quinta-feira, 30 de abril de 2020

Vida de Santa Maria Goretti

Nascimento: A vida de Santa Maria Goretti vista de uma forma detalhada trás muitas lições para todos nós e não apenas o martírio pela castidade como muitos pensam. Foi uma menina de muitas virtudes e da santidade nas pequenas coisas e em cada ato de seu dia. Maria Goretti nasceu em Corinaldo, na Itália, no dia 16 de outubro de 1890. Seus familiares e todos os que conviveram com ela a chamavam de “Mariazinha” ou “Marietta” em italiano. Era filha de Luís Goretti e Assunta Goretti, casal muito pobre de trabalhadores rurais, mas de muita fé e oração. Eles tiveram 6 filhos: Ângelo, Maria Goretti, Mariano, Alexandre, Ercília e Tereza. Devido às dificuldades, mudaram várias vezes de lugar. Em 1899, foram para uma fazenda do conde Mazzoleni, onde já vivia a família Serenelli. Era uma terra pantanosa cheia de cobras e mosquitos que transmitiam a malária. Nessa região quente e pobre não havia escola. 
Morte do pai: Um ano depois, em 1900, Luis Goretti faleceu de tifo e malária. Assunta, aos 39 anos, ficou sozinha com as crianças. Foi um duro golpe para a família. Tiveram que ir morar com os Serenelli. Moravam apenas com o senhor Serenelli, viúvo, estava entregue ao alcoolismo e com seu filho Alexandre, de 18 anos, afastado da fé e entregue a sensualidade. Alexandre conta: "Na minha juventude escolhi o caminho do mal que me levou à ruína. Via, através da imprensa, os espetáculos e os maus exemplos que a maioria dos jovens seguem nesse mau caminho, sem refletir. E eu fiz o mesmo sem me preocupar com nada.” Nessa ocasião, a pequena Maria Goretti tinha apenas 10 anos de idade e disse à mãe: “Mamãe, não fique preocupada. Deus vai nos ajudar. Sobreviveremos, a senhora vai ver. A senhora vai trabalhar na roça e eu fico tomando conta da casa e das crianças. Vou fazer tudo o que vocês me disserem. Vou aprender a fazer tudo bem.” Maria Goretti passou a cuidar de todos os serviços da casa e dos irmãos que tinham 7, 5, 2 anos e Tereza de apenas 6 meses enquanto a mãe trabalhava na roça. 
Menina caridosa e trabalhadeira: A mãe mostra como a filha era trabalhadeira: “Maria Goretti se levantava comigo bem cedo e vestia-se rezando as orações da manhã. Depois preparava o café. Em seguida, descia para buscar água na fonte. Andava para cima e para baixo com os irmãozinhos. Ela limpava os quartos, a cozinhava, punha a mesa, tirava a mesa, lavava a louça, varria o quintal, cuidava da horta e do galinheiro, lavava roupa no rio, esfregava o chão, subia as escadas dezenas de vezes, levava água e comida para os trabalhadores, ia à Nettuno ou a Conca para vender ovos e pombos. Era sempre ela que ia fazer compras. Quando saía, ela não via a hora de voltar para casa. Ia correndo e voltava correndo. E fazia isso muito bem. Também cozinhava. E cozinhava bem. À noite, antes de dormir, ficávamos remendando roupas e ela me contava todas as pequenas coisas que tinha acontecido durante o dia. Falava dos irmãos e de tudo. Depois, acertávamos as coisas para o dia seguinte. Ficava do meu lado, junto da lamparina de óleo, remendando casacos, calças, camisas ou outras peças de roupa. Quando terminávamos, íamos para o quarto dos meninos para ver se estavam dormindo e ajeitávamos suas cobertas. Mariazinha, cansadíssima, caía morta de sono. Ela adormecia fazendo as orações da noite.” Um dia, os Serenelli reclamaram da comida. Ela respondeu humildemente: “Fiquem tranqüilos. Da próxima vez, vou fazer melhor.” 
