quarta-feira, 30 de maio de 2012

Promessas do Sagrado Coração de Jesus

Jesus disse a Santa Margarida:

“Por meio desta amável devoção, os leigos encontrarão todo o socorro necessário para seu estado, a paz nas suas famílias, o alívio nos trabalhos, as bênçãos do Céu em todos os empreendimentos e a consolação nas misérias. E encontrarão principalmente neste Sagrado Coração, o lugar de refúgio durante toda a vida e especialmente na hora da morte.”

Tudo sobre Sagrado Coração de Jesus

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Aparições de Jesus a Santa Margarida Alacoque:
Promessas do Sagrado Coração de Jesus:
Hora Santa pedida por Jesus:
Festa do Sagrado Coração de Jesus:

Hora Santa

Jesus pediu para se fazer esta hora de adoração ao Santíssimo Sacramento todas as quintas-feiras das 11 horas da noite até a meia noite. Como nem todos podem fazer nesse horário, a Igreja antecipou para as duas horas da tarde em diante: Jesus disse a Santa Margarida:

"E para me acompanharem na humilde oração que eu apresentei a meu Pai no meio de todas as minhas angústias no Jardim das Oliveiras, levantem-se todas as quintas-feiras para prostrarem Comigo durante uma hora em adoração ao Santíssimo Sacramento, assim para aplacar a ira divina, pedir misericórdia para com os pecadores e para adoçar de alguma maneira, a amargura que eu sentia com o desamparo em que meus apóstolos me deixaram. Isso me obrigou a lançar-lhes o Rosto por não terem podido velar uma hora Comigo.”

terça-feira, 29 de maio de 2012

Aparições de Nossa Senhora em Beauraing

Aparições e mensagens de Nossa Senhora em Beauraing foram reconhecidas pela Igreja em 1949. Beauraing pronuncia-se “bôrran” e é um pequeno povoado da Bélgica. Nossa Senhora apareceu 33 vezes em Beauraing. Na maioria dessas aparições, ela não disse nada, apenas sorria para os videntes nessas aparições em frente à escola. Todas as mensagens de Nossa Senhora em Beauraing foram apenas pequenas frases, mas muito significativas. Veja como foram todas as aparições de Beauraing: 

1ª aparição, 29 de novembro de 1932: Ao anoitecer deste dia, pelas 18h30min, Fernande Voisin, 15 anos e seu irmão Albert, 11, foram buscar sua irmã Gilberte, 13, na escola das Irmãs da Doutrina de Cristo. Eles estavam com as amigas Andrée Degeimbre, 14, e sua irmã Gilberte de 9 anos. Em frente esta escola, havia uma ponte e um jardim com algumas árvores. Ventava e fazia muito frio. As crianças tocaram a campainha e esperaram a irmã buscar Gilbert. Enquanto isso, Albert vê Nossa Senhora no jardim, pairando no ar perto da ponte. Ele conta para as meninas e elas pensam que é brincadeira. Como o menino não pára de olhar, elas também olham e vêem a aparição. Assustadas, as crianças batem com força na porta da escola chamando por socorro. A irmã Valérie chega para ver. As crianças lhe mostram onde está Nossa Senhora, mas a irmã não vê nada e diz que é uma besteira. Mas Gilberte Voisin chega e também vê a aparição. Todos voltam para casa preocupados e contam o ocorrido aos familiares. Eles não acreditam e dizem que é uma bobagem. As crianças ficam tristes, choram e rezam.

2ª aparição, 30 de novembro de 1932: As crianças voltaram na mesma hora à escola para buscar Gilbert e Nossa Senhora apareceu por alguns instantes sobre um espinheiro sem dizer nada, apenas sorria. Ela era uma linda moça de uns 20 anos. Tinha a pele e lábios rosados, sobrancelhas pretas. Usava um vestido branco com tons azulados e um longo véu branco na cabeça. Ela tinha as mãos postas e os olhos azuis. Raios finos e dourados saíam de sua cabeça formando uma coroa.

3ª, 4ª, 5ª e 6ª aparição, 1º de dezembro de 1932: Nossa Senhora aparece novamente acima da ponte. Desaparece e reaparece no arbusto de azevinho. Ela desaparece e reaparece de novo debaixo da árvore de espinheiro. Ela sorriu para as crianças, mas não disse nada.

7ª aparição, 2 de dezembro de 1932: As crianças perguntam: "A Senhora é a Virgem Imaculada?” Ela acena afirmativamente com a cabeça. As crianças perguntam também: "O que a Senhora quer de nós?" A Senhora responde: "Sejam sempre bons." As crianças respondem humildemente: "Sim, nós seremos sempre bons." 

8ª aparição, 2 de dezembro de 1932: Mais tarde desta mesma noite, pelas nove horas, as crianças voltam. A Senhora aparece e é ela quem pergunta: "Vocês serão sempre bons?" As crianças respondem: "Sim, nós sempre seremos." A palavra que Nossa Senhora usou em francês na ocasião foi “sages”, que significa “sábios”, mas corresponde ao nosso “bons”. 

9ª aparição, 4 de dezembro de 1932: Nossa Senhora aparece com as mãos cruzadas, olha para o céu ou olha para as crianças. As multidões começam a ir a Beauraing para as aparições. Os pais ficam muito preocupados. Pressionam as crianças severamente e elas choram. 

10ª aparição, 4 de dezembro de 1932: As crianças pedem: "Se você é a Virgem Maria, pedimos que cure o nosso pequeno amigo, Joseph, e o tio de Andree." Mas Nossa Senhora não responde. As crianças perguntam: "Que dia a Senhora voltará?" Ela responde: "No dia da Imaculada Conceição.” Perguntam: "Devemos construir uma capela?" Ela diz: "Sim.” 

11ª aparição, 5 de dezembro de 1932: As crianças pedem para a Senhora fazer um milagre à luz do dia, mas ela não responde. Perguntam quando devem voltar. Ela responde: “À noite.” 

12ª aparição, 5 de dezembro de 1932: A Senhora apareceu novamente à noite com as mãos entrelaçadas e olhava para o céu. De repente, abriu os braços. É pequena, bonita e jovem. Sua voz é suave. Não segura um Terço e as crianças não vêem o cabelo dela. 

13ª aparição, 6 de dezembro de 1932: Nossa Senhora segurava um Terço pela primeira vez. As crianças eram interrogadas o dia todo. Todos os que falaram com elas, acharam-nas muito simples e sinceras. 

14ª aparição, 6 de dezembro de 1932: Nossa Senhora voltou apenas para dizer: "Venham no dia da Imaculada Conceição.” 

15ª aparição, 7 de dezembro de 1932: A Virgem apenas olhou para o céu. As multidões continuam vindo em número cada vez maior. 

16ª aparição, 8 de dezembro de 1932: Nesse dia da Imaculada Conceição, Nossa Senhora estava linda. Não disse nada, mas estava mais brilhante do que nos outros dias, segundo as crianças. Uma multidão enorme de pessoas estava presente. Nos dias seguintes, as pessoas de toda a Bélgica continuaram a vir para rezar no local e hora das aparições, mas Nossa Senhora não apareceu. 

17ª aparição, 13 de dezembro de 1932: Nossa Senhora voltou a aparecer para as crianças, pressionadas o dia inteiro por interrogatórios, mas não disse nada. 

18ª aparição, 14 de dezembro de 1932: Nossa Senhora apenas sorriu para seus humildes videntes e os olhava com seus belos olhos azuis, cheios de bondade. Ela não voltou nos dois dias seguintes, apesar do povo que deseja sua aparição. 

19ª aparição, 17 de dezembro de 1932: As crianças perguntam: "Em nome do clero, o que podemos fazer por você?" A linda moça responde: "Uma capela.” Nossa Senhora não apareceu no dia seguinte. 

20ª aparição, 19 de dezembro de 1932: As crianças contam: "Ela não tem cinto, mas reflexos azuis. Ela permaneceu em silêncio, sorrindo, olhando agora para o céu, agora para nós. Somos forçados a cair de joelhos.” 

21ª aparição, 20 de dezembro de 1932: Nossa Senhora volta novamente alegre e sorridente. O povo espera alguma mensagem, mas ela não disse nada nessa noite. Ela aparece e desaparece abruptamente, como luz elétrica, na descrição infantil dos videntes. 

22ª aparição, 21 de dezembro de 1932: Os videntes perguntam: "Diga-nos quem você é, diga-nos o seu nome?" Ela responde: "Eu sou a Virgem Imaculada.” 

23ª aparição, 22 de dezembro de 1932: Nossa Senhora veio silenciosa. Tem as mãos entrelaçadas e abre os braços antes de desaparecer. Veio usando um Terço no braço e sorriu para todos. 

24ª aparição, 23 de dezembro de 1932: As crianças perguntam: "Por que aparece aqui em Beauraing?" Ela responde: "Para que venham aqui em peregrinação.” "Se você é a Virgem Imaculada, podemos esperar algo em breve? Você vai nos dar um sinal?" Nossa Senhora não responde. 

25ª aparição, 24 de dezembro de 1932: Aparição sem mensagem. Muitas pessoas estão presentes na cidade durante todo o dia. O povo esperava alguma mensagem espetacular, mas Nossa Senhora não voltou nos dois dias seguintes. 

26ª aparição, 27 de dezembro de 1932: Muitas pessoas não entendem a maneira das aparições. E Nossa Senhora voltou nesse dia sem explicar nada nem porquê. 

27ª aparição, 28 de dezembro de 1932: Nossa Senhora avisou para as crianças: "Em breve será a minha última aparição. Em breve será a última vez que eu venho." 

28ª aparição, 29 de dezembro de 1932: As crianças contam ao povo: "Há algo de novo. Quando ela abriu os braços, no peito onde normalmente tem as mãos juntas, havia um Coração de ouro, brilhante e cercado por pequenos raios.” Ela voltará a vir com seu Coração dourado nos dias seguintes. 

29ª aparição, 30 de dezembro de 1932: Nossa Senhora deu a pequena mensagem: “Rezem, rezem muito.” 

30ª aparição, 31 de dezembro de 1932: A Senhora não diz nada.

31ª aparição, 1º de janeiro de 1933: Nossa Senhora disse: “Rezem sempre.” 

32ª aparição, 2 de janeiro de 1933: A Senhora avisa: "Amanhã, eu vou dizer uma coisa para cada um de vocês individualmente." 

33ª e última aparição, 3 de janeiro de 1933: Nossa Senhora contou um segredo a Albert, Gilbert Degeimbre e a Gilberte Voisin. Depois diz a Gilberte: "Vou converter os pecadores." Ela diz a Fernande Voisin: “Você ama o meu Filho? Você me ama? Sacrifique-se por mim." E se despede de todos dizendo: “Eu sou a Mãe de Deus, a Rainha dos Céus. Rezem sempre. Adeus.” 

