIÇÃO: 9 de dezembro de 1947: Nossa Senhora voltou às 5 da tarde dizendo: “Cantem a Ave Maria e rezem uma dezena do Terço todos os dias.” Jacqueline pergunta se Ela virá amanhã. Ela diz: “Sim, voltem todos os dias à 1 hora da tarde. Vou lhes dizer quando isso acabará.” Nossa Senhora abençoa o povo com um Sinal da Cruz. 

QUINTA APARIÇÃO: 10 de dezembro de 1947: Nossa Senhora disse: “Cantem a Ave Maria. Beijem minha mão.” Jacqueline pergunta se ela fará um milagre para que todos acreditem. Ela responde: “Eu não estou aqui para fazer milagres, mas para convidá-los a rezarem pela França.” Nossa Senhora lhe diz um segredo e desaparece. 

SEXTA APARIÇÃO: 11 de dezembro de 1947: Nossa Senhora disse: “Cantem a ‘Ave Maria.’ Vocês rezam pelos pecadores? Eu darei alegria às suas famílias. O pároco vai construir a gruta?”  

SÉTIMA APARIÇÃO: 12 dezembro de 1947: O Anjo apareceu para as crianças sozinhas. Nossa Senhora tem um halo brilhante atrás de sua cabeça e disse: “Rezem muito pelos pecadores.” Jacqueline pede um milagre novamente e a Senhora respondeu triste: “Eu não estou aqui para fazer milagres, mas para vocês rezarem pela França.” 

OITAVA APARIÇÃO: 13 de dezembro de 1947: Jacqueline pergunta por um milagre e Nossa Senhora disse: “Depois. Eu virei amanhã pela última vez.” 

NONA E ÚLTIMA APARIÇÃO: 14 de dezembro de 1947: As videntes levam buquês de variadas flores. Jacqueline oferece a Nossa Senhora, mas Ela não pegou. A menina insiste e Nossa Senhora disse: “Eu beijarei, mas eu não quero levá-las. Você as levará.” Jacqueline apresenta quatro buquês para Nossa Senhora beijar e pergunta o que fazer para consolar a Nosso Senhor da dor que lhe causam os pecadores. Nossa Senhora disse: “Vocês devem rezar e fazer sacrifícios.” Jacqueline pede provas de sua presença e Nossa Senhora diz: “Antes de partir, vou enviar um raio brilhante de sol! Digam a multidão para cantar o Magnificat. Vocês rezam pelos pecadores? Rezem uma dezena do Terço com os braços em cruz.” A aparição durou 35 minutos. No final, apesar do escuro, um raio de sol penetra pela janela da igreja escura e ilumina as videntes e seus buquês. Todos os presentes o viram. E Nossa Senhora desapareceu.

domingo, 11 de novembro de 2012

Mensagens de Jesus e Natal

Jesus disse à irmã Josefa Menendez em 25/12/1923, Natal:

“Busco calor de amor e só as almas podem me dar. Procure esse calor dando-me almas. São muitas almas que te esperam. Não atrase minha obra. Se você me der almas, eu te darei meu Coração. Qual dos dois oferece o menor presente? Dá-me almas pela força do amor. Olhe que muitas se afastam. Não as deixe escapar. Pobres almas... Não as abandone.”

sábado, 15 de setembro de 2012

Via Sacra ensinada por Jesus

Jesus disse à irmã Josefa Menendez em 1923:

“Venha me contemplar durante o doloroso caminho do Calvário, onde estou para derramar meu Sangue. Adore-o e oferece-o ao meu Pai Celeste para que sirva pela salvação das almas.” 

Primeira estação: “Escute como pronunciam a sentença de morte contra mim. Considere com qual silêncio, paciência e mansidão o meu Coração a recebe. Almas que procuram imitar minha conduta, aprendam a manter o silêncio e a serenidade diante do que lhes mortifica e contraria.” 

Segunda estação: “Olhe a Cruz que colocam em minhas Costas. O seu peso é grande, mas o amor que sinto pelas almas é muito maior. Almas que me amam, confrontem seu sofrimento com o amor que carreguei. Não permitam que o abatimento enfraqueça a chama deste amor.” 

Terceira estação: “O peso da Cruz me faz cair no chão, mas o zelo pela salvação das almas me faz levantar, tomar ânimo novamente e continuar o caminho. Almas que convidei a dividir o peso da Cruz, vejam se seu zelo pelas almas lhes infunde nova força para ir adiante no caminho da abnegação e renúncia de si mesmos, mesmo se o excessivo amor próprio esmaga suas forças e não os deixa suportar o peso da Cruz.” 

Quarta estação: “Aqui encontro a minha Santíssima e amada Mãe. Considere o martírio que sofrem os nossos dois Corações. Mesmo assim, a dor de um e do outro se unem inseparavelmente. O amor, mesmo doloroso, triunfa. Almas que caminham pelo mesmo sentimento e que têm o mesmo desejo, a visão dos sofrimentos mútuos lhes anima e fortifica para que o amor triunfe. Que a união na dor lhes sustente e faça abraçar os espinhos do caminho generosamente.” 

Quinta estação: “Considere como Simão de Cirene aceita este peso cruel e penoso por um mesquinho interesse e como meu Corpo vai perdendo as forças. Almas que vêem menos força diante da luta contínua contra a própria natureza, considerem que carregar a minha Cruz, não é por um pequeno prêmio ou por um gozo terreno e passageiro, mas para conquistar a vida eterna e procurar a mesma felicidade para outras almas.” 

Sexta estação: “Considerem a caridade com que Verônica vem enxugar minha Face e como por amor, ela vence todo respeito humano. Não permitam que um fútil temor de perder a reputação ou a fama lhes impeça de agora enxugar minha Face com atos de generosidade e amor. Vejam como o Sangue a cobre!” 

