sábado, 16 de outubro de 2021

Reflexão sobre as Bodas de Caná


Importante reflexão sobre as Bodas de Caná feita no dia 12 de outubro de 2021 por Dom José Carlos Souza Campos, Bispo de Divinópolis – MG: 
 
“Sempre que voltamos aos textos bíblicos bebemos nova água. O rio é sempre o mesmo, mas bebemos sempre de maneira diferente. No Livro de Ester, o Rei da Pérsia escolheu Ester, uma mulher israelita como sua esposa e rainha. Mas sendo israelita, Ester não ficou em sua vida e seus planinhos, mas pediu a vida de seu povo ao Rei. Os governantes devem ser comprometidos com a vida do povo, caso contrário, eles não prestam. Todos os políticos devem zelar pela vida dos seus. Um político que deixa o povo perecer não presta. O cuidado do povo deve começar pelos mais vulneráveis, principalmente os que vão morrer primeiro. Por lentidão e inércia, os políticos deixam as pessoas morrerem. Precisamos rezar pela conversão dos que nos governam. O dragão, no Livro do Apocalipse é o mundo que não aceita Deus, não aceita o Reino de Deus. Quem reza o Pai nosso suplica ‘venha a nós o vosso Reino’. Devemos anunciar Jesus de maneira explicita e não disfarçada. Esta é a missão de todos, a minha e a sua. A Mulher vestida de sol no Apocalipse, por mais que seja atribuída a Nossa Senhora, ela tem mais a ver com a Igreja no mundo. Esta mulher é a Igreja. E a Igreja somos todos nós nesse mundo. Não podemos nos calar diante de um mundo que vai ao contrário. São muitos os fatores envolvidos, mas nessa pandemia muita gente não teria morrido se tivessem sido tomados mais cuidados a tempo. E a pandemia nos ensinou isso: que todos somos vulneráveis a morrer, que todos somos iguais. Quem não aprendeu isso ainda vai esperar a próxima pandemia para aprender? Nas Bodas de Caná, Maria não opta por ir embora da festa pela falta de vinho, mas procura ajudar junto ao seu Filho. Se como Maria tivéssemos a dimensão do cuidado diríamos a Jesus: eles não tem mais comida, não tem mais emprego, não tem mais paz. Muita gente sofreria menos se houvesse mais gente que pensasse em cuidar do outro. Nosso lema desses dias é: vida, missão e cuidados. Talvez você não ajude a todos que ver, mas pelo menos alguns. Esse deve ser o nosso ideal nos dias de hoje.”

sábado, 2 de outubro de 2021

Irão reconhecê-lo no amor de vocês

Mensagem de Nossa Senhora em Medjugorje dia 2 de setembro de 2014: 
 
“Queridos filhos, Eu, a Mãe de vocês, venho novamente no meio de vocês por um amor que não tem fim, do amor infinito do Infinito Pai do Céu. E, enquanto olho nos seus corações, vejo que muitos de vocês Me acolhem como Mãe, e com coração sincero e puro, desejam ser Meus Apóstolos. Mas Eu sou Mãe também de vocês que não Me acolhem, e na dureza dos seus corações, não querem conhecer o amor do meu Filho. Vocês não sabem o quanto o meu Coração sofre e quanto Eu rezo ao meu Filho por vocês. Rezo a Ele para curar as almas de vocês, porque Ele pode curá-las. Rezo para que Ele os ilumine com um milagre do Espírito Santo, a fim de que parem de traí-Lo, blasfemá-Lo e feri-Lo sempre de novo. Rezo com todo o Coração para que compreendam que somente o meu Filho é a salvação e a luz do mundo. E vocês, meus filhos, meus queridos apóstolos, levem sempre o Meu Filho nos seus corações e nos pensamentos. Assim, vocês levam o amor. Todos aqueles que não o conhecem irão reconhecê-Lo no amor de vocês. Eu estou sempre ao lado de vocês. Eu estou de modo particular ao lado dos seus pastores, os sacerdotes, porque o meu Filho os chamou para guiá-los no caminho em direção a eternidade. Obrigada, meus apóstolos, pelo sacrifício e amor.”

domingo, 29 de agosto de 2021

Iogurte Kefir de leite e água


O iogurte Kefir de leite e o Kefir de água são ótimos para qualquer intestino, para os normais, os presos e os inflamados e soltos. Tem ajudado a repor a flora intestinal na Doença de Crohn, Retocolite e Síndrome do Intestino Irritável e outras doenças do intestino. Se a pessoa tem intestino preso, o Kefir normaliza. Aliviou até pacientes com Câncer de Intestino. Para isso, basta seguir bem as instruções de como tomar e produzir em sua casa. 
 
O QUE É E COMO PREPARAR O KEFIR? O Kefir é um iogurte caseiro específico feito a partir dos “coágulos”, popularmente chamados de “iscas” ou “bichinhos”, pois esses coágulos são uma colônia de bactérias boas. Existe o Kefir de água e o Kefir de leite. O iogurte pronto que esses grãos produzem tem ótimo efeito no intestino.  
 