Devemos lembrar que o fato de Nossa Senhora sorrir já é uma mensagem de alegria e esperança. Quando ela não responde a alguma pergunta feita pelas crianças é porque não devemos nos preocupar com aquele assunto. E as palavras que ela disse são de grande importância e profundidade. Depois do término das aparições, os videntes sofreram muitas dificuldades. Moradores da cidade e o próprio sacerdote da paróquia não acreditavam. Muitos não entendiam porque Nossa Senhora falou poucas palavras e não fez nenhum sinal espetacular como em Fátima. Mas as multidões continuaram indo ao local das aparições e curas milagrosas começaram a acontecer pela intercessão de Nossa Senhora de Beauraing. O bispo de Namur nomeou uma comissão para investigar os fatos em 1935 e essas aparições foram reconhecidas como autênticas em 1949. Em 1954, ficou pronto o Santuário pedido por Nossa Senhora e que hoje atrai milhões de visitantes todos os anos. Todos os videntes se casaram e tiveram filhos. Andrée Degeimbre morreu em 1978, com 60 anos. Fernande Voisin morreu de câncer nos rins em 1979, aos 62 anos. Gilberte Voisin morreu aos 83 anos em 2003 em um acidente de carro, atropelada por um motorista bêbado, na mesma hora e dia da aparição em que Nossa Senhora lhe disse: "Vou converter os pecadores." Isso tem sentido com sua vida, pois seu marido não era de muita oração, mas ele quis se confessar e comungar antes de falecer. Albert Voisin se tornou professor e se casou. Foi um homem meigo, esteve na África e depois voltou para Beauraing. Ele morreu em 23 de dezembro de 2003, mesma data de uma das aparições, com 82 anos após longa enfermidade. Gilbert Degeimbre casou-se com um italiano, teve 2 filhos e morou por muito tempo na Itália. Depois voltou para Beauraing onde ficou até o fim de sua vida. Sempre falava com emoção das aparições, encantando a todos. Ia o mais que podia rezar no santuário das aparições com o povo. Ela não tinha medo de morrer e dizia: "Espero a hora de poder ir rever Nossa Senhora que é tão bela. Nunca terei palavras para descrevê-la." Ela faleceu em 10 de fevereiro de 2015 aos 91 anos. Veja algumas de suas palavras:

Entrevista a Gilberte Degeimbre:

Aparições de Nossa Senhora em Akita

As aparições e mensagens de Nossa Senhora em Akita, Japão, ocorreram em 1973 à Irmã Agnes Katsuko Sasagawa e diante de uma imagem de Nossa Senhora. Em janeiro de 1975, a imagem começou a verter lágrimas com intervalos durante os 6 anos e oito meses seguintes. A imagem chorou 101 vezes. Em 22 de abril de 1984, após oito anos de investigações, após consulta com a Santa Sé, as mensagens de Nossa Senhora de Akita foram aprovadas pelo Bispo da diocese. 

Primeira aparição de Nossa Senhora e do Anjo em 6 de julho de 1973: Irmã Agnes viu seu Anjo da Guarda que lhe disse: "Não tenha medo. Eu sou aquele que vela sempre ao seu lado! Venha e siga-me. Reze não apenas por seus pecados, mas em reparação aos pecados da Humanidade! O mundo atual feriu o Santíssimo Coração de Jesus com a sua ingratidão e maldade! As lesões da mão da Santíssima Virgem Maria são muito mais profundas do que a sua! Maria está muito triste. Ela derrama sangue. Vamos para a capela." Quando irmã Agnes chegou na capela, o Anjo desapareceu. Ela ajoelhou-se em adoração profunda diante do Sacrário. Em seguida, ela se aproximou da estátua da Virgem Maria para olhar para o ferimento da mão, tendo a imagem mais próxima. Ao fazer isso, ela ouviu uma voz suave do vir estátua. Irmã Agnes era surda, mas milagrosamente, ela recebeu uma primeira mensagem de Nossa Senhora: "Minha filha, minha noviça, você tem me obedecido bem, abandonando tudo para me seguir. A doença em seus ouvidos é dolorosa? Sua surdez será curada, tenha certeza. A ferida em sua mão causa-lhe sofrimento? Reze em reparação pelos pecados dos homens. Cada pessoa nesta comunidade é minha filha insubstituível. Você reza direito a prece das Servas da Eucaristia? Vamos rezá-la juntas agora: ‘Sacratíssimo Coração de Jesus, verdadeiramente presente na Sagrada Eucaristia, eu consagro meu corpo e minha alma para ser inteiramente um com vosso Coração, sendo sacrificado a cada instante em todos os Altares do mundo, dando louvor ao Pai e implorando pela vinda do seu Reino. Por favor, receba este humilde oferecimento de mim mesmo. Use-me como Vós desejais para a glória do Pai e a salvação das almas. Santíssima Mãe de Deus, nunca me deixe ficar separada de vosso Divino Filho. Por favor, defendei-me e protegei-me como vosso especial filho. Amém.’ Minha filha, reze muito pelo papa, bispos e sacerdotes. Desde o seu Batismo você tem sempre rezado fielmente por eles. Continue a rezar muito, muito." 

Aparição do Anjo em 27 de julho de 1973: O Anjo voltou e disse: “As suas dores acabarão hoje. Guarda cuidadosamente como lembrança o sangue de Maria e grave-o em seu coração. Há um importante significado no derramamento de sangue de Maria. Ele foi derramado para obter a sua conversão, para implorar a paz e para reparar as ingratidões e ofensas feitas contra Deus. Com a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, tenha também uma grande estima e devoção ao Precioso Sangue. Reze em reparação por todos os homens.”

Segunda aparição de Nossa Senhora em 3 de agosto de 1973: "Minha filha, minha noviça, você ama o Senhor? Se você ama o Senhor, ouça o que eu tenho a lhe dizer. É muito importante. Muitos homens neste mundo afligem o Senhor. Eu desejo almas para consolá-lo, para aliviar a ira do Divino Pai. Eu desejo, com meu Filho, almas que reparem através de seu sofrimento e sua pobreza pelos pecadores e ingratos. Para que o mundo possa conhecer sua ira, o Pai Celeste está preparando um grande castigo para infligir em toda a Humanidade. Com meu Filho, eu tenho interferido tantas vezes para aplacar a ira do Pai. Eu tenho evitado a vinda de calamidades oferecendo a Ele os sofrimentos de meu Filho na Cruz, seu Precioso Sangue e almas amadas que o consolam formando uma corte de almas vítimas. Oração, penitência e sacrifícios corajosos podem aliviar a ira do Pai. Eu desejo isto também para a sua comunidade. Que ela ame a pobreza, que ela se santifique e reze em reparação pelas ingratidões e ultrajes de tantos homens. Recitem a oração das Servas da Eucaristia com consciência do seu significado. Coloquem-na em prática. Ofereçam em reparação, o que quer que Deus envie, pelos pecados. Deixe cada uma esforçar-se, de acordo com sua capacidade e posição, para oferecer a si mesma ao Senhor. Mesmo em uma instituição secular a oração é necessária. Almas que desejam orar já estão a caminho de serem reunidas. Sem prenderem demasiadamente à forma, sejam fiéis e fervorosas na oração para consolar o Mestre. O que você está pensando em seu coração é verdade? Você está realmente decidida a tornar-se a pedra rejeitada? Minha noviça, você que deseja pertencer sem reserva ao Senhor, tornar-se a esposa digna do Esposo, faça seus votos sabendo que você deve ser pregada à Cruz com três cravos. Estes três cravos são a pobreza, a castidade e a obediência. Dos três, a obediência é o fundamento." 

Terceira aparição de Nossa Senhora em 13 de outubro de 1973: "Minha querida filha, ouça bem ao que eu tenho a lhe dizer. Como eu lhe disse, se os homens não se arrependerem e não melhorarem, o Pai irá infligir uma terrível punição a toda a Humanidade. Será uma punição maior do que o dilúvio, tal como nunca se viu antes. O fogo cairá fogo do céu e eliminará uma grande parte da Humanidade, os bons assim como os maus, sem poupar nem sacerdotes nem fiéis. Os sobreviventes irão ver-se tão desolados que irão invejar os mortos. As únicas armas que irão restar para vocês serão o Rosário e o Sinal deixado pelo Meu Filho. Recitem todos os dias as orações do Rosário. Com o Rosário, rezem pelo papa, os bispos e os sacerdotes. A obra do maligno vai infiltrar-se até mesmo dentro da Igreja de tal modo que se verão cardeais opondo-se a cardeais, bispos contra bispos. Os sacerdotes que me veneram serão desprezados e combatidos pelos seus confrades. Igrejas e altares serão saqueados. A Igreja ficará cheia daqueles que aceitam compromissos e o demônio vai pressionar muitos sacerdotes e almas consagradas a deixarem o serviço do Senhor. O demônio vai ser especialmente implacável contra as almas consagradas a Deus. O pensamento da perda de tantas almas é a causa de minha tristeza. Se os pecados aumentarem em número e gravidade, não haverá mais perdão para eles. Com coragem, fale ao seu superior. Ele saberá como encorajar cada uma de vocês a rezar e fazer obras de reparação. Rezem muito as orações do Rosário. Somente eu ainda posso salvá-los das calamidades que se aproximam. Aqueles que colocarem sua confiança em mim serão salvos." 

A oração abaixo era rezada pelas religiosas em Akita e foi rezada por Nossa Senhora também na primeira aparição. Rezemos também e consolemos Jesus Eucarístico:  
“Sacratíssimo Coração de Jesus, verdadeiramente presente na Sagrada Eucaristia, eu consagro meu corpo e minha alma para ser inteiramente um com vosso Coração, sendo sacrificado a cada instante em todos os Altares do mundo, dando louvor ao Pai e implorando pela vinda do seu Reino. Por favor, receba este humilde oferecimento de mim mesmo. Use-me como Vós desejais para a glória do Pai e a salvação das almas. Santíssima Mãe de Deus, nunca me deixe ficar separada de vosso Divino Filho. Por favor, defendei-me e protegei-me como vosso especial filho. Amém.”