Sétima estação: “A Cruz vai esgotando minhas forças. O caminho é longo e penoso. Ninguém se aproxima para me dar ajuda. E o meu cansaço é tanto que caio uma segunda vez. Almas que caminham em minha imitação, não percam a coragem se sua vida sem consolações humanas e cheia de aridez lhes faça privar de toda consolação espiritual. Tenham ânimo diante do seu Modelo no caminho do Calvário. Vejam, é a segunda vez que Ele cai, mas se levanta e continua seu caminho até o fim. Se querem receber um pouco de força, venham e beijem seus Pés!” 

Oitava estação: “Vendo-me em tal estado de desprezo, as mulheres de Jerusalém choram. O mundo chora diante do sofrimento. Mas eu digo às almas que me seguem pelo caminho estreito, que um dia o mundo os verá caminhar por vastos prados floridos enquanto ele e seus seguidores caminharão sobre o fogo que eles mesmos prepararam com seus prazeres.” 

Nona estação: “Considere que estou perto do Calvário e caio no chão pela terceira vez. Assim darei força àquelas pobres almas que, em perigo de morte eterna, se amolecerão com o Sangue das Chagas que esta terceira queda produz. Obterei a graça para realizar e alcançar a vida eterna. Almas que desejam me imitar, não recusem nunca nem o mais pequeno ato, também se lhes produz novas feridas. Não importa! Este Sangue dará vida a uma alma! Imitem o seu Jesus que avança até o Calvário!” 

Décima estação: “Considere com quanta crueldade me despojam de minhas vestes! Contemple como permaneço em silêncio e em um total abandono! Deixem-se despojar de quanto puderem, seja dos bens ou da própria vontade. Em retribuição, eu lhes revestirei com a túnica da pureza com os tesouros do meu Coração.” 

Décima primeira estação: “Já estou junto do monte onde me darão a morte. Já me estendem e me pregam na Cruz! Não há mais nada. Nenhuma liberdade de mover uma Mão nem um Pé... Não são os cravos que me pregam, mas o amor! Por isso, de meus lábios não sai nenhum lamento, nenhum suspiro. Vocês estão pregados na Cruz e são pregados pelos cravos. Não lamentem. Não murmurem quando estes cravos benditos lhes dilaceram as mãos e os pés. Venham e beijem os meus. Aqui encontrarão a força.” 

Décima segunda estação: “A Cruz é minha companhia no caminho do Calvário. Sobre a Cruz, exalo o último suspiro. Almas que tiveram a Cruz por companhia inseparável durante sua vida, estejam certas de que sobre ela exalarão seu último suspiro. Mas é também certo que essa será a porta pela qual entrarão na vida. Beijem constantemente este bendito penhor. Abracem-no com ternura e amem-no como o maior de seus tesouros.” 

Décima terceira estação: “Considere a caridade com que José de Arimatéia se encarrega de tirar o meu Corpo da Cruz. Ele o põe nos braços de minha Mãe. Ela o adora e o beija, deixa cair suas lágrimas em minha Face e sobre todos os meus membros. Depois o entrega aqueles que deverão embalsamá-lo e colocá-lo no sepulcro. Almas todas, venham. Tomem o meu Corpo e embalsem-no com os aromas de suas virtudes! Adorem as suas Chagas! Beijem e deixem suas lágrimas caírem sobre minha Face! Depois coloquem-me no sepulcro de seus corações. E digam uma palavra de conforto à minha querida Mãe e também sua.” 

Décima quarta estação: “Considere com quanta delicadeza me colocam no sepulcro. É novo e puro sem a menor mancha. Almas unidas a mim, olhem todas as delicadezas que lhes sugerirá o amor para que seu coração seja puro e bem adornado para me sepultarem no amor tenro, constante e generoso. Agora beijem e adorem as minhas Chagas e recitem o salmo ‘Miserere’.” 

Orações pedidas por Jesus: “Eterno Pai, receba o Sangue Divino que seu Filho Jesus Cristo derramou em sua Paixão. Pelas suas Chagas, pela sua Cabeça transpassada de espinhos, pelo seu Coração, por todos os seus méritos, perdoe as almas e as salve.” 

“Sangue Divino de meu Salvador, eu te adoro com profundo respeito e grande amor para reparar os ultrajes que recebe das almas.”

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Precioso Sangue de Jesus

Jesus disse à irmã Josefa Menendez:

"Oferece o Sangue Divino. Nada é tão precioso."

“O Sangue que brotava de todos os poros de meu Corpo e pouco depois saltaria de todas as minhas Chagas, seria inútil para um grande número de almas. Muitas se perderiam. Muitíssimas me ofenderiam e outras nem sequer me conheceriam! Derramaria meu Sangue por todas e meus méritos seriam aplicados a cada uma delas. Sangue Divino! Méritos infinitos! E mesmo assim, inútil para tantas e tantas almas...”