Vida de oração e Terço: Tão pequena ainda, Maria Goretti já mostrava sinais de grande santidade. A mãe disse: “Ela era corajosa e procurava me animar diante das angústias da vida. Ela tinha um coração generoso para comigo e os irmãozinhos. Nas refeições, ela sempre servia primeiro os outros. Sempre se servia por último. Não comia nada sem antes ter feito o meu prato e dos irmãos. Era muito devota de Nossa Senhora. Tínhamos um quadro de Nossa Senhora com o Menino Jesus que sempre levávamos nas várias mudanças de casa. Ela enfeitava este quadro com flores do campo e fazia os irmãozinhos rezarem diante dele. Todas as noites, rezava o Terço com a família. Nos últimos tempos, o Terço havia se tornado indispensável para ela e o trazia sempre enrolado no braço ou no bolso. Ia com prazer ao Santuário de Nossa Senhora das Graças em Nettuno, embora tivesse que enfrentar 4 horas de caminhada. Todas as noites, ela rezava um Terço a mais em sufrágio da alma de seu pai. Toda vez que ia a Conca, parava perto da porta do cemitério para rezar junto ao túmulo do pai.” 
Menina obediente: Maria Goretti era uma filha muito obediente. Ela nunca desobedeceu à sua mãe. Ela nunca disse um ‘não’. E quando sua mãe achava que ela tivesse pegado pouca comida, dizia: ‘Mamãe, come a senhora, pois precisa trabalhar. Eu sou mais nova.’ E dizia com freqüência: “Coragem, mãe. A Providência nos ajudará.” Sua mãe tinha muito medo de cobras ao andar pelas matas. Mas ela dizia: “Deixe eu ir na frente. Eu não tenho medo.” E com um pedaço de pau, as afugentava ou matava. Ajuda aos irmãos: Maria Goretti sempre andava com os irmãozinhos. Brincava com eles, mas também os repreendia. Ensinava-lhes tudo o que ela sabia sobre o Catecismo. Quando ela brincava, tudo ia em paz. Mas assim que se afastava para os afazes da casa, as brigas começavam.  
Pureza e castidade: Alexandre conta: “Ela fugia da companhia das moças que moravam perto, pois a conduta delas não era séria.” Um dia, ela ouviu uma moça conversando de maneira indecente sobre um rapaz. Ela disse à mãe: “Se a senhora tivesse escutado o que aquela moça disse... Se eu tivesse que falar como ela, preferiria morrer.”  
Vontade de comungar: Aos 10 anos, Maria Goretti começou a pedir insistentemente para a mãe: “Quando é que vou fazer a Primeira Comunhão? Não vejo a hora.” Naquela época, somente as crianças acima de 12 anos podiam fazer a Primeira Comunhão. A mãe lhe disse que tinham muita coisa para fazer e moravam muito longe da igreja. Mas a menina respondeu: “Deus providenciará, mãe. Eu lhe prometo terminar todos os afazeres de casa e no tempo livre, gostaria de ir a Conca aprender o Catecismo com dona Elvira. Há também o Pe. Alfredo que vem de Cisterna até aqui. Ele também poderá me ensinar junto com outras crianças.” E a mãe respondeu: “Você não percebe que não sabe ler? Além disso, não temos dinheiro para fazer um vestido, nem comprar sapatos e o véu!” Quando a mãe lhe apresentou outras dificuldades, disse: “Querida mãe, desse jeito eu não vou fazer a Primeira Comunhão nunca!” Devido à insistência, sua mãe a submeteu a um exame com o pároco de Nettuno que disse: “Entregue sua filha a Nossa Senhora. Coloque-a sob seu Manto e não tenha medo.” E as testemunhas confirmam: “Maria Goretti foi ao Catecismo nos domingos durante 11 meses e ia à casa de dona Elvira, a roupeira do conde, todas as vezes que estivesse livre, mesmo que fosse por meia hora. Foi quase todos os dias a Conca para aprender o Catecismo.” Ou seja, andou 2 quilômetros quase todos os dias para aprender mais sobre a fé! Estava com apenas 11 anos e a mãe lembra: “Mais de uma vez me pediu para eu falar sobre as coisas da fé. Mesmo sem saber ler, aprendeu de cor a Ave Maria, o Pai nosso e outras orações que eu tinha ensinado, principalmente o Terço que lhe parecia indispensável, como o ar que respirava. 
