segunda-feira, 30 de março de 2020

Reflexão sobre a família hoje

Vicka disse sobre as famílias: 

“Em várias ocasiões, Nossa Senhora demonstrou sua preocupação pelos jovens e famílias, mas talvez ainda mais pelos jovens. Penso que quando um jovem perece em tudo, na fé, esperança e confiança, isso também depende de sua família. Se nós, como Nossa Senhora recomenda, orassemos juntos em nossa família, certamente não haveria esses problemas. Certamente, não podemos esperar que eles rezem o dia inteiro, mas pelo menos dez minutos, quinze minutos. O importante é orar um pouco juntos. Hoje, cada um segue seu próprio caminho. Os pais trabalham e não têm tempo para os filhos. Os filhos, por sua vez, saem de casa e retornam tarde. Assim, ninguém tem mais tempo para o outro e assim, os jovens se perdem. Se, por outro lado, a família está unida e há momentos para ficarem juntos, esses problemas não existem, ou, quando chegam, podem ser resolvidos rapidamente, porque nos ajudamos a ver os erros. Hoje, infelizmente, as famílias são quase todas iguais. Uma criança chega em casa e não cumprimenta seus pais. Dizem que não têm tempo ou que estão com pressa ou que existem muitas outras coisas mais importantes. Assim, dia após dia, ano após ano, as famílias se perdem e os filhos se afastam de Deus. Nossa Senhora diz que somente com as palavras não mudaremos nada. Somente com a nossa vida, com o nosso exemplo e com a oração podemos tocar o coração desses jovens. Quando tentamos obrigá-los, corremos o risco de afastá-los ainda mais, porque eles não estão prontos para aceitar nossas palavras. Primeiro, devemos preparar seus corações e libertar nossos corações também. E quando eles nos fazem perguntas, devemos estar prontos para responder. Mas enquanto eles ficam fechados e nada nos peçam, nossas palavras voarão no ar, porque elas não encontram lugar neles. Vamos tomar o domingo como exemplo. É claro que você não pode orar o dia inteiro, mas infelizmente acontece que nas famílias as ocupações, amigos e os lazeres são mais importantes que Jesus, e elas não vão à Santa Missa. Aqui vemos imediatamente que a família não coloca Deus em primeiro lugar. Nossa Senhora diz que devemos mudar radicalmente e colocar Deus em primeiro lugar em nossas vidas. Então todo o resto virá. Se não colocarmos Deus em primeiro lugar, não podemos seguir em frente, mas pelo contrário, iremos cada vez pior. Nesse sentido, cada um de nós sabe o que precisa mudar, sem que eu diga. Fica claro que devem mudar os dois, os pais e os filhos, colocando Deus em primeiro lugar. Em uma família, porém, deve ficar claro quem tem mais responsabilidade. Eu, por exemplo, não posso dizer que estou na frente de todos da minha família. Não, eu estou no último lugar ou no meio, se eu olhar para a idade. Em uma família, os pais são os mais importantes e, portanto, devemos ser mais obedientes, mais disponíveis, mais simples e estar prontos para fazer os trabalhos mais humildes. Hoje chegamos a um ponto em que os pais estão prontos para fazer qualquer coisa por seus filhos. Todas as coisas materiais, que são as menos importantes, ocuparam o primeiro lugar. Até um garoto de sete ou oito anos exige a patinete e quer ir aqui ou ali. Ele não pergunta quais são as possibilidades dos pais. Quando ele quer algo, exige-o a todo custo, mesmo que saiba que os pais não podem lhe dar o luxo disso. Ele briga com seu pai, com sua mãe e com toda a sua família. Criamos desacordos, os pais são forçados, também fazem dívidas. Mas essas situações sempre terminam mal. Hoje, por exemplo, conversamos muito sobre amor, mas o amor acabou em último lugar. Isto também é verdade para casamentos. Quando um menino e uma menina estão noivos, você sabe como eles devem se comportar. Em vez disso, como se não fosse problema, eles dizem aos pais: 'Saio com meu namorado, vou aonde quero, faço o que quero.’ Então, muitas vezes, antes do casamento, eles já tentaram de tudo e terminaram tudo. É normal para aqueles que o fazem não sentirem alegria em seus corações, porque não colocaram suas vidas como um presente. Eles queriam exigir tudo da vida e encaravam-na como uma vítimas.”

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