Por isso, rezemos a oração pedida por Jesus: 

"Sangue Divino de meu Redentor, te adoro com profundo respeito e grande amor para reparar os ultrajes que recebe das almas."

sábado, 1 de setembro de 2012

Acompanhar Jesus na Paixão

Jesus disse à irmã Josefa Menendez em 15/3/1923: 

“De vocês espero que sejam o bálsamo que me cicatrize minhas feridas, que limpem minha Face, desfigurada e manchada, que me ajudem a dar a luz para tantas almas cegas que me prendem na escuridão da noite para me dar a morte. Não me deixem sozinho. Acordem e venham, porque já chegam meus inimigos. Quando os soldados se aproximaram para me prender, eu lhes disse: ‘Sou eu.” O mesmo repito à alma que se aproxima do perigo e da tentação: ‘Sou eu. Você vem me prender e me entregar? Não me importa, venha. Ainda há tempo. Eu te perdoarei. Em vez de me prender com suas cordas do pecado, eu te atrairei com as cordas de amor. Venha, sou eu. Sou eu quem te ama e derramou todo o Sangue por você e está te esperando com ansiedade para te estreitar em seu Braços. Sou a misericórdia infinita. Não tema. Não te rejeitarei nem castigarei. Te abrirei meu Coração e te amarei com maior ternura que antes. Com o Sangue de minhas Chagas lavarei as manchas de seus pecados, sua formosura será a admiração dos Anjos e dentro de você meu Coração descansará.’”

Agonia de Jesus no Jardim das Oliveiras

Jesus disse a Josefa Menendez em 12/3/1923: 

“Eu me submeti de novo a sua santíssima vontade e aceitei o cálice para bebê-lo até o fim. Tudo para ensiná-los, almas queridas, a não recuar diante dos sofrimentos e a não achá-los inúteis ainda que não vejam o resultado. Submetam seu juízo e deixem que a vontade divina se cumpra em vocês. Eu não recuei, pelo contrário, sabendo que era o Jardim onde iriam me prender, permaneci ali. Não quis fugir de meus inimigos.”

Carregar a cruz de cada dia

Jesus disse a Josefa Menendez em 14/3/1923: 

“Tome minha Cruz e não tenha medo. Ela nunca será maior que suas forças, porque está na medida e pesada na balança do amor. Quanto te amo! Quanto amo as almas! Mesmo sendo tão pequena, unindo-se a meus méritos e a meu Coração, posso utilizar sua pequenez. Te deixo a Cruz. Sofra pelas almas e por meu amor.”

Flagelação de Jesus

Jesus disse à irmã Josefa Menendez em 21/3/1923: "Olhem-me, almas tão amadas do meu Coração, deixando-me conduzir com a mansidão de um cordeiro ao terrível e ultrajante suplício da flagelação. Sobre meu Corpo já coberto de numerosos golpes e acabrunhado pelo cansaço, os carrascos descarregam cruelmente terríveis chicotadas com cordas e varas. E é tanta a violência com que me ferem que não permaneceu um só osso que não fosse atingido pela mais terrível dor. A força dos golpes me produziu inúmeras feridas. As varas arrancavam pedaços de Pele e Carne Divina. O Sangue brotava de todos os membros do meu Corpo, que estava em tal estado, que mais parecia um monstro do que um homem.” 

Nesse momento, irmã Josefa viu Jesus flagelado e coberto de sangue e dor que ela nunca viu igual nem semelhante.

Prisão de Jesus

Sempre refletimos sobre todos os detalhes da Paixão de Jesus, mas muitos se esquecem que depois de ser traído e preso no Jardim das Oliveiras, Jesus foi colocado numa prisão durante a noite, até ser julgado de manhã. Jesus nos explica isso nessa belíssima mensagem à irmã Josefa Menendez:  

“Contemple-me na Prisão onde passei grande parte da noite após a Agonia no Jardim das Oliveiras. No fim, fartos de mim, me deixaram sozinho, preso em uma habitação escura e úmida, sem mais asento do que uma pedra onde meu Corpo dolorido permaneceu cheio de frio. Quantos dias espero que alguma alma venha me visitar no Sacrário e me receber em seu Coração! Quantas noites passo sozinho e pensando nela! Mas ela se deixa absorver pelas ocupações ou dominar pela preguiça e não vem. Se querem dar-me uma prova de seu amor, abram-me seu peito para que eu faça nela a minha Prisão. Predam-me com as cordas de seu amor. Cubram-me com suas delicadezas. Alimentem-me com sua generosidade. Apaguem minha sede com seu fervor. Consolem minha tristeza e desamparo com sua companhia.”

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Traição de Judas

Jesus disse à irmã Josefa Menendez em 22/2/1923:

“Que aflição senti naquele momento em que no infeliz Judas estavam representadas tantas almas, que reunidas aos meus Pés e lavadas muitas vezes com meu Sangue, iriam se perder. Sim, naquele momento quis ensinar aos pecadoes que, não porque estão no pecado devem se afastar de mim, pensando que já não têm remédio e que nunca serão amados como antes de pecar. Não, pobres almas! Não são estes os sentimentos de Deus que derramou todo o seu Sangue por vocês. Venham a mim vocês todos! Não tenham medo, porque eu os amo! Lavarei seus pecados na água da minha misericórdia e nada será capaz de arrancar o amor que lhes tenho em meu Coração.”

Em 24/3/1923:  “Quem poderá compreender a dor imensa do meu Coração quando vi lançar-se na perdição eterna essa alma que passou três anos na escola do meu amor, aprendendo minha doutrina, recebendo meus ensinamentos e ouvindo tantas vezes como meus lábios perdoavam os maiores pecadores?”

"Ah, o que faz, Judas? O que significa este beijo? Também posso dizer a muitas almas: o que fazem? Por que me entregam com um beijo? Almas a quem amo! Quantas vezes eu repetirei estas palavras para as almas mais amadas do meu Coração! Alma querida, por que se deixa levar por esta paixão? Por que não resiste? Olhe o que o prazer momentâneo te proporciona é como trinta moedas de prata que me vendeu Judas, os quais não serviram senão para sua perdição. Quantas almas me venderam e me venderão pelo preço de um deleite, de um prazer momentâneo e passageiro! Pobres almas! A quem buscam? A mim? A Jesus que conhecem, a quem amaram e com quem fizeram aliança eterna? Tão triste para o Coração de um Deus que ama infinitamente as almas, ver a tantas que se perdem insensivelmente no abismo! A outra direi: você seguirá com esse assunto que te suja as mãos? Não sabe que não é lícito o modo como adquire o dinheiro, alcança a posição e procura esse bem-estar? Olhe que age como Judas. Deixem que lhes diga uma palavra: vigiem e orem. Lutem sem descanso e não deixem suas más inclinações e defeitos cheguem a ser habituais.”