Santidade no dia-a-dia: Sua mãe disse: “Muitas vezes, antes de dormir, eu ficava contemplando essa minha filha e rezava por ela. E antes de apagar a luz, a abençoava. Como poderia imaginar um anjo melhor do que Mariazinha? Ela não era vaidosa, não ambicionava vestidinhos novos ou diferentes. Aceitava prontamente tudo quanto eu lhe dava. Zelava sempre para que os irmãozinhos estivessem decentemente vestidos e ela própria tinha o maior recato com sua pessoa. Tinha horror ao palavreado grosseiro, tanto assim era que sua boca jamais proferiu uma só palavra menos correta. Da mesma forma, detestava qualquer comentário desonesto. De sua parte, guardava a risca a exortação do padre na véspera da Primeira Comunhão: toma cuidado com a língua, porque ela é a primeira a tocar no Corpo de Nosso Senhor." Com tanta dificuldade e sofrimento, Assunta às vezes ficava nervosa e descontava na filha: “Se às vezes eu a recriminei, foi porque me sentia nervosa. E exagerava mesmo, sem que ela tivesse culpa. Até hoje me recrimino por isso. E ela aceitava com calma a reprimenda sem merecer e continuava seus afazeres sem ficar amuada.”  
Primeira Comunhão com devoção: Finalmente, chegou o dia 16 de julho de 1901, dia da Primeira Comunhão de Maria Goretti. Ela disse ao seu irmão Ângelo: “Jesus não olha os sapatos, se são novos ou não. Ele olha o coração.” A mãe pobre conta como a vestiu: “Tomei emprestado o véu da senhora Albertini. O resto da roupa foi feito por mim. Enfeitei-a com meu colar e meus brincos, procurando furar-lhes as orelhas. Uma senhora lhe deu sapatos de presente e outra, a vela. Quanto à grinalda, foi feita de flores do campo. Nesse dia, ela não participou das brincadeiras com os irmãozinhos. Antes de sair de casa, pediu perdão a mim e a todos da família Serenelli. Ela ofereceu sua Primeira Comunhão em sufrágio da alma do pai. Na igreja, manteve um comportamento exemplar, sem nem olhar para os lados. Ao voltar para casa, via-se pelo seu rosto e pelo modo de agir de como estava feliz por ter feito a Primeira Comunhão.” E já manifestou o desejo de repetir perguntando à vizinha: “Tereza, quando é que iremos de novo?” E disse: “De hoje em diante, serei cada vez melhor.” Alexandre conta: “Daquele momento em diante, eu notei uma melhora muito grande em Maria Goretti. Nessa ocasião, ela se tornou mais devota e obediente, fruto de sua Primeira Comunhão. Não é de admirar que a pequena Maria crescesse assim tão boa, já que seus pais lhe davam o exemplo.” A mãe diz que ela passou a ser ainda mais cuidadosa e trabalhadeira: “Nesses últimos tempos, eu encontrava tudo pronto. Ela preparava o almoço, voltava a lavar roupa sem que ninguém a mandasse. E fazia mil outros serviços necessários. Parece-me vê-la ainda, a minha Mariazinha. Pobre menina, pulando com os irmãos e levando flores para o túmulo do pai. Parecia uma borboletinha.” 