Aparições de Nossa Senhora em Kibeho

Estas aparições, ocorridas de 1981 a 1989, foram reconhecidas oficialmente pela Igreja em junho de 2001. Todas as mensagens de Nossa Senhora em Kibeho são muito importantes. Nem todas foram públicas, algumas foram apenas para os presentes. Mas outras são muito urgentes e fortes. As aparições aconteceram em Kibeho, pequeno povoado de Ruanda, um dos países mais pobres da África, numa escola para estudantes para a estudante Alphonsine Mumureke, 17 anos na ocasião. Em 12 de janeiro de 1982, Anathalie Mukamazimpaka, 18 anos, também passou a ter aparições de Nossa Senhora na escola até 3 de dezembro de 1983. Em 2 de março de 1982, Nossa Senhora começou a aparecer também para Marie Claire Mukangango, de 21 anos. Todos ficaram muito surpresos, pois Marie Claire era uma das que não acreditavam e zombava de Alphonsine. Marie Claire teve aparições de 2 de março a 15 de setembro 1982, dia de Nossa Senhora das Dores. Essas são as três videntes reconhecidas pela Igreja, pois nelas se achou maior número de detalhes inexplicáveis nas aparições. Nossa Senhora tinha incomparável beleza. Ela estava descalça, vestido branco luminoso e véu azul cabeça, mãos estavam postas. Além de sinais no céu, no sol e curas milagrosas, as videntes ficavam em êxtase total. Enquanto as estudantes viam Nossa Senhora, as pessoas presentes tentavam balançá-las, chamá-las, mas não reagiam nem se incomodavam. Fortes flashes de luzes foram colocados nos olhos das videntes durante as aparições e suas pupilas não se moveram. Nenhum olho humano consegue olhar fixamente o céu ensolarado ou nublado durante muitos minutos. Várias aparições foram à tarde, enquanto as videntes olhavam para o céu no pátio durante mais de 1 hora de aparição, algo inexplicável diante de todos os presentes. Nossa Senhora deu muitas mensagens e mostrou muitas coisas como o Céu, Inferno, Purgatório, Paixão de Jesus, vida espiritual do mundo e futuro para as videntes.

Primeira aparição em 28/11/1981 para Alphonsine: Ela estava no refeitório com as colegas pelo meio dia quando ouviu uma voz chamando-a: “Minha filha.” E ela respondeu: “Estou aqui. Quem é a Senhora?” A Senhora respondeu: “Eu sou a Mãe do Verbo. O que você mais gosta na religião?” Respondeu a estudante: “Eu amo a Deus e a sua Mãe, que nos deu seu Filho para nos salvar.” A Senhora respondeu: “É por isso que estou aqui. Vim para te consolar, porque ouvi as suas preces. Eu gostaria que seus amigos tivessem mais fé, pois eles não têm o suficiente." A aparição voltou no dia seguinte, 29 de novembro e em vários dias de dezembro. Os outros videntes de Kibeho foram: Agnes Kamagaju, 22, que teve aparições de 1º de agosto de 1982 a 25 de setembro de 1983. Emanuel Segatashya, 15 anos, teve aparições de 2 de julho de 1982 a 3 de julho de 1983. Vestine Salima, 22 anos, teve aparições de 15 de setembro a 24 de dezembro de 1982. Stephanie Mukamurenzi, 14 anos, teve aparições de 25 de maio a 15 de dezembro de 1982. Alphonsine foi a que mais teve aparições, freqüentes de 28 de novembro de 1981 em diante e anuais, de 1984 a 1989, sempre em 28 de novembro. As aparições aconteciam no pátio da escola ou no dormitório dos estudantes.

Mensagem de 12/1/1982 para Anathalie: "Filha, estou triste. E o que me deixa triste é que eu mandei uma mensagem e vocês não a recebem do jeito que eu desejaria."

Mensagem de 1982 a Alphonsine: “Embora eu seja a Mãe de Deus, sou simples e humilde. Sempre estou no lugar onde vocês estão. Amo vocês como são. Eu nunca rejeito meus filhos. Quando um filho está sem receio diante de sua Mãe, ele conta tudo o que está em seu coração. Sou grata pelo filho que se alegra comigo. A alegria é um sinal da mais bela confiança e amor. Poucos compreendem os mistérios do amor de Deus. Deixem sua Mãe abraçar todos os seus filhos com amor, para que possam ter confiança em seus anseios mais profundos. Saibam que levo todos os seus desejos para o meu Filho Jesus, seu Irmão.” 

Mensagem de 16/1/1982: Nossa Senhora convidou Alphonsine a caminhar com ela num belo campo com muitas flores diferentes. Algumas flores estavam murchas ou mortas. Nossa Senhora disse: "Algumas podem se tornar exuberantes se alguém regar." As flores significam as pessoas em sua situação espiritual.

Mensagem de 13/3/1982 a Anathalie: "Meu desejo é que vocês orem sem cessar, com todo o seu coração, e para que queiram chamar-me. Então, vocês realmente se tornarão meus filhos."

Mensagem de 20/3/1982, Nossa Senhora mostrou à Alphonsine um lugar com pessoas em desespero e luta, outro com pessoas apenas na tristeza e outro com pessoas em felicidade, numa bela paisagem cheia de luz. Nossa Senhora explicou: “Este é o lugar daqueles que têm um coração cheio de luz. O lugar onde as pessoas sofrem, mas olham piedosamente para cima é daqueles que serão contados entre os eleitos. No entanto, quando você viu as pessoas que lutam, são aqueles que experimentarão os tormentos eternos, sem a esperança de obter o perdão. Agora que viu estas três categorias, espero que agora você faça o melhor possível para atrair pessoas para o caminho certo. Além disso, eu mostrei para que você aprenda que uma melhor vida está por vir, depois que o homem deixa a Terra. E na verdade, viver confortavelmente nesta vida sem se preocupar com o Criador e sua vontade, é uma perda de tempo." 

Mensagem de 27/3/1982 a Marie-Claire: “Quem me procura, me encontra! Eu me revelo onde quero, quando quero e a quem eu quero. Eu não venho somente para a paróquia de Kibeho, ou para Ruanda, ou para toda a África, mas para o mundo inteiro.” 

Mensagem de 2/4/1982, a Marie Claire: “Arrependam-se, arrependam-se, arrependam-se! Quando falo isso, não peço apenas para você, mas para todos. Hoje, as pessoas estão vazias e tem se preocupado com coisas sem sentido. Elas cometem faltas e não reconhecem que estão erradas. Rezem o Terço das Sete Dores para obterem a contrição de suas faltas.” 

Mensagem de 15/4/1982, Nossa Senhora disse chorando à Anathalie: “O mundo vai mal. Se não fizerem nada para se arrepender e renunciar seus pecados, ai de vocês! É exatamente isto que continua a me fazer mal, pois desejo salvá-los de um abismo, para que não caiam. Mas vocês se recusam. Por isso, redobrem o zelo pela oração em favor do mundo para que os pecados diminuam e sejam perdoados para aqueles que desejarem. Como posso ficar contente quando vejo meus filhos brincarem a ponto de caírem num abismo e se perderem? Venho até vocês para lhes comunicar uma mensagem que os chama novamente àquilo que esqueceram, mas recusam acolhê-la. Neste momento eu sofro muito, mas suporto tudo com paciência.” 

Mensagem de 31/5/1982 a Marie Claire: “O que eu peço para vocês é o arrependimento. Se vocês rezarem meditando isto na capela, terão uma forte contrição. Hoje, muitos não conhecem nenhuma maneira de obter o perdão dos pecados. Eles pregam novamente o Filho de Deus na Cruz. Por isso, procurei vir e tenho pedido isso a vocês, especialmente aqui em Ruanda, pois aqui ainda existem pessoas humildes e pobres que não estão apegadas à riqueza nem ao dinheiro. Meditem a Paixão de Jesus e minhas Sete Dores, especialmente nas sextas-feiras, dia da Crucifixão de Jesus, em 14 de setembro, dia da festa da Santa Cruz e em 15 de setembro, festa de minhas Sete Dores.”

Mensagem de 25/6/1982: Nossa Senhora apareceu cheia de dor e lágrimas a Alphonsine: “Se choro é porque as pessoas estão num estado crítico que eu não posso conter as lágrimas de compaixão por vocês. Eu abri a porta, mas as pessoas não têm vontade de entrar. Vi que o mundo estava quase moribundo, e quando venho em seu socorro, vocês se recusam. Não se preocupe, minha filha! Eles desejarão sentir aquilo que te digo para dizer a eles quando for muito tarde e não terão nada para se salvar. E todos aqueles que não tratam de escutar a mensagem que eu transmito, o que ainda aguardam? O que aguardam? Não se dão conta que o tempo é breve?” 

Mensagem de 15/5/1982 a Anathalie: "O caminho para o Céu passa sempre através do sofrimento. Um verdadeiro filho de Maria não pode ser separado do sofrimento. Aceitar as cruzes é andar de mãos dadas com a paciência, a coragem, a humildade e a docilidade, e também, com o amor e a alegria.” 

Mensagem de 5/8/1982 a Anathalie: “Eu falo a vocês, mas não dão ouvido. Eu quero levantá-los, mas continuam caídos. Eu os chamo, mas tapam os ouvidos. Quando farão o que eu lhes peço? Vocês ficam indiferentes a todos os meus apelos. Quando irão compreendê-los? Quando vocês terão interesse em fazer o que peço? Eu dou sinais, mas continuam incrédulos. Por quanto tempo ainda permanecerão desanimados para os meus apelos?” 

Mensagem de 15/8/1982: "O mundo vai mal. O mundo corre em direção a sua ruína. Ele está para cair em um abismo. O mundo está em rebelião contra Deus, cometendo muitos pecados. Não existe mais amor nem paz. Se não se arrependerem e converterem seus corações, cairão todos em um abismo." 

Mensagem de 1982 a Alphonsine: “O mundo está para chegar ao fim. A volta de Jesus está muito próxima. Venho aconselhá-los para se prepararem para a vinda de meu Filho. Vocês devem sofrer com Jesus, rezar e serem apóstolos para prepararem sua vinda.” 

Mensagem de 1982: “Vim preparar o caminho do meu Filho para o bem de vocês, e não querem compreender. O tempo que resta é pouco, e vocês estão distraídos e ausentes. Vocês estão concentrados nas coisas mundanas que são passageiras. Vi muitos filhos se perderem e vim mostrar o caminho verdadeiro.”

Mensagem de 1982 a Marie-Claire. “Seus corações estão endurecidos. O mundo vai mal, meus filhos. É preciso que se mortifiquem para ajudar Jesus a salvar o mundo.”

Mensagem de 19/8/1982: Nossa Senhora apareceu chorando e mostrou “um rio de sangue, pessoas que matavam umas às outras, cadáveres abandonados sem sepulturas, árvores em chamas, corpos sem cabeças.” E disse: "Virá um tempo em que desejarão rezar, se arrepender e obedecer sem a possibilidade de fazê-lo, a menos que comecem a fazê-lo agora neste momento, arrependendo-se e fazendo tudo aquilo que peço.” 

Mensagem de 15/9/1982 a Marie Claire: "Por que alguns não acreditam que eu vim para converter o mundo? Estou pedindo-lhes para se corrigir, mas eles se recusam a fazê-lo.” 

Mensagem de 6/12/1982 a Alphonsine: "A fé e a apostasia não serão notadas." 

Mensagem de 2/3/1983, Nossa Senhora diz à Anathalie: “Vocês precisam ser fervorosos na fé com uma oração sincera e perseverante. Satanás não ataca àqueles que não são verdadeiros cristãos e que não me amam. Ele se enfurece contra vocês porque ele se dá conta que em sua comunidade existem muitos que me amam. Mas não tenham medo, porque Eu estou com vocês para protegê-los.” 