Coroação de espinhos de Jesus

Jesus disse à irmã Josefa Menendez em 23/3/1923:  

“Quando os braços daqueles homens cruéis fizeram força para descarregar golpes sobre meu Corpo, colocaram sobre minha Cabeça uma coroa feita com ramos de espinhos e desfilando diante de mim, diziam: ‘Com o que é Rei te saudamos!’ Uns me cuspiam, outros me insultavam, outros descarregavam novos golpes em minha Cabeça, cada um juntava uma nova dor a meu Corpo maltratado e desfeito. E o que direi a tantas almas a quem chamo à vida perfeita, a uma vida de amor e que se fazem surdas à minha voz? Quantas ilusões, quanto engano nas almas que se asseguram dispostas a fazer minha vontade, a seguir-me, a unir-se e consagrar-se a mim. Mesmo assim, cravam a coroa de espinhos em minha Cabeça! Quantas resistências! Quantas decepções sofre meu Coração! Quantas alma cegas pelo orgulho, pelo desejo de fama e honra, desejos de comentar seus vãos apetites e uma baixa e mesquinha ambição de serem seguidas. Elas se negam a seguir o caminho que lhes traça o amor! Medite por um momento no indescritível martírio do meu Coração tão terno e delicado ao ver-se proposto a Barrabás. Quanto senti com aquele desprezo! E como transpassavam o mais íntimo de minha Alma aqueles gritos que me pediam a morte!”

sábado, 18 de agosto de 2012

Aparições do Anjo a São João Bosco

São João Bosco (1815-1888) teve sonhos que na verdade, eram visões dadas por Deus comprovadas com muitos sinais e profecias que se realizaram. Algumas das mais importantes são a visão do Céu, do Inferno e do Purgatório, acompanhadas de seu Anjo da Guarda. 

No Céu, São João Bosco viu belíssimas paisagens, jardins, flores, plantas e casas cheias de ouro e pedras preciosas. As pessoas presentes e os Anjos estavam muito felizes e cantavam belos cânticos em louvor a Deus. Um dos Santos ali presentes, São Domingos Sávio, mostrou um ramalhete de flores e disse o significado: “Que todos tenham este ramalhete. Com ele terão o suficiente para serem felizes. A rosa é o símbolo da caridade. A violeta, da humildade. O girassol, da obediência. A genciana, da penitência e da mortificação. As espigas de trigo, da Comunhão freqüente. O lírio, da bela virtude da castidade. A sempre-viva, da perseverança e que todas essas virtudes devem durar sempre. Quanto melhores e mais puras são as criaturas, mais elas se aproximam de Deus. Quanto mais pior, desonesto e torpe é alguém, mais ele se afasta de Deus, dos Anjos e dos Santos.” 

No Inferno, o Anjo mostrou como um mar de fogo. Os condenados se queimavam, gritavam, choravam e sofriam horrivelmente. O Anjo disse: “Eis uma das principais causas de tantas condenações: maus livros, maus companheiros e maus hábitos. As pessoas no mundo têm os Sacramentos. Que os freqüentem! Os condenados sabiam que iam para o fogo! Eles foram avisados mil vezes, mas correram voluntariamente por causa do pecado que não detestaram e não quiseram abandonar, pois desprezaram a misericórdia de Deus que os chamava incessantemente à penitência. A transgressão do Sexto Mandamento: não pecar contra a castidade, é a causa da ruína eterna de muitos jovens. Pregue contra a impureza por toda a parte. Para se conseguir isso é necessário a graça de Deus, a qual se for pedida, jamais faltará aos jovens. O Bom Deus manifesta especialmente seu poder em se compadecer e perdoar. Mudar de vida, mudar de vida! Os que querem ficar ricos caem nas tentação e na armadilha do demônio. Alguns têm o coração tão apegados a algum objeto material e esse afeto os afasta do amor de Deus. Por isso, eles faltam com a caridade, a piedade e a mansidão. Não somente o uso das riquezas perverte o coração, mas também o desejo delas. Alguns estão no Inferno por terem causado voluntariamente danos graves e não terem reparado. Sabe qual é a raiz de todos os males? Sabe qual foi o pecado de Adão e Eva? A desobediência. Precisamente, a desobediência é a raiz de todo mal. Os desobedientes vão preparando para si próprios esse fim tão lamentável. Ai do que se descuida da oração! Quem não reza, se condena! A obediência, mesmo nas menores coisas a Deus, à Igreja e aos pais os salvará. Evitem muito o ócio. Estejam sempre ocupados, porque assim o demônio não terá tempo de assaltá-los.” 

No Purgatório, São João Bosco viu um bispo sofrendo no Purgatório e ouviu: “Os juízos do Senhor são completamente diferentes dos juízos do mundo. Vocês têm a Igreja, o Evangelho e a Bíblia que tudo dizem. Salvem suas almas porque todo o resto deste mundo de nada serve. Sejam bons e obedientes. Sejam puros e rezem. Confessem com freqüência e façam boas Confissões. Vocês têm uma neblina diante dos olhos e quando muitos conseguem vê-la, já é muito tarde. Afastem essa neblina que é feita por todas as coisas mundanas que impedem de ver as coisas celestiais. Considerem como o mundo está. O mundo está todo posto no maligno. Não se deixem enganar pelas aparências. Tudo é vaidade e aflição de espírito. Vejam as coisas do mundo, não como se parecem, mas como realmente são. Assim como a virtude que mais brilha no Paraíso é a pureza, assim também a treva e a neblina são produzidas principalmente pelo orgulho e pela impureza. É como uma nuvem negra que tapa a visão de muitos jovens. Conservem zelosamente a virtude da pureza, porque os que a possuem, florescerão como o lírio na cidade de Deus. Para isso, são suficientes a obediência, o recolhimento, a oração e a fuga do ócio.”