Poucas oportunidades para comungar: A piedosa menina teve a felicidade de receber a Eucaristia apenas cinco vezes: a primeira, em 16 de julho de 1901. A segunda pouco depois, em Netuno. A terceira, na Páscoa de 1902. A quarta, na Igreja de Campomorto. E a quinta, na hora da morte. Os motivos de poucas comunhões são vários: na igrejinha de Conca, distante 2 quilômetros de sua casa, a Missa não era celebrada nos meses mais quentes e no outono, por causa da lama causada pelas chuvas e os sacerdotes moravam longe dali, ou seja, ficava meses sem ter Missa. A igreja de Campomorto ficava distante 5 quilômetros e a de Nettuno, 10 quilômetros. Como não tinham condução, iam a pé e tinham que ficar fora de casa quase o dia inteiro. E naquela época, era obrigatório se confessar com o sacerdote antes de comungar. E o sacerdote de Conca, sendo ainda jovem, não tinha licença para ouvir Confissões de mulheres. Além disso, todos tinham que comungar em jejum, segundo normas da época. E ficava difícil para uma mãe deixar uma pequena menina caminhar 2 ou 5 quilômetros em jejum. Elas foram à Missa mais vezes, mas não comungaram em todas por causa desses vários motivos. Mas Maria Goretti conseguiu ser Santa tendo comungado apenas 5 vezes, ao contrário de outros que comungam muito! Assunta nos fala: “Quando eu ia, a levava comigo. E posso dizer que ela se confessava de boa vontade e com devoção. Era sempre a primeira a entrar na igreja e a última a sair. Depois da Confissão, procurava melhorar sua vida. À medida que ia crescendo, ia ficando sempre melhor.” Aos que a julgavam santa, disse: “Sabe-se lá qual de nós chegará no Paraíso primeiro.”  
Tentações de Alexandre: Um dia, Alexandre foi até a jovem propondo-lhe coisas indecentes e impuras: “Ela reagiu prontamente à minha proposta, sem nem mesmo entender o mal para a qual eu estava convidando. Nos dias seguintes, ela procurava não ficar sozinha comigo. Notei bem isso.” E ameaçou à menina: “Se você contar à sua mãe, eu te mato.” Maria Goretti silenciou por vergonha. 
Martírio e perdão ao assassino: Alexandre Serenelli conta: “Quando tinha 18 anos, cometi um crime que hoje fico horrorizado só em recordar.” Ele comprou um punhal de 34 centímetros de comprimento, com uma ponta agudíssima, de três milímetros e guardou em seu quarto. No dia anterior ao martírio, Maria Goretti disse à vizinha: “Tereza, amanhã você me acompanha para ir à Missa? Não vejo a hora de comungar.” Na tarde do dia 5 de julho de 1902, a mãe de Maria Goretti e o pai de Alexandre partiram para os trabalhos do campo. Maria Goretti ficou sozinha em casa com apenas a irmãzinha de alguns meses. Alexandre voltou e pediu para ela costurar uma camisa. Ela se prontificou bondosamente em ajudá-lo. Alexandre tentou seduzi-la mais uma vez. Mas como Maria Goretti não cedeu, Alexandre a tomou violentamente pelos braços, tapou sua boca, arrastou-a para dentro e fechou a porta com um pontapé. Nisso começou a luta. A menina dizia: “Não, não! Deus não quer isso! É pecado! Você vai para o inferno!” Alexandre disse que ela parecia uma leoa, cheia de força e resistência. E furioso, Alexandre lhe deu 14 facadas em todo o corpo da menina que caiu no chão dizendo: “Jesus, Jesus, estou morrendo... Mamãe, mamãe...” Nesse momento chegaram sua mãe, a vizinha Tereza e o pai de Alexandre. “Minha filha, o que aconteceu?” A menina respondeu: “Foi o Alexandre. Ele queria que eu fizesse um pecado feio e eu não quis.” A mãe a perguntou: “Por que não contou à sua mãe?” Ela disse: “Mãe querida, eu tinha vergonha e não sabia como dizer isso. E ele disse que me mataria se eu contasse para a senhora. E não adiantou, pois me matou do mesmo jeito.” Levaram a menina para o hospital de Nettuno, onde ela ainda sobreviveu por mais 24 horas, 24 longas horas de terríveis dores e sofrimentos, 24 horas de longo martírio! Os médicos