ONDE E COMO ENCONTRAR KEFIR? Os “coágulos” ou “grãos” do Kefir não são encontrados em farmácias nem em supermercados. Eles são passados de uma pessoa para outra, entre amigos, vizinhos ou conhecidos que repassam de um para o outro pessoalmente nas cidades. Você pode procurar e perguntar quem tem Kefir entre seus amigos e familiares. Se não achar, poderá adquirir com algum doador de Kefir de sua cidade. O iogurte produzido pelo Kefir deve ser tomado em poucos dias. O iogurte de Kefir de leite tem sabor semelhante aos iogurtes de leite normais, quase idêntico, pois é produzido com leite de vaca. O iogurte do Kefir de água tem sabor azedo, e se adoçado, tem um sabor semelhante a guaraná ou champanhe.
 
FREQUÊNCIA E QUANTIDADE DE KEFIR PARA TOMAR: Cada pessoa tem seu próprio organismo. Tem pessoas que toleram o iogurte Kefir todos os dias, outras em dias alternados. Tem pessoas que toleram o Kefir puro, outras precisam diluir, pois ele pode ser forte ou muito ácido. Tem pessoas que toleram com frutas, outras não. Isso varia. Se foi forte para você, tente usar diluído em um pouco de água e adoçar com açúcar. Geralmente, o correto é que você use pelo menos algumas vezes durante o mês, para o seu intestino ficar sempre com bactérias boas o mês inteiro. Mas não precisa exagerar, pois isso poderá prejudicar. 
 
USO DO KEFIR NA DOENÇA DE CROHN E RETOCOLITE ULCERATIVA: O Kefir tem sido um dos melhores iogurtes para os pacientes de Doença de Crohn ou Retocolite Ulcerativa. Mas se você tem a Doença de Crohn ou Retocolite Ulcerativa estiver com grave crise e inflamação no intestino, talvez não deva usar o Kefir nessa hora por causa da acidez dele e deva esperar a inflamação diminuir para voltar a usar. A acidez dele e quantidades em excesso podem ativar sua inflamação intestinal. As quantidades também são individuais. Há pacientes que não toleram muito Kefir, mas apenas 2 a 3 colheres de sopa de iogurte Kefir pronto, e colocam num copo e acrescentar um pouco de água e misturar com um pouco de açúcar para quebrar a acidez. Eles contém lactose, mas em pequena quantidade que geralmente não prejudica. Aqueles que têm intolerância à lactose grave, devem usar o Kefir de água, que é sem lactose alguma. 
 
TOMAR KEFIR COM ALIMENTO: Na doença de Crohn ou Retocolite Ulcerativa, os iogurtes probióticos não devem ser tomados isolados, mas sempre com algum alimento. Geralmente, o melhor uso deles é sendo a bebida do lanche da manhã ou lanche da tarde e com algum alimento como pão ou bolachas. Ou seja, em vez de tomar um suco ou chá, você tomará um desses iogurtes. Evite adoçar iogurtes com mel, pois o mel não costuma ser bom para Crohn e Retocolite. 
 
COMO PREPARAR O KEFIR DE ÁGUA? Para o Kefir de água: 
1) Coloque cerca de ½ (meia) colher de sopa dos “coágulos”, em um vidro seco e limpo com 200 ml de água com açúcar mascavo bem misturados. Você pode substituir o açúcar mascavo por rapadura raspada. 
2) Cubra o vidro sempre com pano limpo. Jamais feche com tampa, pois as bactérias precisam de oxigênio. 
3) Deixar fermentar em temperatura ambiente por 1 ou 2 dias. As bactérias se alimentarão deste açúcar. Depois deste tempo, o iogurte ficará pronto, semelhante a outros. 
4) Coe os “coágulos” em peneira seca e coloque-os em outro vidro seco com nova água com açúcar mascavo ou rapadura. 
5) Guarde o iogurte pronto coado em geladeira por 1 a 2 dias. 
6) É este iogurte pronto e coado que você beberá e que tem efeitos benéficos. 
 
Quantidade: Talvez você de Crohn e Retocolite deva beber apenas 2 ou 3 colheres de sopa de Kefir de água pronto diluídas num copo com um pouco de água e adoçar com açúcar cristal ou adoçante. Adoçar com açúcar ajuda a quebrar a acidez. Tente mais somente se tolerar. 
 
Atenção: O Kefir de água pode produzir muito álcool com longa fermentação. Por isso, use-o somente se tiver intolerância grave à lactose e diluído conforme as sugestões. O Kefir de leite costuma ser melhor para o Crohn e Retocolite, pois a lactose é pouquíssima em 2 dias de fermentação. 
 
COMO PREPARAR O KEFIR DE LEITE? 
1) Coloque 1 colher de sopa dos “coágulos”, em um vidro seco e limpo com 200 ml de leite integral com lactose, pois as bactérias se alimentarão da lactose. 
2) Cubra o vidro com pano limpo. Jamais feche com tampa, pois as bactérias precisam de oxigênio. 
3) Deixar fermentar em temperatura ambiente por 1 ou 2 dias. As bactérias se alimentarão da lactose do leite. Depois deste tempo, o iogurte ficará pronto, semelhante a outros. 
4) Coe com peneira seca e coloque os “coágulos” em outro vidro seco com novo leite integral. 
5) Guarde o iogurte pronto coado em geladeira por 1 a 2 dias. 
6) É este iogurte pronto e coado que você beberá e que tem efeitos benéficos. Quantidade: Talvez você de Crohn e Retocolite deva beber apenas 2 ou 3 colheres de sopa de Kefir de leite pronto diluídas num copo com um pouco de água e adoçar com açúcar cristal ou adoçante. O açúcar ajuda a quebrar a acidez. Tente mais somente se tolerar. 
 