Mensagens de Jesus sobre muitos temas

Clique para ler mensagens de Jesus reconhecidas pela Igreja sobre muitos temas: 

Mensagens sobre Última Ceia: 
Mensagens sobre Divina Misericórdia: 
Mensagens sobre Paixão: 
Mensagens sobre sacerdotes: 

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Santos devotos da Sagrada Face

Vários Santos e Beatos foram devotos da Sagrada Face e a mencionaram em suas vidas e escritos. 

São Caetano Catanoso, 
Santo Agostinho de Hipona, 
São Jerônimo, 
São Bede, 
Santa Gertrudes, 
Santa Mechtilde, 
Santo Anselmo de Canterbury, 
Santo Edmundo de Canterbury, 
São Boaventura, 
São Francisco de Assis, 
São João Maria Vianney, 
Santa Teresinha do Menino Jesus, 
Santa Teresa de Ávila, 
São Martinho de Tours, 
São Luis Rei de França, 
Santa Catarina Drexel, 
Santa Faustina, 
São Padre Pio, 
São Anibal, 
Beato Papa Pio IX, 
Beata Irmã Maria Pia Mastena, 
Beato Luis Martin, 
Beata Madre Teresa de Calcutá, 
Beato Papa João XXIII, 
Serva de Deus Catarina Doherty, 
Beata Maria Pierina de Micheli.

Medalha da Sagrada Face de Jesus

Nossa Senhora apareceu à Maria Pierina de Micheli (1890-1945) com um Escapulário da Sagrada Face. De um lado estava a inscrição: “Senhor, olha-nos com misericórdia.” E do outro: “Fica conosco, Senhor.” Este Escapulário pode ser substituido por uma Medalha com as mesmas inscrições. Nossa Senhora disse: 

"Este Escapulário ou Medalha que o substitui, é um símbolo do amor e da misericórdia que Jesus quer dar ao mundo nestes tempos de sensualidade e ódio contra Deus e a Igreja. Eles tendem redes diabólicas para arrancar a fé dos corações. Um remédio divino é necessário. E esse remédio é a Sagrada Face de Jesus. Todos aqueles que usam um Escapulário como este, ou uma Medalha como esta, e se possível, todas as terças-feiras visitarem o Santíssimo Sacramento em reparação dos ultrajes que a Santa Face de meu Filho Jesus recebeu em sua Paixão e recebe todos os dias no Sacramento da Eucaristia. Eles serão fortalecidos na fé e estarão prontos para defendê-la. Eles poderão superar as dificuldades espirituais internas e externas. Eles serão ajudados nos perigos da alma e do corpo. Eles terão uma morte pacífica aos olhos do meu Divino Filho."

Oração Flecha de Ouro pedida por Jesus

A oração Flecha de Ouro pedida por Jesus tem origem nas revelações Dele à carmelita Irmã Maria de São Pedro (1816-1848), França. Na época, era muita profanação dos Domingos e da blasfêmia e do Nome de Deus em vão. Jesus começou a inspirar à irmã Maria de São Pedro por volta do ano de 1846 e lhe pediu que divulgasse a devoção à Sagrada Face e que se fizesse a reparação ao seu Santo Nome. Irmã Maria de São Pedro falou com seus diretores e o bispo, que autorizou a divulgação da oração Flecha de Ouro. Muitas pessoas começaram a rezar e reparar a Sagrada Face e o Santo Nome de Deus. No dia 24 de novembro de 1846 :

“Meu Nome é blasfemado em todos os lugares. Até mesmo as crianças blasfemam. Este é um pecado terrível. Mais do que todos os outros, ele fere gravemente Meu Divino Coração. A blasfêmia é uma flecha envenenada. Esta oração ferirá meu Coração deliciosamente Flecha de Ouro e curará as minhas Feridas provocadas pela blasfêmia. Ela atrairá torrentes de graças pela conversão dos pecadores." 

Esta é a oração Flecha de Ouro pedida por Jesus:
“Que o Santíssimo, Sacratíssimo, Adorável e incompreensível e inefável Nome de Deus seja sempre louvado, santificado, amado, adorado e glorificado, no Céu, na Terra e em todo o Universo, por todas as criaturas de Deus e pelo Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do Altar. Amém.”
 
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quarta-feira, 4 de julho de 2012