fizeram de tudo para salvá-la. Maria Goretti sofreu duas horas de terríveis dores durante a laparotomia sem anestesia devido ao seu estado. Eram 14 feridas profundas e 4 contusões. Foram atingidos o coração, os intestinos e os pulmões. O padre Martinho lhe perguntou: “Você deseja inscrita entre as filhas de Maria?” Ela respondeu: “Sim, muito senhor padre!” Ele disse: “Pois bem. Eu mandarei seu nome à Congregação de Roma, e desde já, dou-lhe a medalha de filha de Maria”. A mártir beijou a medalha de Nossa Senhora cheia de alegria. Na manhã seguinte, domingo, 6 de julho de 1902, recebeu a Sagrada Comunhão. A sua mãe perguntou-lhe: “Minha filha, você perdoa o seu assassino?” A menina respondeu: “Eu o perdôo por amor a Jesus e o quero comigo no Paraíso. Lá no Céu, rogarei para que se arrependa.” Quando o sacerdote lhe perguntou novamente, ela respondeu: “Eu já o perdoei. Que Deus o perdoe.” Nisso, o padre derramou lágrimas de comoção. E a mãe conta: “Quando vi que minha filha já estava no fim, beijei-a e ela me beijou também. Dei-lhe também para beijar o Crucifixo e a medalha de Nossa Senhora que eu trazia no pescoço.” E Maria Goretti partia para o Céu às 15h45min do dia 6 de julho de 1902, com apenas 12 anos de idade. Seus lábios expressavam um suave sorriso cheio de paz, o sorriso dos vitoriosos que morrem no Senhor. Esta notícia e sua fama de santidade se espalharam por toda a Itália. 
Conversão de Alexandre: A mãe de Maria Goretti, apesar da grande dor, fez essa forte revelação: “Se minha filha tivesse cedido à tentação e ainda estivesse viva, eu sentiria uma dor muito maior do que tê-la visto morrer para permanecer fiel ao Senhor.” Alexandre foi preso no mesmo dia e pegou 30 anos de prisão. Devido à sua boa conduta na cadeia, cumpriu 27 anos. Ele se arrependeu do crime que cometeu. Depois de um tempo, disse: “Sonhei com Maria Goretti. Ela estava num prado de lírios brancos. Elas os colhia e os oferecia para mim.” No processo para a beatificação e canonização, ele aparece entre as primeiras testemunhas. Depois que saiu da cadeia, resolveu entrar num convento para ter uma vida de penitência. Ele foi aceito e dizia que os 27 anos na prisão não conseguiram satisfazer o sangue inocente derramado. A mãe de Maria Goretti sempre o perdoou. De joelhos, ele pediu perdão a ela que disse: “Se Maria Goretti te perdoou e te espera no Céu, eu também te perdôo.” 
Canonização: Com muitos milagres ocorridos com sua intercessão, Santa Maria Goretti foi canonizada em 24 de junho de 1950, na praça de São Pedro pelo papa Pio XII na presença de sua mãe Assunta, dos seus irmãos e de Alexandre Sereneli, o assassino convertido. Depois disso, Assunta morreu aos 88 anos em 1954, em Corinaldo. Alexandre Sereneli morreu em 6 de maio de 1970 no convento dos Capuchinhos de Macerata. Ele escreveu: “Maria Goretti, agora uma Santa, foi o anjo bom que a Providência pôs no meu caminho. Ainda tenho impressas no meu coração as suas palavras de reprovação e de perdão. Ela rezou por mim, intercedeu por mim, seu assassino. Depois, vieram 30 anos de cárcere. Se eu não fosse menor de idade, teria sido condenado a prisão perpétua. Aceitei a sentença que merecia. Expiei com resignação a minha culpa. Maria Goretti foi realmente a minha luz e a minha protetora.” Para Santa Maria Goretti se dedicou a frase de Jesus: “Se o grão de trigo não cai por terra e não morre, é só um grão de trigo. Mas se morre, produz muito fruto.” Publiquemos as maravilhas do Senhor! Santa Maria Goretti, rogai por nós!