PREPARO E CUIDADOS COM O KEFIR: O Kefir de água e o Kefir de leite exigem vários cuidados que estão na internet para que os “coágulos” das bactérias boas não se percam. O leite ou a água com açúcar mascavo devem ser trocados preferencialmente dia sim dia não, e usados nas quantidades conforme os sites especializados na internet ensinam. Jamais jogue água quente ou morna nos coágulos, pois isso matará as bactérias. 
 
AUMENTO DE TAMANHO DOS COÁGULOS: Conforme o tempo passar, os “coágulos” aumentarão de tamanho cada vez mais, cerca de dobrar de tamanho em um mês. Quanto maiores os “coágulos” mais leite ou água com açúcar mascavo você deverá colocar. Portanto, se seus “coágulos” aumentarem para o tamanho de 2 colheres de sopa, você deverá colocar cerca de 400 ml de leite ou água com açúcar mascavo. Se não quiser usar tanto leite ou água com açúcar mascavo, você poderá dar um pouco dos “coágulos” para outras pessoas ou usar em receitas de sites de Kefir da internet, fazendo queijo com eles, ou pão de queijo, ou batendo no liquidificador fazendo bolos cremosos. 
 
FERMENTAÇÃO MAIS LONGA: Você pode colocar maior quantidade de leite ou água nos seus “coágulos” e deixar fermentar por uns 3 ou 4 dias se for viajar ou tiver preguiça de trocar dia sim dia não. Mas evite ultrapassar esse tempo. 
 
FERMENTAÇÃO NA GELADEIRA: Você pode deixar seus “coágulos” fermentarem na geladeira ao invés de temperatura ambiente, porém, a fermentação será mais lenta e o iogurte demorará mais para ficar pronto. Isso fará que você precise de menos trocas e peneiradas ao longo do mês. Basta decidir o que quer fazer. 
 
BACTÉRIAS BENÉFICAS DO KEFIR: Estudos revelam que ele contém: 8 variedades de leveduras, 2 tipos de bactérias acéticas,16 tipos de lactobacilos, aproximadamente 9 streptococci/lactococci.

sexta-feira, 4 de junho de 2021

Ato de Oferecimento ao Amor Misericordioso


Para este mês de junho, mês do Sagrado Coração de Jesus, convidamos todos os leitores a fazerem esta belíssima oração feita por Santa Teresinha do Menino Jesus. 
 
Ato de Oferecimento ao Amor Misericordioso: 
 
“Oh meu Deus! Santíssima Trindade, desejo amar-vos e fazer que vos amem, trabalhar pela glorificação da Santa Igreja, salvando as almas que estão na Terra, e libertando as que sofrem no Purgatório. Desejo cumprir, perfeitamente, vossa vontade e alcançar o grau de glória que me preparastes em vosso reino. Numa palavra, desejo ser santa(o), mas sinto minha impotência, e peço-vos, ó meu Deus, sede vós mesmo a minha Santidade! 
 
Já que me amastes a ponto de me dardes vosso Filho único para ser meu Salvador e meu Esposo, são meus os infinitos tesouros de seus méritos. Com prazer, eu vos ofereço, suplicando-vos que não olheis para mim senão através da Face de Jesus e de seu Coração abrasado de Amor. 
 
Ofereço-vos também todos os merecimentos dos Santos - que estão no Céu e na terra, seus atos de amor e aqueles dos Santos Anjos. 
 
Ofereço-vos, enfim, oh SantíssimaTrindade, o amor e os méritos da Santíssima Virgem, minha querida Mãe. É a ela que entrego minha oferenda, pedindo-lhe que a apresente a Vós. 
 
Seu Divino Filho, meu Amado Esposo, nos disse nos dias de sua vida mortal: ‘Tudo quanto pedirdes ao meu Pai em meu nome, Ele vo-lo dará!’ Tenho, pois, certeza de que atendereis meus desejos. Eu sei, oh meu Deus: quanto mais quereis dar, tanto mais impelis a desejar. 
 
Sinto em meu coração desejos imensos, e é com confiança que vos peço que venhais tomar posse de minha alma. 
 
Ah! Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes quanto desejo. Mas, Senhor, Vós não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no Sacrário. Não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia… 
 
Eu gostaria de vos consolar da ingratidão dos perversos e vos suplico que me tireis a liberdade de vos ofender. Se alguma vez cair por fraqueza, que o vosso divino olhar purifique imediatamente minha alma, consumindo todas as minhas imperfeições, como o fogo transforma em si próprio todas as coisas… 
 
Agradeço-vos, oh meu Deus, todas as graças que me concedestes, de modo particular a de me terdes feito passar pelo cadinho do sofrimento. É com alegria que vos contemplarei no último dia empunhando o cetro da Cruz. E já que vos dignastes me dar como partilha esta Cruz tão preciosa, espero, no Céu, me assemelhar a Vós e ver brilhar em meu corpo glorificado os Sagrados Estigmas de vossa Paixão… 
 
Depois do exílio da Terra, espero ir gozar de Vós na Pátria. Mas não quero ajuntar méritos para o Céu. Quero trabalhar só por vosso Amor, com o único intuito de vos agradar, de consolar vosso Sagrado Coração e de salvar almas que vos amem eternamente. 
 