São Toribio Romo


São Ricardo Pampuri




Infância: São Ricardo Pampuri chamava-se Erminio Fillipo. Ricardo foi o nome que ele adotou quando se tornou religioso. Ele nasceu em Trivolzio, Itália, no dia 2 de agosto de 1897. Seus pais tiveram 11 filhos. Sua mãe morreu quando ele tinha apenas 3 anos e seu pai, alguns anos depois. Por isso, os filhos foram morar com os avós e os tios que os educaram na fé. Esses tios foram muito importantes para o crescimento dos Pampuri porque, sendo dois cristãos convictos e maduros, dão a eles uma educação cristã madura. Eles ensinam os sobrinhos a tratar bem as pessoas e tratá-las e olhá-los como Cristo as olharia. Este julgamento ficou no jovem Ricardo desde cedo. Quando muito pequeno ainda, a emprega o corrigiu durante as orações dizendo que ele as fazia errado e devia rezar melhor. Ele ouviu seu conselho e passou a rezar com muita atenção e concentração. Ele gostava de doces e frutas, mas sempre que podia, deixava-as para os outros. Quando ele fez a Primeira Comunhão, pediu ao pároco para ensinar o catecismo que aprendeu aos mais novos, porque as coisas que ouviu de Cristo são belas e importantes demais para a vida. Ele tinha um jeito piedoso que cativava os empregados e os incentivava a entrarem também na igreja com ele.  
Cartas para a irmã: Ricardo teve um grande relacionamento com sua irmã Maria, que se tornou religiosa com o nome de irmã Longina e missionária no Cairo. Ele escreveu muitas cartas para ela onde mostrava o grande coração que ele tinha. Nessas cartas, a sua santidade ficou ainda mais evidente. Era um jovem cheio de paz e alegria. Estava sempre rezando e pensando em Deus, mesmo caminhando ao ar livre. Ricardo amava praticar todas as obras de misericórdia e amor ao próximo. Ia à Missa todos os dias e passava horas diante dos Sacrários em profunda adoração. Rezava o Rosário completo todos os dias. Pedia perdão a Deus todas as noites. 
Soldado heróico na Guerra: Chegada a Primeira Guerra Mundial, Ricardo foi convocado pelo Exército e enviado para a zona de guerra. Triste pelos horrores dos combates, escreveu para a irmã: "Quanto caos na carne humana desses pobres, quantas feridas e contusões, quantos membros esmagados! Esperamos pela misericórdia divina para que este flagelo termine o mais breve possível." Durante os combates, socorria e consolava os soldados doentes e feridos. Certo dia, para evitar que o material de saúde de sua companhia perecesse, colocou tudo numa carroça puxada por uma vaca. E sozinho, no meio do fogo cruzado, andou na lama por um dia inteiro, mesmo na chuva e finalmente chegou aos companheiros que o tinham dado por perdido. Mas pegou uma pleurisia com essa caminhada na chuva. Por causa disso, Ricardo ganhou uma medalha de bronze em 1917.  
Estudante de medicina: Depois da guerra, mudou-se para estudar medicina em Milão e Pavia, incentivado pelo seu tio. Era inteligente e bom aluno. Era um aluno quieto e comportado, mas sempre de bom humor. Ricardo gostava também de ler livros de aventuras, mas os deixou para ter tempo para os livros de medicina. Sempre ajudava os colegas na sala de aula. Havia colegas que não tinham muita fé, mas todos os respeitavam e percebiam algo diferente e piedoso nesse bom jovem, sempre amigo de todos. Ele escreveu à irmã: "Este ano deve ser o último de meus estudos e o primeiro da minha vida profissional. Reze muito para que eu possa tirar a força de nossa fé, tão bonita e tão santa. Você pode escapar de uma vida estéril de vãos desejos para iniciar uma vida frutuosa e trabalhar muito. Render a Deus o devido louvor e agradecimento me faz cada vez mais feliz na paz serena de sua santa amizade.” Ele nunca buscou riqueza, nem poder, nem prestígio. E escreveu: “É preciso que o cotidiano se torne heróico e o heróico se torne cotidiano.” Em 1922, formou-se e em 1923 completou os estudos com licenças para cirurgia.  
Médico caridoso: Após se formar, o Dr. Ricardo foi morar em Morimondo, pequena cidade de 1200 habitantes, de 1921 a 1927. Sua casa ali era apenas num quarto de hóspedes de um convento, morando com sua irmã Rita como empregada doméstica. Era sempre caridoso, generoso e paciente com os doentes. A maneira como ele tratava os doentes impressionou profundamente a todos. Ele tratava os doentes como se fossem realmente o Cristo, com imensa paciência e respeito. Ajudava-lhes tanto de dia como de noite, sem medir nenhum sacrifício. Se era chamado à noite, mesmo muito cansado, ele se levantava rapidamente da cama, feliz e cantarolando por ajudar mais um doente. Ele usava uma carroça para atender os doentes em casa e carregar seus materiais. Era facilmente visto andando em sua carroça nas mais variadas horas do dia e da noite. Sempre medicava com muito cuidado. Atendia os pacientes pobres de graça, punha do próprio dinheiro na receita para comprarem remédios e também lhes dava alimentos, leite, roupa e cobertores. Em alguns lugares da cidade, alguns doentes podiam pagar pelo atendimento apenas uma quantia muito pequena e miserável, mas ele se contentava e não reclamava. Todos os habitantes o chamavam de “santo doutor.” Quando perguntavam qual era o seu lucro, respondia: "Amanhã, amanhã." Ou então: "Depois, depois.” Doava parte do salário para as missões e sempre ficava com pouquíssimo dinheiro para si. Usava sapatos velhos e gastos por ter trocado seus sapatos novos com os pobres. E dizia bem-humorado: "Eu viajo numa carroça. Eles vão na sola dos pés e gastam mais do que eu.” Todos perceberam que ele era diferente