Mensagem de 2/4/1983 a Anathalie: “Cada vez que te faço ver as flores, saiba que estou querendo falar das pessoas. Estas flores multicoloridas que vê agora, são como as pessoas. Isto significa que todos as pessoas são diferentes segundo as suas obras. Cada um segue o seu próprio caminho e tem uma cruz para levar. Naturalmente, todos são guiados por Jesus e por mim. Saiba que quando morrem, as almas que agiram bem se unem, mas se distinguem umas das outras pelo caminho que seguiram sobre a Terra. Por isso, eu te mostrei as flores de várias cores, que vivem no jardim de meu Filho. Você deve, portanto, amar o caminho no qual te conduzo, porque será este que te levará até aquele campo de flores, a fim de que se torne uma delas. Freqüentemente te mostro como aparece o lugar onde descansam aqueles que agiram bem e o lugar onde estarão aqueles que agirem mal. A vocês cabem escolher!” 

Mensagem de 6/7/1983 a Anathalie: “Eu faço aquilo que quero e como quero! Cada um será recompensado segundo as suas obras. Se você acolhe sempre a minha vontade, você será recompensada e se alegrará mais do que os outros! Para os restantes, cada um tem uma recompensa que lhes reservei. Portanto, reze muito pelo mundo, porque ele está morrendo. Reze sem cessar. Este é o trabalho que te confio na sua condição de sofrimento. Você deve rezar três Terços por dia. Enquanto você estiver sobre a Terra, você deve contribuir pela salvação de muitos pessoas caídas no abismo. Eu te encarrego de tirá-las de lá, colaborando comigo.” 

Mensagem de 1982: “O mundo vive atualmente numa péssima situação moral. Os homens não rezam o bastante e daqueles que rezam, muitos não rezam como deveriam. É preciso rezar para que se convertam, para que mudem de vida e recorram aos Sacramentos, em particular ao Sacramento da Confissão. Que se desapeguem dos bens da Terra e procurem os bens do Céu. Que se humilhem diante de Deus e que entre vocês reine a paz, a misericórdia e a caridade fraterna.” 

Mensagem de 28/11/1989 a Alphonsine: “Meus filhos! Vocês que vieram de tão longe, transmitam esta mensagem. Maria não abandonará aqueles que vierem aqui. O filho de Maria não se separará da cruz, mas a conservará no seu coração como eu conservei o sofrimento no meu Coração. Rezem, rezem, rezem! Não se preocupem com aqueles que dizem que perdem seu tempo e que são preguiçosos. Vocês que rezam, um dia terão a recompensa. Serão felizes! Sigam o Evangelho do meu Filho, entristecido com aqueles que o desprezam. O Meu Filho sofreu, perseguiram-no e feriram-no. Mas isto não o impediu de ser o Rei do Céu e da Terra. Meus filhos, eu abençôo todos vocês como são. Dou minha benção, não apenas para aqueles que vieram a Kibeho, mas para ao mundo inteiro. Vocês doentes, com diversas doenças incuráveis não devem esquecer que a cura da alma é a mais importante. Jesus sofreu muito na Cruz. É preciso sofrer. Um bom coração vale mais que todo o resto. Não existe riqueza maior do que um coração puro. Não existe nada mais belo do que um coração puro que oferece seus sofrimentos a Deus. Ofereçam, ofereçam seus corações. Que o corpo não os faça esquecer a vida espiritual. Vocês que têm todo o tipo de dificuldades na vida. Aqui não é o lugar no qual repararão as dificuldades. Se elas persistem, é necessário saber apresentá-las como oferecimento. Um sacrifício é pedido a cada cristão. Vocês que encontram dificuldades em suas famílias, pensem na Sagrada Família de Nazaré que viveu em uma extrema pobreza. Sem se beneficiar da atenção das pessoas em suas penas diárias, coloquem a Sagrada Família como sua padroeira. Deus é maior do que todo o mal do mundo. Não se esqueçam disso. Sua vida é importantíssima. Vivam-na no meio das dificuldades do mundo atual fiéis aos seus compromissos. Vocês consagrados a Deus,: esta condição de vida é sempre exigente e árdua. Vocês precisam ser fiéis a ela. Vocês sacerdotes, ofereçam a si mesmos, vocês que oferecem o Sacrifício de Jesus. Eu os amo, eu os amo, eu os amo muito. Nunca se esqueçam que o amor que tenho por vocês me fez vir entre vocês. Vocês jovens, levem a vida a sério. Vocês são o futuro. Não estraguem o seu futuro. Vocês, jovens que rezam, um dia terão sua recompensa. Rezem, rezem, rezem e sigam o Evangelho do meu Filho, entristecido com aqueles que zombam Dele. Todos vocês governantes têm o poder de representar tantas pessoas. Não matem, mas salvem. Não sejam cobiçosos, saibam dividir com os outros. Não sejam infiéis à palavra dada, traindo aqueles que os apoiaram. Meus filhos, na verdade não pretendo permanecer com vocês longamente como de costume, porque já lhes comuniquei o essencial daquilo que espero de vocês. Como lhes disse, desejo repetir mais uma vez que estou contente com vocês! Estou contente com os frutos que se produzem pouco a pouco desde que vim a Ruanda. Quanto às desgraças que se abatem sobre vocês, não se preocupem, porque nada é mais forte que o próprio Deus. O importante é saber aceitar sem se lamentar. Agora, meus filhos, também escuto todas as suas orações. Sei que vocês se preocupam em fazer longas viagens vindo até mim. Então, neste breve momento em que estamos juntos, digam todas as suas necessidades para mim. Meus filhos, estou para lhes dizer adeus. Eu os amo, amo, amo muito! Mas ai de quem se mostra indiferente a este amor que agora lhes prometi e expressei. Vim por vocês! Porque vocês tinham necessidade disto. Adeus.” 

Em 1994, começou a guerra civil em Ruanda. Os povos tutsis e hutus, lutaram um contra o outro, causando a morte de oitocentas mil pessoas. Muitas foram decapitadas e atirados ao rio Kagera que se tingiu de sangue. Milhares de pessoas ficaram mutiladas. A vidente Vestine morreu de problemas cardíacos em 1994. Emanuel também morreu na guerra enquanto fugia de Kigali. Agnes reside em Ruanda. Marie Claire se casou em 22 agosto de 1987 e vivia em Kigali com o marido, mas não tiveram filhos. Em Byumba, durante o genocídio de 1994, Marie Claire foi assassinada junto a outras pessoas ao tentar defender seu marido. Alphonsine entrou para a Ordem de Santa Clara em Abidjan, Costa do Marfim, onde mora atualmente. Anathalie mora ainda em Kibeho e atende aos peregrinos com muita delicadeza e humildade.

Aparições de Nossa Senhora em Lourdes

As aparições e mensagens de Nossa Senhora em Lourdes aconteceram em 1858 à Santa Bernadette Soubirous, na ocasião com 14 anos. Sua família era muito pobre e passavam muita fome. Eles moravam numa masmorra cheia de umidade e mofo, pois não tinham casa nem dinheiro para pagar aluguel. Na época, Bernadette era analfabeta e ainda se preparava para fazer a Primeira Comunhão. Ela era uma menina muito simples e humildade, nem falava corretamente o francês, apenas um dialeto daquela região. Por falta de estudos, ela tinha dificuldade de memorizar o Catecismo. Não entendia direito nem o mistério da Santíssima Trindade. Mas tinha muita fé em Deus e sempre rezava a Ele com suas próprias palavras. As aparições aconteceram na gruta de Massabielle à beira do rio Gave. Elas foram reconhecidas pela Igreja em 1862. 

1ª aparição: 11 de fevereiro de 1858. Bernadette conta: “A primeira vez que fui à gruta, era quinta-feira, 11 de fevereiro. Fui para recolher galhos secos com outras duas jovens. Quando estávamos no moinho, eu lhes perguntei se queriam ver onde a água do canal se encontrava com o Gave. Elas me responderam que sim. De lá, seguimos o canal e nos encontramos diante de uma gruta, não podendo mais prosseguir. Minhas duas companheiras se colocaram em condição de atravessar a água que estava diante da gruta. Elas a atravessaram e começaram a chorar. Perguntei-lhes por que choravam e disseram-me que a água estava gelada. Pedi que me ajudassem a jogar pedras na água, para ver se podia passar sem tirar meus sapatos, mas disseram-me que devia fazer como elas, se quisesse. Fui um pouco mais longe, para ver se podia passar sem tirar meus sapatos, mas não poderia. Então, regressei diante da gruta e comecei a tirar os sapatos. Tinha acabado de tirar a primeira meia, quando ouvi um barulho como se fosse uma ventania. Então, girei a cabeça para o lado do gramado, do lado oposto da gruta. Vi que as árvores não se moviam, então continuei a tirar meus sapatos. Ouvi mais uma vez o mesmo barulho. Assim que levantei a cabeça, olhando a gruta, vi uma Dama vestida de branco. Tinha um vestido branco, um véu branco, uma faixa azul na cintura e uma rosa dourada em cada pé, da cor da corda do seu terço. Eu pensei ser vítima de uma ilusão. Esfreguei os olhos, porém olhei de novo e vi sempre a mesma Dama. Coloquei a mão no bolso, para pegar o meu Terço. Queria fazer o Sinal da Cruz, mas em vão. Não pude levar a mão até a testa, a mão caía. Então, o medo tomou conta de mim, era mais forte que eu. Todavia, não fugi. A Dama tomou o Terço que segurava entre as mãos e fez o Sinal da Cruz. Minha mão tremia, porém tentei uma segunda vez, e consegui. Assim que fiz o Sinal da Cruz, desapareceu o grande medo que sentia e fiquei tranqüila. Coloquei-me de joelhos. Rezei o Terço, tendo sempre diante meus olhos aquela bela Dama. Ela fazia escorrer seu Terço entre as mãos, mas não movia os lábios. Quando acabei o meu Terço, Ela fez-me sinal com o dedo eu para me aproximar, mas não ousei. Fiquei sempre no mesmo lugar. Então, ela desapareceu de repente.” 

2ª aparição: 14 de fevereiro de 1858. Conta Bernadette: “A segunda vez foi no domingo seguinte. Voltei com várias moças, para ver se não tinha me enganado. Eu me sentia muito constrangida interiormente. Minha mãe tinha-me proibido de voltar. Depois da Missa cantada, as outras duas jovens e eu fomos mais uma vez pedir licença à minha mãe. Ela não queria. Dizia ter medo de eu cair na água. Temia que eu não voltasse para assistir às vésperas. Prometi que sim, e deu-me então a permissão para ir. Fui à paróquia pegar uma garrafinha de água benta para jogá-la na visão quando estivesse na gruta, se a visse. E saímos para a gruta. Ao chegarmos lá, cada uma tomou o seu Terço e nos ajoelhamos para rezá-lo. Apenas tinha acabado de rezar a primeira dezena, quando vi a mesma Dama. Então comecei a jogar água benta nela, dizendo que, se vinha da parte de Deus, que permanecesse. Se não, que fosse embora. Eu me apressei sempre a jogar-lhe água. Ela começou a sorrir e inclinar-se. Quanto mais água eu jogava, mais ela sorria e girava a cabeça. E mais eu a via fazer aqueles gestos. Eu então, tomada pelo temor, me apressei em aspergi-la mais, e assim o fiz até que a garrafa ficou vazia. Quando terminei de rezar meu Terço, Ela desapareceu e não me disse nada. Nós nos retiramos para assistir às vésperas”. 