No entardecer desta vida, comparecerei diante de Vós com mãos vazias, pois não vos peço, Senhor, que leveis em conta minhas obras. Todas as nossas justiças têm defeitos aos vossos olhos. Quero, pois, revestir-me de vossa própria Justiça, e receber de vosso Amor, a eterna posse de Vós mesmo. Não quero outro Trono nem outra Coroa senão Vós mesmo, oh meu Amado! 
 
Para Vós, o tempo não é nada. Um único dia é como se fossem mil anos. Podeis, então, preparar-me num instante para comparecer diante de Vós… 
 
A fim de viver num ato de perfeito Amor, ofereço-me como vítima de holocausto ao vosso Amor Misericordioso, pedindo-vos que me consumais sem cessar e façais irromper em minha alma as torrentes de infinita ternura em que Vós se encerram, e assim eu me torne Mártir de vosso Amor, oh meu Deus!... 
 
Que esse martírio, depois de me haver preparado para comparecer diante de Vós, me faça enfim morrer, e minha alma se lance sem demora ao eterno abraço de vosso Misericordioso Amor… 
 
Quero, Amado meu, a cada batida do coração, renovar-vos este oferecimento um número infinito de vezes, até que desfeitas as sombras, possa alcançar-vos o meu amor num eterno Face a face...” 
 
Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face.

quarta-feira, 17 de março de 2021

Tradução de Gospa, Majka moja


Veja a letra e tradução da bela canção “Gospa, Majka moja” música simples e cantada em Medjugorje e no mundo inteiro: 
 
Letra de Gospa, Majka moja: (Nossa Senhora, minha Mãe) 
 
Gospa, Majka moja, Kraljica Mira! 
Gospa, Majka moja, Kraljica Mira! 
Gospa, Majka moja, Gospa, Majka moja, Ti. 
Gospa, Majka moja, Gospa, Majka moja, Ti. 
 
Tradução: Nossa Senhora, minha Mãe:
 
Nossa Senhora, minha Mãe, Rainha da Paz! 
Nossa Senhora, minha Mãe, Rainha da Paz! 
Nossa Senhora, minha Mãe, Nossa Senhora, minha Mãe, Tu és. 
Nossa Senhora, minha Mãe, Nossa Senhora, minha Mãe, Tu és. 
 
 
Veja a letra e tradução do canto de Medjugorje "Zdravo Kraljice Mira" que é a Ave Maria da Rainha da Paz: 
 
Letra de Zdravo Kraljice Mira: (Ave Rainha da Paz) 
 
Zdravo Kraljice Mira, zdravo, Majko Ljubavi, 
Zdravo Kraljice Mira, zdravo, Majko Ljubavi, 
Zdravo, zdravo, zdravo Marijo! 
Zdravo, zdravo, zdravo Marijo! 
 
Tradução: Ave, Rainha da Paz:
 
Ave Rainha da Paz, Ave, Mãe do amor, 
Ave, Rainha da Paz, Ave, Mãe do amor, 
Ave, ave, ave Maria!
Ave, ave, ave Maria! 

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terça-feira, 2 de março de 2021

domingo, 31 de janeiro de 2021

Radio Web Novo Céu

Clique para conhecer a ótima evangelização da Comunidade e Rádio Novo Céu:

Radio Web Novo Céu:

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Seu louvor invade o Céu

 


Assista ao rápido vídeo sobre louvor e gratidão a Deus por tudo o que Ele tem feito por nós.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Vida de São Luis e Santa Zélia Martin

Vida dos pais de Santa Teresinha. A base de uma família é o casal. Foi isso o que São Luis e Santa Zélia valorizaram. Os dois começaram a perceber que a santidade podia ser vivida na sua vida de casados e não apenas por sacerdotes e religiosos. Não foi uma santidade de coisas espetaculares, mas nas coisas comuns do dia-a-dia. 