dos outros médicos. Escreveu à irmã: “Tenho que me reunir um bom tempo da minha demasiada dissipação, para atender com mais atenção, amor e tranquilidade o cuidado dos meus doentes, pois sendo confiados de um modo especial e exclusivo para mim, por dever profissional, terei que prestar contas ao Senhor." Quando atendia um agonizante, o Dr. Ricardo ajoelhava junto à cabeceira do doente e convidava todos os presentes a rezar. Ia à Missa todos os dias de manhã antes de começar os muitos atendimentos aos doentes. Antes do almoço e do jantar, ia à igreja rezar diante do Sacrário. Rezava o Terço fervorosamente todos os dias e sempre carregava o Terço na bolsa com os instrumentos médicos. Sua fama logo se espalhou pela região. Alguns colegas médicos ficaram sabendo disso e lhe disseram que ele exagerava e não precisava ser assim com os doentes. Mas ele não deu ouvidos a isso e escreveu à irmã: “Reze para que o orgulho, o egoísmo ou qualquer outra má paixão não me impeçam de ver o sofrimento de Jesus nos meus doentes. Que eu os cure e conforte com este pensamento sempre vivo na mente. Como é doce e suave o fecundo exercício desta profissão!" E ensinou a um colega que o criticava dizendo que ele exagerava na caridade com os pobres: “O primeiro médico foi o Senhor que deu a visão para os cegos com a lama e depois deu a vida por nós. Então, nós não fazemos nem a mínima parte daquilo que o Senhor fez por nós.” Certa vez, quando o padre que carregava a Comunhão na rua para levar a um enfermo, o Dr. Ricardo desceu da bicicleta e se ajoelhou na lama diante do Santíssimo que estava ali. Em outra ocasião, andando de bicicleta, ele viu um homem pobre que estava descalço e era inverno. Ele parou e perguntou ao pobre homem porque ele estava nesse estado. O homem respondeu: "Porque eu não tenho ninguém que pensa em mim.” O Dr. Pampuri voltou para casa, pegou seus sapatos e o deu ao pobre.  
Atividades paroquiais: Assim que o Dr. Pampuri chegou a Morimondo, começou a se aproximar dos jovens mais dispostos e convidou-os para formar um grupo da juventude da Ação Católica. Os jovens mais duros não resistiram pela força de seu exemplo e aderiram ao convite. Ele formou um grupo que quis chamar de Pio X, hoje São Pio X, papa canonizado como ele. Os membros eram mais de 30 jovens. Ele foi o primeiro presidente e permaneceu no cargo até cerca de 1926. O Dr. Ricardo formou também o coral Pio X, composto por 24 pessoas. Para a compra dos instrumentos ele foi pessoalmente pedir ofertas de casa em casa. Muitos ajudaram e não conseguiram recusar. O resto que faltava foi comprado com o dinheiro de seu próprio bolso. Ajudava na Catequese e Conferências Vicentinas. Quando a Missa era cantada, ele gostava de ensaiar o coral. Quando não podia cantar, fazia a tradução e explicação das partes cantadas, para que os jovens cantassem bem. Ele também foi secretário da missão da paróquia. Sempre que podia, dava algumas reflexões da Palavra de Deus após os ensaios de coral e no grupo da Ação Católica. Todos gostavam muito de suas reflexões e diziam poder ficar horas ouvindo-o que não se cansariam. Ele entrou também para a Terceira Ordem Franciscana. Escreveu aos jovens católicos: "Agora eu me tornei seu irmão espiritual porque, embora indigno, na esperança de tornar um pouco melhor, eu também me coloco sob a proteção do Seráfico Pai São Francisco e me inscrevo entre os terceiros." Ele aconselhou os jovens: "Na discussão e na sua conduta amem sempre a nobreza, a nobreza do trato, da palavra, da defesa, pois a fé é a mãe da civilização. Juntos não liguem para o que os contrários a nós pensam. A prudência é boa, mas a prudência do espírito que é sabedoria, não a prudência da carne que é covardia. Estejam revestidos de uma santidade sagrada, que sempre foi o emblema do juventude católica. Amem e respeitem todas as pessoas, mas não admitam conciliação com o erro." 
Suas leituras: Um de seus irmãos disse: “Suas leituras favoritas foram a Civilização Católica, o L'Osservatore Romano, de onde recortou os artigos interessantes para a fé, a Vida dos Santos e depois todos os boletins de missões. Ele sabia de cor algumas passagens do Livro ‘A Imitação de Cristo’. Uma vez, eu perguntei onde ele depositava seu dinheiro. Ele me respondeu que estava no exterior. Eu insisti em saber onde e ele disse que seu banco era nas missões. Então eu perguntei: mas quando você ficar velho, o que você vai fazer? Ele me respondeu: ‘Buscai primeiro amar a Deus e querer o seu Reino. O resto virá Dele como acréscimo.’” E a um amigo, ensinou: “Os casamentos de paixão, de amor, estão acostumados a serem chamados com uma forma bastante eufemística, pois o verdadeiro amor é outra coisa, são aqueles que fazem a maior contribuição para o cada vez mais crescente número de discórdia conjugal e divisões, de infidelidade e divórcios." 