3ª aparição: 18 de fevereiro de 1858: Bernadette contou: “Ela só me falou na terceira vez. Foi na quinta-feira seguinte. Fui ali com algumas pessoas importantes, que me aconselharam a pegar papel e tinta e lhe pedisse que, se tinha algo a me dizer, que tivesse a bondade de colocá-lo por escrito. Tendo chegado lá, comecei a recitar o Terço. Após ter rezado a primeira dezena, vi a mesma Dama. Transmiti esse pedido à Senhora. Ela se pôs a sorrir e disse: “Não é necessário. Quer ter a gentileza de vir aqui durante quinze dias?” Eu lhe respondi: “Sim, prometo.” Ela disse: “Eu não te prometo fazer feliz neste mundo, mas no outro.” 

4ª aparição: 19 de fevereiro de 1858. Nossa Senhora não disse nada, apenas sorria. Bernadette tinha uma vela benta acessa na mão. Por causa disso, milhares de pessoas começaram a ascender velas durante as próximas aparições e procissões de Lourdes. 

5ª aparição: 20 de fevereiro de 1858. Bernadette conta: “Ela teve a bondade de ensinar-me, palavra por palavra, uma oração somente para mim.” Bernadette rezou esta oração todos os dias de sua vida e nunca a revelou para ninguém. 

6ª aparição: 21 de fevereiro de 1858. Bernadette conta: “Esta Rainha misericordiosa me disse também: “Rezem pela conversão dos pecadores.” Ela me repetiu várias vezes essas mesmas palavras”. 

7ª aparição: 23 de fevereiro de 1858. Bernadette conta: “Ela me revelou três segredos e me proibiu de contar a quem quer que fosse”. Bernadette nunca revelou esses segredos a ninguém. E explicou: “Eles só se referem a mim, não são nem sobre a Igreja, nem sobre a França, nem sobre o Papa”. Até esse dia, Nossa Senhora aparecia feliz e sorridente. 

8ª aparição: 24 de fevereiro de 1858. Nossa Senhora apareceu triste e Bernadette chorou. A menina subiu de joelhos o aclive que precede a cavidade da gruta, oscilando a cada passo no chão. E muito triste e com soluços, transmitiu a mensagem de Nossa Senhora: “Penitência, penitência, penitência! Rezem a Deus pela conversão dos pecadores. Beijem o chão como um ato de penitência pelos pecadores.” 

9ª aparição: 25 de fevereiro de 1858. Bernadette conta: “A Senhora me disse: “Vá à fonte, beba da água e se lave nela.” Mas, como não a via, fui beber no Gave. Ela me disse que não era ali, e me fez um sinal com o dedo para ir à gruta, mostrando-me a fonte. Eu fui, mas só vi um pouco de água suja. Parecia lama, e em tão pequena quantidade, que com dificuldade pude colher um pouco no côncavo da mão. Eu me pus a arranhar a terra, até poder colhê-la, mas três vezes a joguei fora. Foi só na quarta vez que pude bebê-la, de tal maneira estava suja. Ela me disse: “Coma da erva que se encontra no mesmo local.” Foi só uma vez, ignoro por quê. A Senhora me levou a fazê-lo, com um movimento interior”. Bernadette bebeu da água suja e ficou com o rosto cheio de lama. A multidão ficou impressionada e muitos acharam que a vidente estava louca. A água começou a brotar cada vez mais límpida e abundante da fonte. E jorra até hoje esta água que curou tantas pessoas doentes. 

10ª aparição: 27 de fevereiro de 1858. Sempre de manhã, pelas 6 e 7 horas, Nossa Senhora não disse nada. Por 15 minutos, Bernadette caminhou de joelhos e beijou o chão várias vezes e convidou as pessoas presentes a fazerem o mesmo. 

11ª aparição: 28 de fevereiro de 1858. Bernadette rezou o Terço e beijou o chão novamente. Muitos dos presentes fizeram o mesmo. 

12ª aparição: 1º de março de 1858. Nossa Senhora permanece em silêncio. 

13ª aparição: 2 de março de 1858. A bela Dama disse: “Vá dizer aos sacerdotes para virem aqui em procissão e que construam uma capela.”

14ª aparição: 3 de março de 1858. Bernadette rezou por muito tempo e se levantou com os olhos repletos de lágrimas dizendo: “Ela não me apareceu”. À tarde, ela voltou à gruta e a Dama apareceu. O pároco da cidade pediu para Bernadette perguntar à Senhora qual era o seu nome: “Eu perguntei a Ela qual era o seu nome. Mas ela apenas sorria.” 

15ª aparição: 4 março de 1858. A quinzena das aparições terminou nesse dia. Nossa Senhora também não disse nada. No fim, Bernadette disse: “Sim, Ela vai voltar. Mas agora já não é mais necessário que eu vá à gruta. Quando ela voltar, então será necessário que eu retorne à gruta. Ela me fará saber. Eu fico alegre quando Aquela está alegre. Fico triste quando ela está triste.” 

16ª aparição: 25 de março de 1858: Bernadette acordou com um forte desejo de ir à gruta. Ela conta: “Depois dos quinze dias, eu lhe perguntei de novo seu nome, três vezes seguidas. Ela sorria sempre. Por fim ousei uma quarta vez. E foi então que ela, com os dois braços ao longo do corpo, levantou os olhos ao Céu e depois me disse, juntando as mãos na altura do peito: “Eu sou a Imaculada Conceição”. Estas foram as últimas palavras que ouvi dela. Ela tinha os olhos azuis.” 

17ª aparição: 7 de abril de 1858. A aparição durou 15 minutos. Nossa Senhora não disse nada. Durante a aparição, Bernadette segurava uma vela acesa e tocava na chama sem perceber, permanecendo insensível. Mas milagrosamente, não teve nenhuma queimadura. 

18ª e última aparição: 16 de julho de 1858, dia de Nossa Senhora do Carmo. A Gruta tinha sido fechada com uma cerca de madeira, por ordem das autoridades. Bernadette teve a aparição com sua tia Lucile e algumas amigas do outro lado do rio Gave, diante da Gruta. Ela conta: “Eu não via nem a cerca nem o Gave. Parecia-me estar na gruta, na mesma distância das outras vezes. Eu via somente a Virgem. Eu nunca a vi tão bela!” Nessa última aparição, Nossa Senhora também não falou nenhuma palavra. Apenas olhava e sorria amorosamente para a vidente que a via pela ultima vez. Bernadette dizia: “Minha Senhora é bela. Tão bela que não tem semelhante. Tão bela que vista uma vez, se deseja morrer para ver de novo. Tão bela que quando vista, não se pode amar nenhuma coisa terrena.”

Aparições de Nossa Senhora em Cuapa

Aparições de Nossa Senhora em Cuapa, Nicarágua, foram reconhecidas pela Igreja em 1982. Nossa Senhora apareceu a Bernardo Martinez. O nome Cuapa significa “sobre a serpente.” Ele sempre foi um camponês muito simples, pobre e humilde. Ele era sacristão com muita devoção que tinha desde criança, cuidava da capela da cidade e ali rezava o Terço com outras pessoas. As aparições aconteceram na mata à beira de um rio perto da cidade. Quando as aparições aconteceram em 1980, Bernardo estava com 48 anos e morava sozinho. Ele foi ordenado sacerdote em 1995 e morreu santamente em 30 de outubro de 2000, aos 69 anos, sendo enterrado em 1º de novembro, dia de Todos os Santos. Veja o relato simples e interessante das aparições feito pelo próprio Bernardo: 

Primeira aparição em 8 de maio de 1980: “Fui para o rio pescar. Comecei a rezar o Terço. Olhei para o sol porque não tenho relógio. Eram três da tarde. Eu me lembrei que tinha que alimentar os animais e ir à cidade para rezar o Terço com as pessoas às cinco. Andei uns seis ou sete passos. Foi quando vi outro relâmpago e Ela se apresentou. Era uma linda moça, uma linda jovem. Seus pés estavam descalços. O vestido era longo e branco. Ela tinha um cordão celestial em torno do peito. Mangas longas. Cobrindo-a estava um véu de uma cor creme pálido com bordados dourados nas bordas. Suas mãos estavam juntas sobre o peito. Parecia como a imagem da Virgem de Fátima. Ela estendeu os braços como na Medalha Milagrosa. E de suas mãos emanaram raios de luz mais fortes que o sol. Ela deixou as mãos levantadas e os raios que vinham de suas mãos atingiram meu peito. Quando Ela parou de emitir a luz, me encorajei a falar. Ela me respondeu com a voz mais doce que já ouvi de qualquer mulher, nem mesmo em pessoas que falam com suavidade.” Começa o dialogo entre Bernardo e Nossa Senhora: "Qual é o seu nome?" Ela responde: “Meu nome é Maria.” Ele pergunta: “De onde a Senhora vem?” Ela diz: "Eu vim do Céu. Sou a Mãe de Jesus.” Bernardo pergunta: “O que a Senhora quer?” A Senhora continua: “Eu quero que o Terço seja rezado todos os dias. Eu quero que seja rezado permanentemente na família e incluindo as crianças que tiverem idade o suficiente para compreenderem, para ser rezado numa hora em que não houver problemas com o trabalho da casa. O Senhor não gosta de orações feitas correndo ou mecanicamente. Recomendo o Terço com a leitura de citações bíblicas e que ponham em prática a Palavra de Deus. Procurem na Bíblia. Amem-se uns aos outros. Cumpram com suas obrigações. Façam a paz. Não peçam paz a Nosso Senhor, porque se vocês não a fazem, não haverá paz. Renovem os cinco primeiros sábados em desagravo ao meu Imaculado Coração. Vocês receberam muitas graças quando todos faziam isso. A Nicarágua sofreu muito desde o terremoto. Ela está ameaçada com ainda mais sofrimento. Ela continuará a sofrer se vocês não mudarem. Rezem, meus filhos, rezem o Terço pelo mundo todo. Digam aos crentes e não-crentes que o mundo está ameaçado por graves perigos. Eu pedi ao Senhor para abrandar sua justiça. Mas se vocês não mudarem, apressarão a chegada da Terceira Guerra Mundial." Nesse momento, Bernardo insiste: "Senhora, eu não quero problemas. Tenho muitos na igreja. Diga isto para outra pessoa." A Senhora lhe explica: "Não, porque Nosso Senhor o escolheu para dar a mensagem.” Bernardo conta que sua amiga Sra. Consuelo também queria ver Nossa Senhora. A Senhora diz: "Não. Nem todos podem me ver. Ela me verá quando a levar ao Céu. Mas ela deve rezar como pedi.” A visão termina: “E depois de dizer isso, ela ergueu os braços como na imagem da Assunção que vi tantas vezes na catedral de Juigalpa. Ela olhou para cima em direção ao Céu. A nuvem a elevou e quando atingiu uma certa distância, Ela desapareceu. Pensei em não dizer nada a ninguém do que tinha visto ou ouvido. Fui à capela para rezar o Terço e não disse nada a ninguém. Fui para o rio, mas por outro caminho. Vou para o rio todos os dias para nadar e para dar água ao bezerro que tenho. Oito dias assim se passaram e eu não contei nada sobre a aparição a ninguém. Em 16 de maio de 1980, eu estava indo dar água ao bezerro. Eu estava cruzando o pasto, sem conseguir ver o bezerro. Já no meio do pasto, com o sol forte como se direto sobre minha cabeça, vi um relâmpago. Naquele relâmpago, Ela se apresentou. Eu a vi da mesma forma que no dia 8 de maio, com suas mãos juntas, e então Ela as estendeu. E ao estender as mãos, os raios de luz vieram em minha direção. Ela me disse: "Por que você não disse o que lhe enviei a dizer?” Bernardo responde: “Senhora, estou com medo. Estou com medo de ser o ridículo das pessoas, medo de rirem de mim, de que não acreditem em mim. Aqueles que não acreditarem nisto, vão rir de mim. Dirão que estou louco.” Ela aconselha: "Não tenha medo. Vou ajudá-lo. E diga ao padre." Dizendo isso, houve outro relâmpago e Ela desapareceu. Ele conta: “Continuei a andar e vi o bezerro que antes não conseguia ver. Eu o levei ao rio, dei um pouco de água, e voltei para casa. Eu me arrumei para ir à capela e rezei o Terço. Contei a todos que vieram a minha casa. Alguns acreditaram. Outros ouviram curiosos e fingiram acreditar. Outros não acreditaram e riram. Mas não me importou. Fui a Juigalpa de manhã e contei ao padre como a Senhora me havia dito.”