Nascimento e infância dos dois: Luis nasceu em 1823 em Bordeaux, França, filhos de pais católicos de muito fervor. Educaram o filho a ter muita fé desde criança. Quando jovem, Luis se tornou relojoeiro devido ao seu gosto pela tranqüilidade. Gostava de ler livros, principalmente os de romance. Era apaixonado por contemplar as belezas da natureza e até se emocionava pensando em Deus Criador de tudo. Gostava de bilhar e de pescar. Desejou muito entrar num mosteiro e ser religioso. Mas uma doença o interrompe nos estudos preparatórios e ele vê nisso um sinal de que Deus não o quer lá. Vai para Paris e se especializa mais como relojoeiro. Lá vive no meio de muitas tentações de cidade grande e pecados. Ele vence tudo confiando-se a Nossa Senhora das Vitórias, sua grande devoção. Ele gostava das seguintes frases: “Deus me vê. A eternidade se aproxima e não pensamos nela. Bem-aventurados os que cumprem a Lei do Senhor.” O jovem Luis estava sempre rezando muito e lendo a Bíblia e bons livros católicos. Sua mãe queria que ele se casasse de qualquer maneira, embora ele ainda pensasse em ser religioso. Quando Luis tinha 34 anos, sua mãe conheceu a jovem Zélia Guérin, de 26 anos. Zélia nasceu em Saint-Denis-sur-Sarthon, em 1831. Seus pais foram rudes e pouco amorosos com ela, a irmã e o irmão. Sua infância foi tão sofrida e ferida a ponto de Zélia dizer: “Minha infância foi triste como um lençol mortuário.” Eram tão pobres que Zélia nunca teve uma boneca. Ela ficou sempre doente dos 7 aos 12 anos. Sentia enxaquecas insuportáveis durante a adolescência. Tudo isso fez Zélia se tornar uma moça séria, sensível demais e sem nenhuma auto-estima. Mas sua vida dura a fez sempre forte na fé e constante na caridade. Ela sentiu vontade de se tornar freira, mas a superiora disse que não acreditava em sua vocação. Depois dessa tentativa, Zélia decidiu trabalhar fazendo renda para se sustentar. 

Casamento: Num dos cursos, ela conheceu a mãe de Luis. Ela gostou imediatamente de Zélia e quis que ela e Luis se conhecessem. Os dois se encontraram pela primeira vez numa ponte. Zélia escuta a voz de Jesus lhe dizer: “Foi ele que eu guardei para você.” Eles se conheceram em abril de 1858 e logo se apaixonaram. Decidiram se casar rapidamente, com apenas 3 meses de namoro. Casaram-se sem nenhuma dúvida em 13 de julho de 1858. No dia do casamento, Luis deu a Zélia como presente uma medalha do casal bíblico Tobias e Sara com a inscrição: “Senhor, não é por prazer que tomo esta irmã, mas com reta intenção. Digna-te ter piedade de mim e dela e conduzir-nos a uma idade avançada.” 

Filhos: Zélia e Luis tiveram 9 filhos, dos quais 4 faleceram ainda crianças: Helena, José, João Batista e Tereza. Todas as 5 filhas que sobreviveram se tornaram religiosas. Elas foram: Maria, nascida em 1860; Paulina, em 1861; Leônia, em 1863; Celina, em 1869 e Teresinha, em 1873, que hoje conhecemos como Santa Teresinha do Menino Jesus. Eles disseram: “Vivíamos apenas para nossos filhos e nisso consistia nossa felicidade, a qual encontramos apenas neles.” E também: “Queremos educar nossos filhos para o Céu.” O amor entre os dois: Eram muito amorosos um pelo outro. Zélia disse 5 anos depois do casamento: “Continuo muito feliz com ele, que torna a minha vida mais doce. Que santo homem é meu marido!” Ela sempre o chamava de “meu bom Luis”. Nas viagens, eles sentiam muito a falta um do outro. Zélia escreveu numa carta: “Não vejo a hora de estar novamente ao seu lado. Meu querido Luis, eu te amo de todo o meu coração e sinto dobrar a minha afeição com sua ausência. É impossível para mim viver sem você. Beijo-o do mesmo modo como o amo.” E Luis escreveu: “Beijo-a de todo o coração, na espera de me juntar a vocês novamente. Seu marido e verdadeiro amigo, que a ama por toda a vida!” E Zélia responde: “Hoje estou tão feliz de pensar em revê-lo que não consigo trabalhar. Sua mulher o ama mais que a própria vida. Sou toda sua.” Zélia se dizia tentada a ficar triste e se abater pelas dificuldades, mas lutava contra isso. Procurava estar sempre bem-humorada. Era muito delicada com os outros. Trabalhava muito para ajudar no sustento da casa e criar tantas filhas e quase não tinha nenhum descanso. Zélia disse: “O principal é ser uma boa dona de casa que não tenha medo de sujar as mãos no trabalho e que saiba educar os filhos no trabalho e na piedade.” Luis era muito doce, mas firme contra pecados e injustiças. Ele e Zélia se conheciam tão bem que costumavam a adivinhar os pensamentos e vontades um do outro. 

Diferenças como todo casal: Os dois gostavam de ler as histórias dos Santos e seus assuntos preferidos eram sobre as coisas de Deus. Mas tinham diferentes atividades. Luis gostava de se retirar para solidão e oração. Zélia gostava de escrever para os irmãos e participar de grupos de oração. Ela fazia parte da Ordem Terceira Franciscana. Mas os dois também tinham idéias diferentes em casa e discutiam para resolver. Zélia não guardava mágoa desses momentos e Luis jamais pisava nela com autoridade. Ele sempre a respeitava e era flexível com as idéias e pedidos diferentes. No final, tudo acabava resolvido em paz entre os dois, pois um sempre se respeitavam e jamais queriam entristecer um ao outro. Zélia preparou suas filhas com muitíssimo zelo para fazerem a Primeira Comunhão. Ela começou a ver em tudo a mão de Deus, conforme a sua irmã, que se tornou religiosa, ensinou. E sempre se recomendava às orações da irmã religiosa. Luis continuava gostando de ajudar os necessitados, e em vez de eventos sociais como a maioria das pessoas, preferia rezar. Zélia disse: “Quero ser santa.” E Luis escreveu: “Minha meta é amar a Deus de todo o meu coração.” 