domingo, 26 de abril de 2020

Testemunhem Jesus Ressuscitado com as suas vidas

Mensagem de 25 de abril de 2020: “Queridos filhos! Que este tempo seja para vocês uma exortação para a conversão pessoal. Filhinhos, rezem na solidão ao Espírito Santo para se fortificarem na fé e na confiança em Deus, para que sejam dignos testemunhos do amor que Deus lhes dá através da minha presença. Filhinhos, não permitam que as provas lhes endureçam os corações e a oração seja como um deserto. Sejam um reflexo do amor de Deus e testemunhem Jesus Ressuscitado com as suas vidas. Eu estou com vocês e amo todos com meu amor materno. Obrigada por terem atendido ao meu chamado.”

Mensagem de Nossa Senhora em Medjugorje.

terça-feira, 7 de abril de 2020

Marija fala da bênção de Nossa Senhora

Marija, vidente de Medjugorje, disse: 

“Toda vez que recebo Nossa Senhora, quando há muitas pessoas presentes nas aparições, Nossa Senhora nos abençoa e pede, realmente de todos nós, que estejamos mais perto dela e sejamos seus instrumentos. Quanto mais pessoas estão com ela, mais seu plano é cumprido. Sempre devemos estar abertos para as graças que Nossa Senhora deseja nos dar. Nossa Senhora disse: ‘Rezem por minhas intenções. Quando vocês rezam por minhas intenções poderei ajudá-los.’ Então, nossos corações, nossas mentes estão abertas para a bênção de Nossa Senhora, da presença de Nossa Senhora, e assim você se torna mais aberto a receber graça de Nossa Senhora e sua alma é atingida. Todas as vezes que, no momento da aparição, nós videntes esquecemos tudo e depois nos tornamos conscientes apenas da presença de Nossa Senhora e as coisas mais belas estão em nossos corações. Mas, em nossa mente lembramos também das pessoas que estão presentes e de uma maneira especial, das que estão fisicamente doentes e as que estão espiritualmente doentes. Nossa Senhora nos abençoa e acho que a coisa mais linda é essa bênção de Nossa Senhora que é para todos.”

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Milagre eucarístico de Bolsena e Orvieto

O milagre eucarístico de Bolsena, Itália, é também chamado de milagre de Orvieto ou com os nomes das duas cidades porque as relíquias foram levadas a Orvieto para o Papa venerá-las. No ano de 1263, o Padre Pedro de Praga duvidava sobre a presença de Cristo na Eucaristia e realizou uma peregrinação a Roma para rogar sobre o túmulo de São Pedro uma graça de fé. Após voltar a Bolsena, enquanto celebrava a Santa Missa na igreja de Santa Cristina, na hora da Consagração, a Hóstia sangrou. As gotas de Sangue caíram no corporal e também no chão de mármore da igreja. O Papa Urbano IV estava muito perto na cidade de Orvieto e mandou que o corporal fosse levado até ele. O corporal foi levado até o papa em procissão pelas ruas que foram enfeitadas pelo povo com flores, velas e enfeites. Ao se aproximar do sagrado corporal com as gotas de Sangue na rua, o papa se ajoelhou e disse: “Corpo do Senhor.” Foi por causa desse milagre, que o Papa ordenou que a Solenidade de Corpus Christi fosse celebrada em toda a Igreja na quinta-feira depois do domingo da Santíssima Trindade de cada ano. O Papa Urbano IV encomendou a Santo Tomás de Aquino a preparação de um ofício litúrgico para a festa e a composição de hinos, que são entoados até o dia de hoje. São João Paulo II, durante sua visita à Catedral de Orvieto em 1990, assinalou que “Jesus se converteu em nosso alimento espiritual para proclamar a soberana dignidade do homem, para reivindicar seus direitos e suas justas exigências, para transmitir-lhes o segredo da vitória definitiva sobre o mal e a comunhão eterna com Deus.” São Tomás de Aquino compôs o seguinte canto após este milagre e é cantado até hoje:

1. Deus de amor, nós te adoramos neste Sacramento, 
Corpo e Sangue que fizeste nosso alimento. 
És o Deus escondido, vivo e vencedor. 
A teus pés depositamos todo nosso amor. 

2. Meus pecados redimiste sob a tua Cruz, 
com teu Corpo e com teu Sangue, ó Senhor Jesus! 
Sobre os nossos altares, Vítima sem par, 
Teu divino sacrifício queres renovar! 

3. No Calvário se escondia tua Divindade. 
Mas aqui também se esconde tua Humanidade. 
Creio em ambas e peço, como o bom ladrão, 
no teu reino, eternamente, tua salvação! 

4. Creio em ti Ressuscitado mais que São Tomé. 
Mas aumenta na minha alma o poder da fé. 
Guarda a minha esperança, cresce o meu amor. 
Creio em Ti Ressuscitado, meu Deus e Senhor! 