Segunda aparição em 8 de junho de 1980: “Ao final do Terço, novamente vi os dois relâmpagos e Ela apareceu. Eu lhe fiz alguns pedidos que tinha, porque agora as pessoas me recomendavam coisas para dizer a Ela.” A Senhora respondeu: “Alguns serão atendidos, outros não.” Erguendo sua mão direita, Ela indicou um espaço entre árvores e disse: "Olhe para o Céu." Bernardo conta sobre a visão: “Vi um grande grupo de pessoas vestidas de branco. Elas cantavam. Era uma festa celestial.” A Senhora disse: "Veja, estas são as primeiras comunidades quando começou o Cristianismo. São os primeiros catecúmenos. Muitos deles foram mártires. Vocês querem ser mártires? Você mesmo, deseja ser um mártir?” Bernardo continua: “Depois daquilo vi outro grupo, também vestido de branco com alguns Rosários luminosos nas mãos. As contas eram extremamente brancos e irradiavam luzes de diferentes cores. Um deles carregava um grande livro aberto. Eles liam e depois de escutarem, meditavam em silêncio. Depois desse período de oração silenciosa, eles rezavam o Pai Nosso e dez Ave-Marias.” Ela explicou: "Estes foram os primeiros para quem dei o Rosário. Essa é a forma em que desejo que todos vocês rezem o Rosário.” Bernardo explica: “Depois disso, vi um terceiro grupo, todos em vestes marrons. Mas estes eu reconheci como sendo semelhantes aos Franciscanos. Sempre o mesmo, com Terços e rezando.” A Senhora disse quando eles passavam depois de terem rezado: "Estes receberam o Rosário das mãos dos primeiros.” A visão continua: “Depois disso, um quarto grupo chegava. Era uma grande procissão, agora vestidos como nós. Era um grupo tão grande que era impossível contá-los. Fiquei feliz por vê-los. Logo senti que poderia entrar naquela cena porque estavam vestidos como eu. Senhora, vou com estes porque estão vestidos como eu." Ela me disse: "Não. Você ainda está em falta. Você deve dizer às pessoas o que tem visto e ouvido. Eu lhe mostrei a Glória de Nosso Senhor e vocês a terão se forem obedientes a Nosso Senhor, à Palavra do Senhor, se perseverarem na oração do Santo Terço e colocarem em prática a Palavra do Senhor." Depois de haver dito isso, a visão da glória de Deus desapareceu e a nuvem que a sustinha a elevou até o Céu.

Terceira aparição em 8 de julho de 1980, visão do Anjo: Enquanto dormia, tive um sonho. Havia um rapaz de Cuapa que estava preso. Sua irmã me pediu para que intercedesse por ele porque não podia falar com ele sozinha quando o visitava na prisão. No sonho, eu me ajoelhei e ergui as mãos rezando pelo rapaz. Quando baixei os olhos e olhei para as rochas onde a Virgem Santíssima havia aparecido, vi um Anjo. Ele estava vestido com uma longa túnica branca. Ele era alto e muito jovem. Seu corpo parecia banhado em luz. Tinha o físico de um homem. Não tinha adornos, manto, nem coroa. Simples, mas bonito. Seus pés não estavam sobre uma nuvem. Estava descalço. Ele tinha um comportamento amigável, gentil e grande serenidade. Ouvi o Anjo me dizer: "Sua oração foi ouvida. Vá e diga à irmã do prisioneiro para ir e consolá-lo no domingo, porque ele está muito triste. É para ela aconselhá-lo a não assinar um documento, pois irão pressioná-lo a assinar um papel no qual ele assume responsabilidade por uma soma de dinheiro. Ele é inocente. Diga que ela não deve se preocupar, que poderá falar com ele sozinha por um longo tempo. Que ela será tratada de maneira amigável. Diga para ir segunda-feira no quartel-general da polícia de Juigalpa para completar todos os passos para sua libertação porque ele será solto naquele dia. Diga para pegar 1.000 córdobas porque estabelecerão uma fiança.” A prima Zelaya queria saber como resolver o vício do alcoolismo com seu pai e seu irmão. Ela também queria saber o que podia fazer com seus problemas no trabalho como professora. O Anjo me respondeu dizendo: "As pessoas ao redor deles devem ser pacientes com eles e não devem reclamar quando estiverem inebriados. Vá e diga a eles para pararem com o vício, para fazê-lo pouco a pouco e que desse modo o desejo os deixará. Avise seu primo, pois irão assaltá-lo, baleá-lo no pé, ferindo seu calcanhar esquerdo, e que mais tarde irão matá-lo.” "Essa sentença sobre meu primo não pode ser revogada pela oração de vários Terços?" "Não. Será assim que ele morrerá, mas se ele ouvir seu conselho, sua vida pode ser prolongada. Sua prima não deve ter medo. Deve ficar firme como está. Não deve deixar seu emprego porque como professora que tem fé em Nosso Senhor, ela pode fazer muito bem às pessoas. Não vire as costas aos problemas e não amaldiçoe ninguém.” Bernardo contou a todas essas pessoas e tudo aconteceu dias depois exatamente como o Anjo avisou.  

Quarta aparição em 8 de setembro de 1980: “Fui ao local das aparições. Novamente fui acompanhado por várias pessoas. Nesse dia, ela veio como uma criança. Linda! Mas pequena! Ela estava vestida em uma túnica de cor creme pálido. Não tinha um véu, nem coroa, nem manto. Nenhum adorno ou bordado. O vestido era longo, com mangas longas, e tinha um cordão rosa na cintura. Seu cabelo caía até os ombros e era castanho. Os olhos também, embora muito mais claros, quase da cor do mel. Toda Ela irradiava luz. Parecia como a Senhora, mas era uma criança. Eu olhava para Ela maravilhado sem dizer uma palavra. E então ouvi sua voz como de uma criança de 7 ou 8 anos. Com uma voz extremamente suave, Ela me deu a mensagem totalmente idêntica. Ao final, pensei que, como Ela era uma criança, seria mais fácil para ela permitir-se ver pelos outros que me acompanhavam. Esse era meu esforço. Permita-se ser vista para que todo o mundo acredite. Estas pessoas aqui querem vê-La.” Mas ela respondeu: “É suficiente que você lhes dê a mensagem. Pois para aquele que acredita será suficiente. E para aquele que não acredita, mesmo que me veja, ele não acreditará." Bernardo falou a respeito da igreja que as pessoas queriam construir em sua honra. Ela respondeu: "Não. O Senhor não quer igrejas materiais. Ele quer templos vivos, que são vocês mesmos. Restaurem o Sagrado Templo do Senhor. Em vocês está a satisfação do Senhor."  Bernardo perguntou o que deveria fazer com as 80 córdobas que tinha em mãos. Ela respondeu: “Doe para a construção da capela em Cuapa. Deste dia em diante, não aceite nem um centavo para nada. Com um grupo da comunidade, meditem sobre as bem-aventuranças, longe de todo o barulho. Não vou retornar no dia 8 de outubro, mas no dia 13.” Então a nuvem a elevou como das outras vezes quando a via.”

Quinta e última aparição em 13 de outubro de 1980: “Fomos ao local das aparições. No dia 13, um grupo de cerca de cinqüenta pessoas foi ao local das aparições. Ao chegar, arranjamos as flores que as pessoas haviam trazido, sobre as rochas. O céu parecia como se fosse chover, com grandes nuvens ameaçadores. Baixei meus olhos e vi a Senhora. Desta vez, a nuvem estava sobre as flores que havíamos trazido. Então, eu disse à Senhora para que fizesse com que a vissem, que todos os presentes queriam vê-La.” A Senhora respondeu: "Não. Nem todos podem me ver." Bernardo continua: “Novamente eu insisti com a Senhora para que todos a vissem.” E Ela novamente disse: “Não.” Bernardo insistiu: "Senhora, permita que eles a vejam para que acreditem! Porque muitos não acreditam. Eles me dizem que é o demônio que aparece para mim. E que a Virgem está morta e voltou ao pó como qualquer mortal. Permita que eles a vejam, Nossa Senhora!" Mas ela não respondeu nada. Bernardo conta: “Nesse momento, Ela levantou as Mãos ao Peito em uma posição similar à da imagem de Nossa Senhora das Dores. E assim como aquela imagem, seu rosto se tornou pálido. Seu Manto mudou de branco para uma cor cinza. Seu rosto se tornou triste e Ela chorou. Eu lhe disse: "Senhora, perdoe-me pelo que eu lhe disse! Sou culpado! A Senhora está brava comigo. Perdoe-me!" Ela respondeu dizendo: "Não estou brava nem ficarei brava." Bernardo perguntou: "E por que chora? Eu a vejo chorando." A Senhora respondeu: "Entristece-me ver a dureza do coração dessas pessoas. Mas vocês terão que rezar por elas, para que elas mudem. Rezem o Terço. Meditem os mistérios. Ouçam a Palavra de Deus que está neles. Amem-se. Amem-se uns aos outros. Perdoem-se uns aos outros. Façam a paz. Não peçam por paz sem fazer a paz. Pois se vocês não a fazem, não é bom pedir por ela. Cumpram suas obrigações. Ponham em prática a Palavra de Deus. Procurem maneiras de agradar a Deus. Sirvam o seu próximo, pois dessa forma vocês o agradarão." Bernardo apresentou: “Senhora, tenho muitos pedidos, mas me esqueci deles. Há muitos. A Senhora sabe todos eles.” Ela respondeu: "Eles me pedem coisas que não são importantes. Peçam a fé para que cada um tenha força para carregar sua própria cruz. Os sofrimentos deste mundo não podem ser suprimidos. Os sofrimentos são a cruz que vocês devem carregar. A vida é assim. Há problemas com o marido, com a esposa, com os filhos, com os irmãos. Falem e conversem para que esses problemas sejam resolvidos em paz. Rezem pela fé para que tenham paciência.” Ela disse a Bernardo: "Você não me verá mais neste lugar." E ele pediu: “Não nos deixe, minha Mãe!” Ela se despediu dizendo: “Não fiquem aflitos. Estou com todos vocês, embora não possam me ver. Sou a Mãe de todos vocês, pecadores. Amem-se. Perdoem-se. Façam a paz, porque se vocês não a fizerem, não haverá paz. Não se voltem à violência. Jamais se voltem à violência. A Nicarágua tem sofrido muito desde o terremoto e continuará a sofrer se todos vocês não mudarem. Se vocês não mudarem, apressarão o início da Terceira Guerra Mundial. Rezem, meus filhos. Rezem pelo mundo todo. Uma Mãe nunca se esquece de seus filhos. E Eu não me esqueci do que vocês sofreram. Sou a Mãe de todos vocês, pecadores.”