Torna-se Irmão hospitaleiro: O Dr. Ricardo queria seguir a vida sacerdotal, mas foi impedido por causa da frágil saúde. Ele tinha vocação para ser religioso desde criança. Tentou entrar nos franciscanos e jesuítas, mas não foi aceito. Ele dizia aos parentes: “Eu devo seguir o chamado de Deus, devo fazer-me santo.” Em 1928, conseguiu entrar na Ordem Hospitaleira fundada por São João de Deus e adotou o nome de Ricardo, como gratidão ao seu conselheiro, Don Riccardo Beretta. Para isso, teve que deixar a cidade de Morimondo, para o pesar imenso dos moradores e mudar-se para Brescia. Ele escreveu: "Quero servir-Vos, meu Deus, no futuro, com perseverança e amor supremo: nos meus superiores, nos irmãos, nos doentes, vossos prediletos. Dai-me a graça de os servir como serviria a Vós." Ele começou seu noviciado aos 30 anos, enquanto os outros noviços tinham de 18 a 20 anos. Apesar de ser um médico formado e saber muitíssimo mais do que os noviços, Ricardo pediu para fazer as mesmas coisas simples que eles para em nada ser diferente. Ali foi designado para ser dentista, ofício que fazia com muita perfeição e agradava a todos os pacientes. O irmão Ricardo sempre escolhia as tarefas mais humildes e repugnantes. Ajudava os outros médicos na sala de operação e até realizava trabalhos braçais. Quando algum funcionário tinha nojo de alguma função, Ricardo corria para ajudar e fazer imediatamente. Era sempre o primeiro a pegar nas vassouras e rodos, a limpar as escarradeiras e os vômitos. Os doentes ficavam perplexos de verem um médico fazendo isso, função dada somente a outros setores. Um dia, enquanto o Dr.Riccardo varria o pátio, um outro médico disse à irmã: "Irmã Cherubina, mas isso é loucura! Ele tem um diploma de medicina e está com uma vassoura na mão! Ele é um louco!" Ela respondeu: “Ele vai ser um louco de amor por Deus." O Dr. Ricardo ouviu suas palavras e respondeu calmamente: "Tudo o que você faz para Deus é grande, tanto com uma vassoura quanto com um diploma em medicina.” E em outra ocasião, quando alguns colegas fugiam de um procedimento repugnante, ele disse: "São poucas as humilhações. São coisas que nos repelem se queremos ser religiosos. Se não fazemos isso, quando é que exercitaremos um pouco a humildade? Se a classe média não faz estas coisas, mais nós devemos fazer!” Ele estava sempre alegre e sorridente, tratando todos com bondade. Ele gostou muito da vida religiosa e comunitária com os outros irmãos: “Aqui estamos finalmente mais unidos fraternalmente no amor e serviço de Deus, no vínculo comum dos votos sagrados. Podemos provar verdadeiramente quão doce é viver juntos nesse Coração Divino, no qual somente nossas almas podem encontrar, com a maravilhosa Comunhão dos Santos, sua perfeita paz e plena felicidade.” Um ano antes de sua morte, Ricardo escreveu o projeto de sua vida religiosa à irmã: “Tenho um grande desejo, o desejo de santidade. Fazer um ótimo trabalho. Apontar mais alto que puder, mas não sempre, pois não somos chamados para ações gloriosas, mas para coisas pequenas e mínimas, com grande amor. Fazer sempre a vontade do Senhor no exato cumprimento dos deveres e perseverante luta. Este deve ser o meu plano.” Ele ajudou também na reforma de cama dos doentes. Por incrível que pareça, ele dizia ter defeitos: "Meus defeitos usuais de indelicadeza, desordem e preguiça infelizmente não permaneceram em Morimondo, mas eles também me seguiram sob um hábito novo, mas seria perigoso e inconveniente que eles continuassem por um longo tempo me fazendo um mau religioso. Com um esforço de boa vontade, sob a proteção de Jesus Crucificado, de Maria e de nosso fundador São João de Deus, que gradualmente consigam libertar-me para que eu possa ser compatível com a vida de um bom religioso." 
Doenças: Apesar de ser ótimo médico, sua saúde começa a ficar sempre mais frágil com fortes febres e pleurisia. Ele continuava seu trabalho até que as últimas migalhas de força. Alguém perguntou: "Por que o Irmão Riccardo vai à clínica com febre?" Ele respondeu: "É o meu lugar. Lá está Deus esperando por mim." Sempre estava com um sorriso nos lábios e cantando hinos a Nossa Senhora, a São João de Deus e aos Anjos, com as mãos sob o Escapulário, sempre segurando Terço entre os dedos. Explicou: "Esta é minha arma favorita. Com o Terço, o demônio foge." Enquanto isso, pleurisia e febre o devoram. Em 1929, teve fortes hemorragias. A pleurite que ele tinha lhe causou também a tuberculose. Como era médico, o Irmão Ricardo viu que não tinha muitas chances de sobreviver e que a morte podia estar próxima. Mas ele não ficou triste. Aceitou tudo com tranqüilidade e alegria e disse: "Se o Senhor me deixar aqui, aceito de boa vontade. Se Ele me levar embora, vou de boa vontade até Ele." Ficou vários meses de repouso, mas não adiantou. Foi internado com febre alta.  
Morte e veneração: Os médicos e colegas não se conformavam e fizeram de tudo para salvá-lo, mas a doença só piorou. Em 18 de abril de 1930, foi internado com forte pneumonia em Milão. O Irmão Ricardo disse ao seu diretor espiritual: “Padre, como me acolherá Deus?... Eu amei-O muito e muito O amo.” Ele faleceu agitando o Crucifixo nas mãos em 1º de maio de 1930, com apenas 32 anos. Ele foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 1981 e canonizado em 1989. A vida de São Ricardo Pampuri foi um maravilhoso e belíssimo exemplo para todos os médicos e enfermeiros. São Ricardo Pampuri, rogai por nós!

São Rafael Kalinowski


São Rafael Arnáiz Baron





São Pio X



São Pio de Pietrelcina






São Pedro Julian Eymard



São Maximiliano Kolbe







São Mateo Correa Magalhães


São Luis Orione


São Luis Bátiz Sainz


São Leopoldo Mandic




São Josemaría Escrivá


São José Isabel


São José Freinademetz


São José Bilczewski


São João Venard


São João Neumann


São João Bosco


São Jenaro Sánchez Delgadillo


São Hermano Miguel


São Giuseppe Moscati


São Felipe Smaldone


São Damião de Molokai


São Charbel Makhlouf


São Carlos de Mount Argus


São Caetano Catanoso


Santo Arnaldo Janssen


Santo Ezequiel Moreno


Santo Antonio Maria Claret


Santo Aníbal di Francia


Santo André Bessette


Santo Alberto Chmielowski