Mortificações e Eucaristia: Zélia e Luis iam à Missa diariamente. Sua principal devoção era, sem dúvida, a Eucaristia. E as filhas passaram a gostar disso também. Mas devido aos horários e trabalhos que tinham, Zélia e Luis precisavam ir em Missas muito cedo ou muito tarde, muitas vezes com sono e cansaço. Os dois também jejuavam sempre, às vezes com grandes e fortes jejuns. Mas sempre com amor e intenção. Luis sempre viajava de terceira classe, jamais na classe rica, e comia sempre o pão mais barato. 

Paciência nas cruzes: Os dois passaram por muitas dificuldades nos trabalhos e sustento da casa. Mas viam como a providência divina os ajudava de maneira maravilhosa. Zélia era muito meticulosa e às vezes se preocupava demais com os problemas grandes e os pequeninos, mas Luis a acalmava dizendo: “Não se atormente tanto! Não tenha medo. O Bom Deus nos ajudará.” Mesmo assim, Zélia sabia rir das dificuldades que já tinha passado na vida. Ela disse: “A verdadeira felicidade não é deste mundo. É perda de tempo procurá-la aqui. Deus quer assim em sua infinita sabedoria para nos lembrar que a Terra não é nossa verdadeira pátria.” E também: “O melhor é colocar tudo nas mãos de Deus e esperar os acontecimentos na calma e abandono à vontade de Dele. Quando se trata de algum sofrimento grande, estou completamente resignada e espero o socorro de Deus com confiança. Sei que o Bom Deus cuida de mim. Ele só nos dá o que podemos suportar.” 

Devoção a Nossa Senhora: Zélia e Luis sempre ofereciam todos os sofrimentos do dia-a-dia, pequenos e grandes, pela conversão dos pecadores. Eram grandes devotos de Nossa Senhora. Usavam sempre o Escapulário e incentivavam as filhas a usá-lo. Tinham em casa uma imagem de Nossa Senhora do Sorriso e todas as noites rezavam diante dela com as filhas. Em todo mês de maio, a família toda enfeitava a imagem com muitas e variadas flores e enfeites. Zélia se preocupava até com os mínimos detalhes para enfeitar a imagem de Nossa Senhora.  

Morte dos filhos pequenos: Zélia sofreu profundamente com a morte de cada um dos filhos que morreram ainda crianças. Ela chegou a ficar doente de tanta tristeza, tamanho era seu amor por eles. Cada morte de um dos meninos ou das meninas era uma grande dor para ela. Mas se agarrava a Deus e na conformidade com a vontade Dele dizendo: “Deus nos deu, Deus tirou. Bendito seja Deus! Aceitemos seus desígnios com todas as forças. O Bom Deus é o Mestre e não precisa pedir permissão para nós se pode fazer alguma coisa. Ele permite tudo isso para o nosso bem e seu socorro e sua graça jamais faltarão.” Os dois tinham o sonho de ter um filho que se tornasse sacerdote missionário, mas os dois meninos faleceram ainda crianças. Porém, Teresinha se tornará a Padroeira das missões. Zélia e Luis pediam sempre a seus filhos falecidos para intercederem por eles no Céu.  

Educação e amor às filhas: Zélia disse: “Amo loucamente as minhas filhas. Nasci para elas. É preciso fazer sacrifícios pela felicidade dos filhos.” Ela era uma mãe coruja e achava todas muito lindas. Ela disse: “É tão agradável cuidar dos próprios filhinhos!” Ela e Luis também brincavam muito com as filhas. Eles tinham uma empregada na casa, mas sempre a tratavam muito bem, como alguém da família. A casa ficava sempre alegre com as filhas correndo e brincando para todo lado. Eram muito amorosos e sempre diziam às filhas que as amavam. Elas também faziam o mesmo. Zélia e Luis procuravam ficar o máximo de tempo possível com as filhas, com brincadeiras, histórias e conversas. Porem, eram enérgicos em corrigi-las e educá-las. Nem a menor falta ficava sem correção. Elas jamais foram mimadas. Zélia e Luis sempre se preocupavam com a alma das filhas. Zélia gostava de vesti-las bem, mas com simplicidade. Ela não gostava da escravidão da moda. 

Dificuldades na criação: É claro que as filhas também tinham problemas e defeitos, mas costumavam ser pequenos. O problema maior foi com a Leônia. Ela tinha um caráter muito difícil e rebelde desde que nasceu. Zélia e Luis se preocupavam muito com isso. Era uma menina tão rebelde e resistente que Zélia quase desanimou, mas disse: “Espero contra toda esperança. Rezarei muito e ela acabará cedendo. Às vezes, ela me tira do sério. Não consigo vencê-la. Ela só faz o que quer e como quer. Os pais devem tomar cuidado com o orgulho que as crianças têm. Ele deve ser combatido pelos pais.” Luis dizia: “Educamos nossas filhas para o Céu. Enquanto estamos aqui neste mundo, precisamos servir ao Bom Deus e esforçar-nos para estar um dia entre os Santos.” As meninas sempre viam Luis rezando de joelhos. Para incentivá-las a fazerem o bem, ao invés de balas e presentinhos, ele propõe às meninas fazerem uma boa ação pela conversão de um pecador, ou como um consolo para Jesus ou para agradar a Jesus.  