Aparição de Nossa Senhora em La Salette

No dia 19 de setembro de 1846, sábado, Maximino Giraud, 11 anos e Melânia Calvat, 15, pastavam vacas nas montanhas perto da aldeia de La Salette, França. Eles tinham se conhecido apenas no dia anterior. À tarde, os dois deitam na relva e cochilam sob o forte calor do verão. Quando acordam, procuram pelas vacas e as encontram reunidas calmamente. De repente, vêem um forte globo de luz, brilhante como o sol na montanha. Quando se aproximam, este globo se abre e dentro dele estava uma linda moça. Ela estava chorando muito, sentada numa pedra, com as mãos na rosto e os cotovelos sobre os joelhos. Nossa Senhora usava um vestido largo e amarelado, um grande avental e lenço na cabeça, como as mulheres da região. Ela tinha rosas na cabeça formando uma coroa e também nos seus sapatos, numa corrente dourada no seu pescoço estava um Crucifixo resplandecente. Nele estava Jesus Crucificado. De um lado da Cruz, estava um martelo, do outro lado, uma torquês. A linda Senhora se levanta da pedra e chama as crianças que correm para perto dela. Eles contam: "Nós achamos que Ela era uma Mãe que tinha apanhado dos filhos e tinha ido à montanha para chorar. Ela chorou durante todo o tempo em que nos falou.” Chorando, a Senhora disse: “Venham, meus filhos, não tenham medo. Estou aqui para lhes contar uma grande novidade! Se o meu povo não quer se submeter, serei forçada a deixar cair o Braço do meu Filho. Ele é tão forte e está tão pesado e eu não o posso mais segurá-lo. Há tanto tempo eu sofro por vocês... Se não quero que meu Filho os abandone, estou encarregada de lhe pedir por vocês incessantemente. Mas vocês não fazem caso. Por mais que façam, jamais poderão recompensar a aflição que eu tomo por vocês. Dei seis dias para trabalhar e reservei o sétimo. Mas nem isso querem me conceder! É isso que torna tão pesado o Braço de meu Filho. E também os carroceiros que não sabem jurar sem usar o Nome de meu Filho. São essas as duas coisas que tornam seu Braço tão pesado. Se a colheita se estraga, é apenas por sua culpa. Eu lhes mostrei isso no ano passado com as batatinhas. E vocês não fizeram caso! Ao contrário, quando encontravam batatinhas estragadas, juravam usando o Nome de meu Filho. Elas continuarão a se apodrecer neste ano, e no Natal, não haverá mais. Se tiverem trigo, não semeiem. Tudo o que semearem será devorado pelos insetos e o que produzir se transformará em pó ao ser moído. Virá uma grande fome. Antes que a fome chegue, as crianças menores de sete anos serão acometidas de tremor e morrerão entre nos braços das pessoas que as carregarem. Os outros farão penitência por meio da fome. As nozes caruncharão e as uvas estragarão.” Nesse momento, Bela Senhora falou em segredo a Maximino e depois a Melânia. Depois disse aos dois: “Se vocês se converterem, as pedras e rochedos se transformarão em montões de trigo e as batatinhas aparecerão semeadas por toda a terra. Vocês fazem bem sua oração, meus filhos?” As crianças responderam: "Não muito, Senhora." Ela disse: “Ah, meus filhos, é preciso fazê-la bem à noite e de manhã, dizendo ao menos um Pai Nosso e uma Ave Maria quando não puderem rezar mais. Quando puderem, devem rezem mais. Durante o verão, só algumas mulheres mais idosas vão à Missa. Os outros trabalham no domingo durante todo o verão. Durante o inverno, quanto não sabem o que fazer, vão à Missa apenas para zombar da religião. Durante a Quaresma vão ao açougue como cães. Nunca viram trigo estragado, meus filhos?” "Não, Senhora." responderam eles. Então Ela se dirige a Maximo: “Mas você, meu filho, deve ter visto uma vez, perto do Coin, com seu pai. O dono da roça disse a seu pai para ir ver seu trigo estragado. Ambos foram até lá. Ele tomou duas ou três espigas entre as mãos, esfregou-as e tudo caiu em pó. Ao voltarem, quando estavam a meia hora de Corps, seu pai te deu um pedaço de pão dizendo: 'Toma, meu filho, come pão ainda neste ano, pois não sei quem dele comerá no próximo ano, se o trigo continuar assim.'” Maximino responde: "É verdade, Senhora, agora lembro. Não lembrava mais." E a Bela Senhora diz: “Pois bem, meus filhos, vocês transmitirão isso a todo o meu povo.” A Senhora andou alguns passos, se elevou ao Céu e desapareceu. Maximino tentou pegar algumas das rosas de Nossa Senhora que cairam no chão, mas elas também desapareceram. As crianças voltaram para a aldeia e transmitiram a mensagem nos dias seguintes para todo o povo e a notícia se espalhou. Muitas pessoas foram curadas milagrosamente bebendo água da fonte perto do local das aparições. As batatinhas começaram mesmo a se apodrecer e em dezembro, no Natal, não tinham mais. Isso causou uma grande fome para toda a região. Assim como as uvas e nozes se estragaram trazendo grandes prejuízos econômicos para o país. Muitas crianças realmente adoeceram e morreram. Todos ouviram as crianças anunciarem isso antes de acontecer. E quando aconteceu, viram que as aparições eram autênticas. Elas foram reconhecidas pela Igreja em 19 de setembro de 1851.

Aparições de Nossa Senhora em Banneux

As aparições e mensagens de Nossa Senhora em Banneux foram reconhecidas pela Igreja em 1949. apenas 12 dias após o término das aparições em Beauraing, Nossa Senhora começou a aparecer em Banneux, outra pequena cidade da Bélgica. Banneux se pronuncia "banô". No fim de uma rua, vivia a família Beco, sendo casal Julian e Louise e mais os 7 filhos. Mariette Beco era a menina mais velha, tendo 11 anos na ocasião das aparições. Os pais não davam muita importância para a religião e não iam muito à Missa. Mariette faltava muito do Catecismo, mas rezava antes de dormir. Ela tinha uma imagem de Nossa Senhora no quarto e um Terço achado na estrada próxima de sua casa. As aparições aconteceram durante o inverno de 1933, com muita neve e frio, sempre pelas sete horas da noite. 

Primeira aparição – 15 de janeiro de 1933: Nessa noite escura e fria, pelas sete horas da noite, Mariette estava sentada perto da janela da sala esperando seu irmão Julian voltar da casa de um amigo. De repente, Mariette vê uma bela moça no jardim de sua casa. Ela parecia ter uns 18 ou 19 anos. Ela tinha um vestido branco como a neve, que sobe até o pescoço. E pela cintura passa-lhe uma faixa azul, duas pontas caem pela frente do vestido. A cabeça está coberta pelo véu, que lhe cobre também os ombros e os braços. O pé direito está descoberto, onde repousa uma rosa de ouro. No braço direito está pendurado um Terço. A Virgem sorri para a menina. Mariette chama a mãe, que depois de muita insistência, vê uma silhueta luminosa de uma senhora envolta em um véu. A mãe pensa que é uma feiticeira. Mariette pensa que é Nossa Senhora, pois ela sorri amorosamente. Ela pegou seu Terço e rezou enquanto via a Senhora no jardim. Depois, a Senhora levantou sua mão direita e acenou para Mariette pedindo que saísse. A menina disse à mãe que a Senhora a chamava. Mas a mãe fecha a porta com a chave. Mariette olha novamente na janela, mas a Senhora já havia desaparecido. Logo em seguida o seu irmão Julien chegou em casa. Na manhã seguinte, Mariette contou o ocorrido ao seu pai, que não acreditou. Na segunda-feira, 16 de janeiro, Mariette foi à escola e contou para a sua melhor amiga Josefina Leonard. A amiga achou que o padre Jamin deveria saber e contou a ele. Ele não acreditou, mas viu que poderia ser verdade e informou ao bispo. Mariette voltou a freqüentar o Catecismo na quarta-feira, muito animada sendo que antes era a mais desinteressada da classe. 

Segunda aparição – 18 de janeiro de 1933: Nessa noite, fazia muito frio. Pelas sete horas da noite, Mariette sai da casa e ajoelha-se no jardim. O pai a observa de dentro da casa. A menina reza baixo e olhava para o lugar onde tinha visto a bela Senhora. De repente, Mariette estende os braços. Nossa Senhora vem vindo do céu, por passando entre os pinheiros do bosque cobertos de neve, em frente à sua casa. Mariette continua rezando o Terço e olhando a bela moça sorridente. Esta aparição em pleno inverno dura uns 20 minutos. O pai vê que algo realmente pode estar acontecendo. Ele sai de casa e fala com a filha, mas ela não responde e parece não sentir frio. Ele chama um vizinho para ajudá-lo, mas Mariette sai andando olhando para cima em direção à estrada. Ela pára e se ajoelha três vezes, rezando. Levanta-se e pára em frente uma fonte que havia na estrada. Nossa Senhora lhe diz: "Ponha suas mãos na água. Esta fonte está reservada para mim. Boa noite. Até logo.” Em seguida, Nossa Senhora sobe até o céu e desaparece. O pai, após testemunhar esta longa aparição, fala com o padre Jamin e pede para se confessar e comungar, coisas que não fazia deste menino. 

