São Maximiliano Kolbe (1894-1941) ficou conhecido por dar sua vida para salvar um pai de família no campo de concentração nazista. Mas ele deu muitos outros exemplos. Suportou com muita paciência os sintomas da tuberculose que possuía. Era sacerdote de ótimos conselhos, humildade, ternura e oração. E após ter pregado as palavras de Jesus sobre amar os inimigos, chegou a sua vez de praticar isso de maneira heróica quando foi preso no campo de concentração nazista. Ele foi uma padre tão caridoso, mas Deus permitiu que fosse parar justamente num campo de concentração que mais parecia um inferno. Os prisioneiros apanhavam dos guardas. Eram xingados, dormiam pouco, bebiam água suja, pouca comida, trabalhavam pesado e de graça, dormiam em péssimas camas e quartos. São Maximiliano apanhou várias vezes dos guardas, mas todos viram sempre perdão e amor em seu semblante enquanto apanhava. Nunca sentia ódio nem raiva deles. São Maximiliano sofria todas as dores e cansaços do lugar com paciência e coragem. Tinha o mesmo amor pelos guardas carrascos do que por seus amigos e convidava os outros prisioneiros a fazerem o mesmo. Seu semblante cheio de amor e perdão impressionava até os guardas carrascos dali. Muitas pessoas ficam tristes por receberem injustiças, terem pessoas más em seu caminho e pararem em situações dolorosas. Mas Deus permite isso até com os Santos. São Maximiliano foi uma luz e consolo naquele lugar de inferno para ajudar os que estavam ali no meio de tanta dor. Quando ele ia receber a injeção letal, os guardas pediram que olhasse para o lado, pois Maximiliano tinha um semblante tão cheio de paz e amor e disseram nunca ter visto alguém assim.