Trabalho com rendas: Zélia recebia muitas encomendas para seu trabalho com rendas. Fazia as rendas enquanto cuidava das filhas em casa. Quase não tinha tempo para si nem para descansar. Dizia se sentir sempre cansada, mas suportava tudo por amor à família. E também: “Eu trabalho sempre na esperança. Amar é dar tudo e se doar inteiramente.” As dificuldades sempre apareciam, mas ela dizia: “Eu me preocupo menos e me conformo com todos os acontecimentos desagradáveis que podem surgir. O Bom Deus permitiu assim. Quando o Bom Deus achar que já tivermos sofrido o bastante, Ele tirará nossa aflição.”

Caridade com os necessitados: Diferente de outros da cidade, Zélia e Luis jamais trabalhavam aos domingos. Eles eram extremamente confiantes na providência divina e desapegados ao dinheiro. Eram generosos em emprestar dinheiro aos necessitados e nunca cobravam juros. Luis disse: “Dê, dê sempre e faça muita gente feliz.” Certo dia, Luis encontrou uma família desabrigada e a hospedou em sua casa. Zélia lhes deu comida e Luis procurou um emprego para o pai daquela família. Luis sabia nadar muito bem e salvou muitos que se afogavam e nos incêndios. Quando ele demorava voltar para casa, diziam: “Em qual aventura perigosa ele terá ido salvar alguém?” Outro dia, ele viu um bêbado na rua e o levou para sua casa. Depois o visitou para conversar com ele e convencê-lo a largar o vício. Zélia e Luis eram generosos nas esmolas aos pobres que visitavam suas casas. Eles sempre rezavam fervorosamente pelos que se recomendavam às suas orações e principalmente pelos pecadores e pelos agonizantes, pois eram muito preocupados com a salvação das almas. Costumavam visitar os agonizantes em casa e rezar por eles até sua morte. 

Doença de Zélia: Em 1876, Zélia foi diagnosticada com câncer de mama aos 45 anos, com risco de falecer em pouco tempo. A família toda ficou muito arrasada e choraram muito. Luis ficou tão triste que não saia mais para passear nem para as pescas que tanto gostava. Zélia disse: “Jamais imaginei passar por semelhante provação. Estou tranqüila e me encontro praticamente feliz. Mas custa-me deixar meu marido e minhas filhas.” Ela se conformou imediatamente e sempre tentava consolar os familiares. Ela sentia dores no corpo, mas não deixava ninguém perceber. Todos os familiares começaram a rezar por sua cura. Mas Zélia pressentia que não seria curada. Na ocasião, as filhas mais velhas já eram moças e poderiam cuidar das mais novas. Em 1877, as metástases começaram a aparecer no corpo de Zélia e no pescoço. Meses depois, ela e algumas das filhas foram em peregrinação a Lourdes para pedir a cura. Zélia disse: “Seja o que Deus quiser. Tudo se orienta para a glória de Deus.” Toda a família rezou muito pedindo um milagre da cura. Antes de partir, Zélia disse: “Precisamos aceitar generosamente a vontade de Deus, qualquer que seja, pois ela será sempre o melhor para todos nós.” Luis ficou com outras filhas em casa rezando. A viagem a Lourdes foi desagradável e cheia de transtornos. Zélia disse: “Nunca imaginei uma viagem tão ruim.” E não foi curada. Mas lá, ela pediu a santificação das filhas a Nossa Senhora e isso se realizou mais tarde plenamente! Zélia voltou alegre da peregrinação e cheia de paz. Ela sentiu que Nossa Senhora era quem cuidaria de suas filhas quando morresse e disse: “Reze com fé à Mãe de misericórdia. Ela virá em nosso socorro com a bondade e a doçura da mais carinhosa das mães.” 

Morte de Zélia: Em julho de 1877, as dores insuportáveis de Zélia pioraram e ela precisava se segurar para não gritar. Mesmo com dores, ela continuava indo à Missa todos os dias, sendo segurada pelo marido ou alguma filha, pois já não podia se mover sozinha. Mesmo tão doente, ela queria que a casa ficasse sempre alegre e com diversão para as filhas pequenas. Ela chegava a gemer e tremer com as dores do câncer, mas sempre rezando muito. Chamou as filhas para dar as últimas recomendações e lhes convidou à santidade. No dia 27 de agosto de 1877, Zélia expirou suavemente e entregou sua alma a Deus, aos 46 anos. Seu confessor disse: “Agora, há mais uma Santa no Céu.” 