Terceira aparição – 19 de janeiro de 1933: Nessa noite, Mariette sai de casa acompanhada por seu pai. Ela se ajoelha na neve e começa o Terço. De repente, estende os braços e pergunta: “Quem sois, bela Senhora?”A Senhora sorridente responde: “Eu sou a Virgem dos Pobres.” A menina volta a sair andando durante a aparição até a fonte, onde se ajoelha e pergunta: “A Senhora disse ontem: Esta Fonte está reservada para mim.’ Por que para mim?” A Virgem responde: “Esta fonte é reservada para todas as nações, para aliviar os doentes.” A menina diz humildemente: “Obrigada, obrigada!” Nossa Senhora disse: “Eu rezarei por você. Até breve.” E subiu ao céu como no dia anterior. 

Quarta aparição – 20 de janeiro de 1933: Mariette se ajoelha no jardim. Minutos depois, pergunta: “O que deseja, bela Senhora?” Ela responde: “Eu desejo uma pequena capela.” Nossa Senhora abre as mãos e as estende. Com a mão direita, faz o Sinal da Cruz para abençoar a menina e desaparece. 

Quinta aparição – 11 de fevereiro de 1933: Mariette rezou todas as noites no jardim, apesar do frio intenso, mas Nossa Senhora só voltou em 11 de fevereiro, dia da aparição de Lourdes. Durante a aparição, ela vai novamente andando até a fonte. Lá se ajoelha, põe a mão na água e se benze com o Terço. Nossa Senhora diz: “Vim aliviar o sofrimento.” Mariette avisa aos presentes que não sabia o que significa aliviar, mas acha que é algo bom, pois Nossa Senhora sorriu enquanto dizia isso. 

Sexta aparição – 15 de fevereiro de 1933: Mariette diz: “Santa Virgem, o vigário lhe pediu para nos dar um sinal.” Nossa Senhora respondeu: “Acreditem em mim. Eu acreditarei em vocês.” Nossa Senhora confiou um segredo à menina e disse: “Rezem muito. Até breve.” 

Sétima aparição – 20 de fevereiro de 1933: Ajoelhada na neve e enfrentando o forte frio, Mariette reza com mais fervor. A Bela Senhora conduziu a menina até a fonte. Ela se ajoelhou nos mesmos lugares das noites anteriores e chorou porque Nossa Senhora ia rápido demais. Ela disse sorridente na fonte: “Querida menina, reza muito.” Ficando mais séria, despediu-se: “Até breve!” 

Oitava e última aparição – 2 de março de 1933: Caía uma chuva muito forte nesse dia. No terceiro Terço, a chuva pára. De repente, Mariette se cala e estende os braços olhando para cima. Nossa Senhora, que sempre veio sorridente, estava séria nesta noite e disse: “Eu sou a Mãe do Salvador, a Mãe de Deus. Rezem muito.” Antes de partir, Nossa Senhora pôs as Mãos na menina e se despediu dizendo: “Adeus.” Mariette chorou muito, pois entendeu que esta era a última vinda da Senhora. 

Muitas pessoas começaram a ir a Banneux e beber a água da fonte. Muitas curas milagrosas aconteceram e as aparições foram reconhecidas pelo bispo diocesano em 1949. Mariette Beco casou-se e teve filhos. Sempre atendeu os peregrinos com boa vontade, mas era discreta e humilde. Ela ia ao local das aparições rezar, mas sem dizer ao povo que ela era a vidente. Ela morreu em 2 de dezembro de 2011, aos 90 anos. Em 2008, Mariette disse: "Eu não era mais que um carteiro que entrega a carta. Uma vez que isso foi feito, o carteiro não tem mais nenhuma importância." Ela faleceu sem nunca revelar o segredo que Nossa Senhora lhe contou.

Aparições de Nossa Senhora no Equador

Em Quito, no Equador, a partir do ano de 1634, a Madre Mariana de Jesus Torres teve aparições de Jesus e de Nossa Senhora. Jesus lhe disse: “Quando lhe desposei, experimentei com cuidado sua vontade. Não te faltará fortaleza, assim como não falta nada à alma que me pede.” Irmã Mariana viu Jesus no Calvário e pediu: “Senhor, sou eu a culpada, castiga-me e poupa teu povo!” Mas Nossa Senhora lhe disse: “Você não é a culpada, mas o mundo criminoso. Estes castigos são para o século XX.” A irmã viu três espadas, cada uma com uma legenda: “Castigarei a heresia. Castigarei a blasfêmia. Castigarei a impureza.” Nossa Senhora lhe perguntou: “Minha filha, você quer se sacrificar por este povo?” Madre Mariana respondeu: “Minha vontade está pronta.” Então, as espadas cravaram-se em seu coração e morreu por causa da dor. Ao se apresentar diante de Deus, pediu para voltar à Terra. Deus permitiu e ela sobreviveu para se sacrificar mais por este mundo. No dia 2 de fevereiro de 1634, as luzes do santuário da capela do Convento das irmãs Concepcionistas se apagaram. Nossas Senhora aparece e diz que este fenômeno simboliza a Igreja no século XX. Ela explicou que a escuridão simboliza: “A propagação de heresias nos séculos 19 e 20, a catástrofe espiritual no Convento e em toda a Igreja. A impureza no coração das pessoas. A corrupção da inocência das crianças e a crise no clero. O laxismo e a negligência dos ricos e o triunfo do mal.”

Aparições de Nossa Senhora em Cernusco

As aparições de Nossa Senhora do Divino Pranto foram aprovadas pela Igreja Católica, mas são pouco conhecidas ainda. São tão verdadeiras como Lourdes e Fátima. Em Cernusco sul Naviglio, Itália, no dia 6 de janeiro de 1924, Nossa Senhora apareceu à noite para a irmã Elisabetta Redaelli, pertencente às irmãs Marcelinas e disse: “Reze, confie e espere. Voltarei de 22 para 23.” Irmã Elisabetta estava muito doente e desenganada pelos médicos. Ela continua doente esperando a volta da Senhora. Na noite do dia 22 para 23 de fevereiro de 1924, Nossa Senhora aparece com o Menino Jesus nos braços. O Menino Jesus chorava e Nossa Senhora explicou porquê: “O Menino chora porque não é bastante amado, procurado e desejado, também pelas pessoas que Lhe são consagradas. Você deve dizer isto!” Após a aparição, irmã Elizabetta foi curada milagrosamente, fato atestado por seu médico que era ateu e se converteu. Irmã Elisabetta faleceu em 1984 e dedicou toda a vida a divulgar e rezar para consolar o Menino Jesus a pedido da Mãe do Céu. Todos nós devemos consolar Jesus pelo nosso pouco amor e pelo pouco amor dos outros, até dos sacerdotes e religiosos.

Aparição de Nossa Senhora em Caravaggio

A aparição de Nossa Senhora de Caravaggio, Itália, ocorrida há mais de 500 anos, é reconhecida pela Igreja, mas pouco conhecida. No dia 26 de maio de 1432, Nossa Senhora apareceu à camponesa Gianneta Varoli, na ocasião com 32 anos. Ela era casada com Francisco Varoli, que muito a maltratava. Pelas 5 horas da tarde, Gianneta colhia pasto perto da cidade para alimentar os animais. Nossa Senhora lhe apareceu belíssima, com um vestido rosa, véu branco, cheia de bondade. Ela disse: "Não tenha medo, minha filha, porque estou aqui realmente. Ajoelhe-se e reze. Agora, faça o que eu quero de você. Ouça com atenção e tenha em mente, porque eu quero que você relate em qualquer lugar que estiver com a boca ou faça os outros dizerem isso.” Nossa Senhora disse com lágrimas nos olhos e as mãos abertas e aflitas: "O Altíssimo Todo-Poderoso, meu Filho, queria destruir a Terra por causa da iniqüidade dos homens, porque eles fazem o que é mal todos os dias e caem em pecado após pecado. Mas durante muitos anos, eu pedi misericórdia ao meu Filho por seus pecados. Por isso, eu quero que você diga a todos e a cada um que devem jejuar a pão e água às sextas-feiras em honra de meu Filho, e que depois, celebrem todas as tardes de sábado em minha devoção. Deve ser dedicada a mim esta metade do dia de sábado como gratidão pelos muitos e grandes favores que receberam de meu Filho através da minha intercessão.” Gianneta disse: "As pessoas não vão acreditar em mim." Nossa Senhora respondeu: "Levante-se. Não tenha medo. Você deve relatar o que eu pedi. Vou confirmar as suas palavras com sinais tão grandes que ninguém vai duvidar que você tenha falado a verdade." Nossa Senhora abençoou-a e desapareceu. Gianneta beijou o chão onde Nossa Senhora pisou e dali surgiu uma fonte de água que existe até hoje e que curou muitos doentes. Gianneta divulgou a mensagem para todo o povo e muitos se converteram.

Fotos de Santos Católicos

Muitos Santos recentes dos anos 1800 e 1900 foram fotografados durante suas vidas. Clique para ver suas fotos e seus belos semblantes:

Santa Bernadette Soubirous 
Santa Catarina Volpecielli 
Santa Catarina Labouré 
Santa Cândida Maria
Santa Catarina Drexel 
Santa Clelia Barbieri 
Santa Edith Stein 
Santa Emilia Rodat 
Santa Faustina 
Santa Francisca Xavier Cabrini 
Santa Gemma Galgani 
Santa Josefina Bakhita
Santa Maria Bernarda Bütler 
Santa Maria Bertilla 
Santa Maria Eugenia de Jesus 
Santa Maria MacKillop 
Santa Paula Frassinetti 
Santa Paulina 
Santa Rafka 
Santa Rosa Duchesne 
Santa Tereza dos Andes 
Santa Terezinha do Menino Jesus 
Santa Vicenta Vicuña 

Santo Alberto Chmielowski
Santo André Bessete  
Santo Aníbal de Francia
Santo Arnaldo Janssen 
Santo Antônio Maria Claret 
Santo Ezequiel Moreno
São Caetano Catanoso 
São Carlos de Mount Argus 
São Charbel Makhlouf 
São Damião de Molokai 
São Felipe Smaldone 
São Giuseppe Moscati 
São Hermano Miguel 
São Jenaro Sánchez Delgadillo 
San João Vennard 
São João Bosco 
São João Neumann 
São João Venard 
São José Bilczewski 
São José Freinademetz 
São José Isabel
São Josemaría Escrivã 
São Leopoldo Mandic 
São Luis Bátiz Sainz 
São Luis Orione 
São Mateo Correa Magalhães 
São Maximiliano Kolbe 
São Pedro Julian Eymard 
São Pio de Pietrelcina 
São Pio X 
São Rafael Arnáiz Baron 
São Rafael Guizar 
São Rafael Kalinowski 
São Ricardo Pampuri 
São Toribio Romo