5. Ó Jesus, que nesta vida pela fé eu vejo, 
Realiza, eu te suplico, este meu desejo. 
Ver-te, enfim, face a face, meu divino amigo. 
Lá no Céu, eternamente, ser feliz contigo!

domingo, 5 de abril de 2020

Oração de Comunhão Espiritual do Papa Francisco

Essa oração foi feita por um santo sacerdote e recomendada pelo Papa Francisco neste ano de 2020, onde estamos em quarentena e podendo apenas assistir Missas pela televisão, rádio ou internet. Ao assisti-las podemos fazer a Comunhão Espiritual que é de grande valor para nossas almas.

"Aos vossos pés, oh meu Jesus, me prostro e vos ofereço o arrependimento do meu coração contrito que mergulha no vosso Coração e na vossa santa presença. Eu vos adoro no Sacramento do vosso amor e desejo receber-vos na pobre morada que meu coração vos oferece. À espera da felicidade da Comunhão Sacramental, quero possuir-vos em espírito. Vinde a mim, oh meu Jesus, para que eu venha a Vós. Que o vosso amor possa inflamar todo o meu ser, para a vida e para a morte. Creio em Vós. Espero em vós. Eu vos amo. Amém.”

sábado, 4 de abril de 2020

Fortes palavras de Padre Jozo Zovko sobre as famílias

Padre Jozo Zovko disse essas fortes palavras sobre as famílias em crises: 

“Infelizmente nós, sacerdotes, nem sempre somos obedientes aos nossos professores. E de uma maneira particular vemos quando alguns divorciados ou não praticantes, não convertidos, buscam o Sacramento. Como pode um padre dizer: ‘Você pode cancelar seu casamento, você não pode mais viver assim?’ Eu estou falando sobre esta situação porque é um problema muito comum, mas não aqui. Sou padre há 20 anos e só uma vez tive essa situação. Conhecemos apenas alguns casos, apenas nas grandes cidades e apenas nas gerações ateístas. Não há divórcio na minha paróquia. Quando alguém se casa em nosso país, os cônjuges compram uma Cruz e antes de começar o casamento, essa Cruz é abençoada. Durante a cerimônia, os cônjuges colocam a mão direita na Cruz que está na mão do sacerdote e fazem os votos. Então, eles beijam a Cruz e quando voltam para casa os cônjuges arrumam a Cruz em uma parede da casa e todos os dias começam e todas as noites o dia terminam com a oração. Aqui, não há portas trancadas: você pode entrar nas casas a qualquer hora e muitas vezes eu encontrei uma mãe ou um pai ajoelhado, em lágrimas, com a Cruz na mão rezando pelas dificuldades da vida. Eles sabem que é possível resolvê-los orando diante da Cruz. E todos sabem falar e rezar com Jesus, todos têm problemas como todas as famílias deste mundo, mas sabem onde se pode encontrar ajuda: rezando diante de Jesus, o Deus que fez a família como seu sacramento, como sinal de sua presença no mundo. Como a família pode ficar sem ele? E se a família está quebrada, destruída, como pode mostrar a presença divina? E como pode uma família destruída dizer: ‘Eu sou uma família cristã, Jesus vive em mim?’ Não é possível! Quem é o primeiro da sua família? O Senhor ou um ídolo? Você deve ver. Quantas horas vocês estão com a sua família fazendo um discurso de oração? Quantas horas vocês lêem a Bíblia juntos? Quantas horas vocês estão na frente da TV? Quantas vezes vocês fogem de sua família e dizem: estou bem?’ Não é normal que vocês entendam. Isto não é vida cristã. Não pode haver alegria nem paz quando estão arruinados. Ninguém mora em uma casa que foi arruinada pelo terremoto: você fica com medo. Muitas famílias estão destruídas em seu país. Verdadeiramente, vocês mais do que outras nações, destruíram a família. Muitas sim, mas vocês foram mais. Vocês perderam os hábitos cristãos. Natal e outras festas são folclóricas... Muitas de suas famílias são divorciadas. Vocês venderam a fé, casamento, família. Entendem? Você roubou muito dos pagãos. Muitos de vocês não vão mais à igreja. Eles não sentem a necessidade de se casar como cristãos, de orar juntos, de ler a Bíblia como uma Palavra do Senhor. Não. Este não foi o caso para os cristãos da Alemanha, Bélgica e Europa Oriental. Não, não! Estamos sempre em guerra pela fé, sempre lutando. Por exemplo, duas semanas atrás, meu professor deixou a escola e não trabalhava mais. Eles disseram a ele: ‘Você não pode ir à igreja.’ Ele respondeu: ‘Eu preciso, eu quero.’ E ele deixou o emprego. Isso é martírio! Esta é uma escolha: eu posso vender a fé por pouco dinheiro ou eu não posso educar meus filhos assim. Agora ele tem que alimentar a família e quatro filhos e nós como cristãos estamos unidos em oração por ele.”