A vida continua: Zélia tinha pedido ao marido e as filhas que se mudassem de Alençon para Lisieux após sua morte para ficarem mais perto dos outros parentes. E eles foram. Ali continuaram indo à Missa todos os dias e rezando juntos diariamente em casa. As filhas mais velhas, agora moças, cuidavam das mais novas. Luis era sempre amoroso e carinhoso com as meninas. Continuava ajudando os vicentinos e outras atividades da paróquia. A empregada disse que a casa estava sempre alegre. Teresinha escreveu para ele: “Tua alma era toda cheia de Deus e de amor. Esse bendito exemplo me inflama. Quero seguir-te também. Quero imitar-te, paizinho, tão carinhoso, tão doce e tão bom.”   

Vocação das filhas: Todas as filhas quiseram tornar-se religiosas. Em 1883, Paulina entrou no Carmelo. Depois, foi a vez de Maria em 1886. Em 1888, foi a vez de Teresinha. E em 1893, Leônia entra também. Luis as apoiou, mas não sem sofrer, pois lhe custava muito ficar longe delas. Ele disse: “Deus me concede uma grande honra ao pedir minhas filhas.” Celina ficou em casa por último, por desígnio da providência, para ajudar Luis na doença que viria. Depois da morte dele, ela entrará para o Carmelo também. 

Doença e morte de Luis: Luis rezou: “Meu Deus, estou muito feliz. Não é possível ir para o Céu assim. Quero sofrer algo por Vós. Eu me ofereço.” Em 1887, aos 63 anos, ele começou a sofrer de arteriosclerose. Essa doença atrapalhava seus movimentos e sua mente. Em maio de 1888, Luis começou a sofrer de perdas da memória, alucinações e confusão mental. Mas tinha momentos de mente sã. Ele disse: “Não se preocupem. Sou amigo do Bom Deus. Que tudo seja para a maior glória de Deus.” Ele precisou ser internado no hospital psiquiátrico em Caen. As filhas sofreram muito com isso. No hospital, Luis continuava com momentos de confusão e mente sã onde mostrava acolher esta cruz: “Esta é uma grande cruz. Não é fácil. Jamais tive alguma humilhação em minha vida. Faltava esta!” Ali no hospital, ele era amigo de todos os outros doentes mentais e lhes levava a Palavra de Deus e consolo. Luis ficou internado neste hospital por 3 anos. Em 1892, volta para casa numa cadeira de rodas, pois não podia mais andar e é cuidado por Celina e um empregado. As outras filhas continuaram no Carmelo, sempre rezando por ele. No dia 29 de julho de 1894, recebe os últimos Sacramentos e olha ternamente para Celina, que reza ao seu lado. E expira em paz, aos 70 anos, neste dia de domingo, dia do Senhor que ele tanto venerou e defendeu. Santa Zélia e São Luis Martin foram canonizados em 2015. Como foram canonizados juntos e como casal, sua festa é celebrada em 12 de julho de cada ano, data em que se casaram.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Nossa Senhora com Menino Jesus em Medjugorje


Em Medjugorje, Nossa Senhora aparece em todo Natal segurando o Menino Jesus nos braços. No Natal, Ela aparece vestida de dourado e véu branco. E com seu véu, Ela cobre o Menino Jesus. A vidente Marija revelou que o Menino Jesus tem cabelos pretos e olhos azuis assim como Nossa Senhora em Medjugorje. Após a aparição de 25 de dezembro de 2020, neste ano de pandemia e sofrimento para a Humanidade inteira, Marija contou: 
 
“Hoje, Nossa Senhora apareceu belíssima, com vestido dourado e o Menino Jesus nos braços. E com uma grande alegria como em todo Natal. Jesus olhava para Nossa Senhora e por um instante olhou para mim. Então, eu entreguei a Ele esta situação que estamos vivendo e pedindo que nos libertasse de tudo isso. Depois de dar a mensagem, Nossa Senhora permaneceu em silêncio. O Menino Jesus olhava para Nossa Senhora com uma ternura e uma beleza que me fizeram chorar de emoção... Isso me comoveu muito porque vi a ternura de Deus num Menino. Nossa Senhora olhou para o Menino Jesus por um momento. Ela olhava a maior parte do tempo para nós. E o Menino Jesus olhava a maior parte do tempo para Ela com um olhar belo, belo... E foi até difícil descrever isso após a aparição. E hoje é difícil vermos uma criança recém nascida. Não são tantos como antigamente. Tantos casais têm medo de ter filhos. Hoje muitos não acreditam que os filhos são uma bênção de Deus. Hoje não querem ter muitos filhos porque pensam não poder sobreviver. Os filhos não são uma bênção, mas uma preocupação para essas pessoas. Nós devemos andar com Nossa Senhora e com a esperança que Ela nos trouxe essa noite. Hoje temos medo do futuro. E Nossa Senhora nos pede hoje para termos esperança de um futuro melhor. Lembro dos primeiros dias das aparições, quando preparávamos para o Natal com Confissão e com amor, pois os cristãos são reconhecidos pelo amor. Vemos sacerdotes e cristãos dizendo que Deus é misericordioso e que não precisamos fazer muito pela nossa salvação. Mas não é assim. Não podemos ser cristãos passivos. Devemos testemunhar com nossa vida e nossa oração e sermos amorosos, pois Nossa Senhora é cheia de amor pela Humanidade. Ela é a Senhora do futuro. Seu Imaculado Coração triunfará. Devemos andar com Nossa Senhora e trabalhar para isso.”