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Usar escapulários ou medalha ou crucifixo

Nossa Senhora pede que usemos um escapulário ou medalha ou crucifixo. Ela pediu isso em Medjugorje e também em Divinópolis na mensagem de 30/1/2002: 

“Usem um Escapulário, ou uma Medalha, ou um Crucifixo. Meus filhos, eles são sinais de salvação para vocês. Eu peço que os usem com devoção e amor. Muitas graças receberão, muitas bênçãos e proteções contínuas virão dos Escapulários, das Medalhas, dos Crucifixos. Assim, eu estarei mais perto de vocês e cada vez mais os conduzirei e os aproximarei do Santo Deus. Eu estou sempre com vocês quando me invocam nas dificuldades da vida. Algumas coisas desse mundo não são boas para vocês. Não caiam nas tentações porque elas arruinarão a vida de vocês. Fujam delas. Fujam das impurezas. Renunciem às tentações mundanas. Por amor a vocês mesmos, cuidem de suas almas para que elas não cheguem a cair no abismo eterno.”

Uma vida mais amável e admirável

No dia 21/1/2002, Nossa Senhora deu a seguinte mensagem em Divinópolis, MG:

“Rezem o Rosário, meus filhos. Insistentemente lhes peço. Digo isso a todos. Confiem em mim. Peguem nas minhas Mãos, nas Mãos de Deus e vão. Vamos caminhar juntos na estrada da salvação, na estrada da paz e do amor, nos caminhos de Deus e seu amor infinito por cada um. Ele os chama e sempre os chamará a se voltarem para Ele. E cada dia, cada instante, cada gesto, cada palavra e cada ato eu desejo que sejam um louvor, um agradecimento e uma honra para Ele. Filhos meus, a vida de vocês não pode ser ora aqui, ora lá no pecado. Eu sei que vocês são fracos e a fraqueza humana está reinando no mundo cada vez mais. Mas é preciso que vocês se esforcem e lutem por uma vida mais digna, mais santa, mais amável, mais admirável. E eu, que sou a Mãe do Bom Conselho, digo e chamo todos para santidade de vida agora, já. Então rezem, filhinhos, rezem muito e compreenderão porque eu estou há tanto tempo aparecendo no mundo entre todos os meus filhinhos sem exceção. Sou a Mãe dos meus fiéis. Amo-os, não se esqueçam disso. Eu gostaria que todos me vissem nas aparições. Mas na eternidade, sim, todos poderão me ver e comigo serão felizes junto a Deus no seu amor para sempre. Fiquem em paz.”

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Milagre eucarístico de Ferrara

No dia 28 de Março de 1171, Domingo de Páscoa, em Ferrara, Itália, o Padre Pietro da Verona celebrava a Missa com o outros três sacerdotes. No momento de partir a Hóstia Consagrada soltou-se dela uma grande quantidade de Sangue, espirrando gotas para todos os lados e que mancharam abóbada que ficava em cima do Altar. As pessoas presentes na Missas e os padres ficaram muito impressionados. A Hóstia se tornou vermelha e muitos viram o Menino Jesus nela. Muitas pessoas deram testemunhos documentados do milagre e isso prova sua autenticidade. As manchas de Sangue são visíveis ainda hoje e a igreja se tornou local de peregrinação.